Economia

TRÊS LAGOAS

Petrobras aprova retomada da UFN3, com investimento de R$ 3,5 bilhões

Conselho de administração deu aval para a continuidade de obras da unidade de fertilizantes localizada em Três Lagoas, com previsão de início da operação para 2028

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O Conselho de Administração da Petrobras aprovou a continuidade da implantação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN3), localizada em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. O investimento estimado para conclusão da UFN3 é cerca de R$ 3,5 bilhões e a previsão de início de operação é 2028.

Na semana passada, o governador Eduardo Riedel (PSDB) e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, estiveram na sede da Petrobras para definir os próximos passos da ativação da fábrica de fertilizantes

Segundo a petrolífera, a decisão da continuidade foi fundamentada em uma reavaliação do projeto que, à luz das premissas do Plano Estratégico 2024-2028 (PE 2024-2028), teve sua atratividade econômica confirmada para essa fase.

Com a decisão, o projeto passa a integrar a carteira em implantação do Plano Estratégico vigente e a Petrobras dará início aos processos de contratação para retomada das obras.

A Unidade estava hibernada desde 2015 e o processo de reavaliação do projeto começou ano passado, em função da aprovação do retorno da companhia ao segmento de fertilizantes.

"A autorização final ainda será submetida à aprovação pelas autoridades competentes da Petrobras, o que permitirá a assinatura dos contratos para retomada das obras", ponderou a empresa.

Quando concluída, a UFN3 deve reduzir em 15% a dependência brasileira dos nitrogenados, contribuindo para a autonomia nacional no setor de fertilizantes.

A obra da UNF3 foi paralisada no fim de 2014, com cerca de 80% da construção realizada.

A fábrica de fertilizantes foi projetada para consumir diariamente 2,3 milhões de metros cúbicos de gás natural, fazendo a separação e os transformando em 3.600 toneladas de ureia e outras 2.200 toneladas de amônia por dia.

Histórico

A construção da UFN3 teve início em 2011, mas as obras foram interrompidas em 2014, por conta de envolvimentos de integrantes do consórcio em casos de corrupção. Naquele ponto, a construção estava cerca de 80% concluída. 

O processo para vender a fábrica de fertilizantes começou em 2018, que incluiu também a Araucária Nitrogenados (Ansa), localizada em Curitiba (PR). A venda conjunta tornou a concretização do negócio inviável.

Em 2019, a gigante russa de fertilizantes Acron chegou a um acordo para adquirir a unidade, mas a crise na Bolívia impediu a finalização do negócio. 

Já em fevereiro de 2020, a Petrobras lançou uma nova oportunidade de venda. No entanto, as negociações foram retomadas somente no início de 2022, com o mesmo grupo russo.

Em 28 de abril de 2022, a Petrobras anunciou que a venda da fábrica para o grupo Acron não havia sido concluída. Ainda em 2022, a Petrobras relançou a oferta de venda da fábrica ao mercado. 

Finalmente, em 24 de janeiro de 2023, a estatal declarou o encerramento do processo de comercialização da unidade, gerando expectativas para o reinício das obras. A fábrica de Três Lagoas deve receber aporte de, pelo menos, R$ 5 bilhões (US$ 1 bilhão) para sua conclusão.

* Com Estadão Conteúdo

Economia

Dólar em alta e Bolsa em baixa: Contas Públicas e EUA em foco; vale dispara

Preocupações com fiscal voltaram a afetar ativos brasileiros, enquanto cena corporativa foi marcada pelo início da temporada de balanços

25/10/2024 20h00

Foto: Arquivo / Agência Brasil

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O dólar fechou em alta firme de 0,76% nesta sexta-feira (25), cotado a R$ 5,705, com a retomada de preocupações de investidores com a cena fiscal brasileira e em meio a pressões vindas dos Estados Unidos.

Já a Bolsa, que passou o pregão oscilando entre os sinais, teve queda de 0,13%, aos 129.893 pontos. O destaque do dia foi a disparada de 3,60% da Vale, que deu o pontapé inicial na temporada de balanços corporativos do último trimestre com lucro líquido de US$ 2,41 bilhões.

Em dia de agenda esvaziada, o mercado se voltou aos riscos sobre as contas públicas do país.

Os agentes financeiros seguem receosos quanto às promessas do governo federal de cumprimento do arcabouço fiscal e de controle da dívida pública, mesmo após falas de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Roberto Campos Neto, presidente do BC (Banco Central), gerarem alívio na véspera.

Em evento do G20, Haddad afirmou que não irá reformular o regramento fiscal, mas, se houver "necessidade de reforçar parâmetros para que ele se sustente, esse é o caminho que trilharemos".

Já Campos Neto acenou ao pacote de medidas anunciado pela ala econômica do governo na semana passada. Os planos são de corte de gastos, mas só serão detalhados após o segundo turno das eleições municipais no próximo domingo (27).

"Sobre os prêmios de risco, vimos uma alta nas taxas de longo prazo e nas implícitas. Acreditamos que haverá anúncios de medidas para endereçar, ao menos de modo parcial, a reação dos mercados e a situação fiscal", disse o presidente do BC, classificando como "exagerados" os preços do mercado nos últimos dias.

As falas se dirigiram a temores de investidores sobre a sustentabilidade das contas públicas e deram impulso à recuperação dos ativos brasileiros na quinta, mas "os mercados estão acostumados com promessas vazias", disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank.

À espera de ações concretas para redução de despesas, o mercado tem demonstrado cautela, protegendo-se no dólar e exigindo mais prêmios na renda fixa. "Até que medidas concretas de contingenciamento sejam implementadas, é improvável que o dólar receba suporte definitivo do cenário local", disse Moutinho.

Haddad também fez menção aos dados de inflação medidos pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quinta.

Considerado uma "prévia" da inflação oficial do país, o IPCA-15 acelerou a 0,54% em outubro, após marcar 0,13% em setembro. O resultado ficou acima da mediana das projeções de 0,51%, e levou o acumulado de 12 meses a acelerar para 4,47%. A taxa era de 4,12% no mês anterior.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC trabalha com uma meta inflacionária de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. Ou seja, na leitura de quinta, a base anual do IPCA-15 está bem próxima ao teto da meta, de 4,50%.

No evento do G20, Haddad disse "garantir" que a inflação irá fechar o ano dentro das bandas trabalhadas pelo BC.

A principal ferramenta do Copom para controlar a subida de preços é a taxa básica de juros do país, a Selic. O colegiado reiniciou o ciclo de altas na reunião de setembro, quando optou por um aperto de 0,25 ponto percentual e levou os juros ao patamar de 10,75% ao ano.

Desde então, os dirigentes têm reforçado que as próximas decisões estão à mercê dos dados econômicos, em especial os de inflação.

Com o dado próximo ao teto da meta, a expectativa do mercado é que os juros subam em 0,50 ponto percentual na próxima reunião de política monetária, marcada para os dias 5 e 6 de novembro.

As curvas de juros futuros ainda subiram com as pressões fiscais. Os vencimentos de longo prazo, em especial, refletiram o pessimismo com a trajetória das contas públicas nos próximos anos.

No fim da tarde a taxa para janeiro de 2025 -que reflete as apostas para a Selic no curtíssimo prazo- estava em 11,244%, ante 11,224% do ajuste anterior. A taxa do contrato para janeiro de 2026 marcava 12,685%, ante 12,602%.

Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 12,75%, ante 12,704%, e o contrato para janeiro de 2033 tinha taxa de 12,67%, ante 12,615%.

Os contratos de juros futuros pressionaram ações de empresas sensíveis à economia doméstica, como Lojas Renner (-1,91%) e Magazine Luiza (-3,69%). O setor bancário ainda ajudou na pressão negativa, com queda de 1,45% do Bradesco e de 1,12% do Itaú.

Da ponta positiva, destaque para os resultados da Vale, que deu início à temporada de balanços do terceiro trimestre. A mineradora disparou 3,40% após reportar lucro líquido de US$ 2,41 bilhões, acima das previsões de analistas, embora com queda de 15% na comparação ano a ano.

Usiminas saltou 4,23%, depois de reverter prejuízo no terceiro trimestre do ano passado com um lucro líquido de R$ 185 milhões julho a setembro deste ano.

Petrobras subiu 0,69%, em linha com a valorização do petróleo Brent na Bolsa de Londres.
No exterior, as eleições presidenciais dos Estados Unidos movem os mercados globais. No próximo 5 de novembro, a disputa entre Donald Trump e Kamala Harris estará definida -assim como a agenda econômica que irá pautar os EUA pelos próximos quatro anos.

Apostas de que o ex-presidente Donald Trump poderá ganhar a eleição aumentaram de forma significativa nos últimos dias na plataforma Polymarket, ferramenta utilizada pelos investidores para observar a dinâmica do pleito.

As chances de um retorno de Trump à Casa Branca eram de 66%, e as de uma vitória da atual vice-presidente marcavam 34%.

A possibilidade de uma vitória do candidato republicano tem feito o mercado projetar os efeitos das propostas dele na economia. Entre as promessas mais alardeadas, Trump diz que, caso eleito, irá aumentar tarifas entre 10% e 20% sobre praticamente todas as importações dos EUA e em pelo menos 60% sobre as da China.

As propostas de aumento tarifário e corte de impostos são consideradas inflacionárias, o que, na política monetária, significa juros altos por mais tempo -algo positivo para o dólar.

As projeções para as eleições presidenciais se somaram às expectativas dos investidores sobre os próximos passos do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que também se reúne nos dias 5 e 6 de novembro para decidir sobre os juros americanos.

Os investidores esperam cortes mais graduais a partir do próximo encontro. Dados recentes têm mostrado uma economia norte-americana mais forte do que o esperado anteriormente, com destaque para o mercado de trabalho e o consumo.

A redução de 0,25 ponto percentual agora tem 96,1% de probabilidade na ferramenta Fed Watch, e a manutenção da taxa na banda atual de 4,75% e 5% reúne os 3,9% restantes.

Juros altos por mais tempo no país elevam os rendimentos dos Treasuries, os títulos ligados ao Tesouro americano, o que torna o dólar mais atrativo para investidores estrangeiros.

 

*Informações da Folhapress 
 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3229, sexta-feira (25/10)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

25/10/2024 19h26

Aposta de MS fatura R$ 1,4 milhão na Lotofácil

Aposta de MS fatura R$ 1,4 milhão na Lotofácil Foto: Arquivo

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3229 da Lotofácil na noite desta sexta-feira, 25 de outubro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,7 milhão. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3229 são:

  • 04 - 14 - 01 - 13 - 19 - 20 - 12 - 25 - 23 - 10 - 07 - 17 - 22 - 08 - 11


O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3230

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre no sábado, 26 de outubro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3230. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

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