Economia

PESQUISA

MS tem taxa de desemprego de 7,6%, a segunda menor do País

Pesquisa aponta que 107 mil pessoas estavam sem emprego no primeiro trimestre

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) referente ao primeiro trimestre de 2020. Conforme os dados o número de desempregados aumentou 15% na comparação com o trimestre passado. De janeiro a março deste ano 107 mil pessoas estavam desocupadas contra 93 mil nos últimos três meses de 2019.

Apesar do crescimento no número de desempregados, Mato Grosso do Sul tem a segunda menor taxa do País. A taxa de desocupação em MS, no 1º trimestre de 2020, foi de 7,6%, subindo 1,1 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2019 (6,5%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (9,5%), houve queda de 1,8 p.p.  Já no comparativo com outros estados, MS tem a 2ª menor taxa do país, atrás somente de Santa Catarina (5,7%).

A pesquisa aborda informações sobre o mercado de trabalho e características da população. O estudo aponta que no primeiro trimestre de 2020, Mato Grosso do sul tinha 2,1 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade. Destas, 1,4 milhão estava na força de trabalho, sendo que 1,3 milhão estava ocupada e 107 mil estavam desocupadas. 

De janeiro a março de 2020, a taxa de desocupação foi de 12,2%, subindo 1,3 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2019 (11,0%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (12,7%), houve queda de 0,5 p.p. As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%) e as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%). 

PERFIL

 No primeiro trimestre de 2020, a taxa de desocupação foi estimada em 6% para os homens e 9,6% para as mulheres. Para as pessoas que se declararam brancas (6,6%) ficou abaixo da média geral; porém, a das pretas (9,5%) e a das pardas (8,2%) manteve-se acima.

A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade no Estado chegou a 19,4%, patamar abaixo da taxa média nacional (27,4%). Este comportamento foi verificado em todas as cinco Grandes Regiões, com destaque para o Nordeste, onde a estimativa foi de 34,1%.

INFORMALIDADE

A taxa de informalidade cresceu no Estado. No trimestre anterior, a taxa foi de 37,8% e nos primeiros três meses de 2020 ficou em 39,1% da população ocupada. No Brasil, a taxa foi de 39,9%. Entre as unidades da federação, o estado tem a 8º menor taxa de informalidade. As maiores taxas foram registradas no Pará (61,4%) e Maranhão (61,2%) e as menores em Santa Catarina (26,6%) e Distrito Federal (29,8%).

No País, o percentual da população ocupada trabalhando por conta própria era de 26,2%. Em Mato Grosso do Sul, são 320 mil trabalhando por conta própria. Este dado apresenta estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior (6,7%) e aumento de 12,2% em relação ao mesmo trimestre de 2019, representando a 2º maior variação positiva do país. 

Dos trabalhadores por conta própria no estado, 72 mil possuem CNPJ e 247 mil não possuem CNPJ. Na categoria empreendedor, são 78 mil; sendo que, destes, 58 mil possuem CNPJ e 20 não possuem.

 Na categoria trabalhador familiar auxiliar, são 16 mil pessoas no Estado. Número que se manteve estável em comparação ao trimestre anterior e com o mesmo trimestre de 2019. O trabalhador familiar auxiliar é a pessoa que trabalhava sem receber pagamento, durante pelo menos uma hora na semana de referência, em ajuda a membro da unidade domiciliar que era conta própria, empregador ou empregado.

Dívida

Serasa: inadimplência alcança recorde de 8,7 mi de empresas brasileiras, somando R$ 204,8 bi

Ao todo, 8,7 milhões de companhias brasileiras estão inadimplentes em outubro, recorde da série histórica

16/12/2025 21h00

Arquivo

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A inadimplência alcançou 8,7 milhões de companhias brasileiras em outubro, recorde da série histórica iniciada em março de 2016, totalizando R$ 204,8 bilhões em dívidas, aponta o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, compartilhado com exclusividade para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

O indicador - segmentado por unidade federativa, porte e setor das empresas - contempla a quantidade de empresas brasileiras que estão em situação inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago, apurado no último dia do mês de referência.

A economista Camila Abdelmalack, da Serasa Experian, avalia que a desaceleração na concessão de crédito tem limitado a capacidade das empresas de renegociar dívidas e reorganizar suas obrigações financeiras, aumentando a pressão sobre o caixa.

"Paralelamente, o esfriamento da atividade econômica reduz a geração de receita, criando um cenário desafiador para a manutenção da liquidez e para a sustentabilidade das operações, especialmente entre micro e pequenas empresas", acrescenta.

A dívida média das companhias em outubro de 2025 foi de R$ 23 658,74 e cada negócio inadimplente acumulou, em média, 7,1 contas em atraso, entre as quais o ticket médio por compromisso vencido foi de R$ 3.329,5.

Do total de empresas inadimplidas em outubro de 2025, 54,9% eram do setor de Serviços; 33%, Comércio; 8%, Indústria; 3,1% a Outros; e 0,9% ao segmento Primário.

Já em relação aos setores das dívidas negativadas no período, o maior volume de negativações ficou em Serviços (32,2%), seguido por Bancos e Cartões (19,3%).

Do total de 8,7 milhões de companhias inadimplentes em outubro de 2025, a maioria (8,2 milhões) eram Micro, Pequenas e Médias empresas, concentrando, juntas, o volume de 56,8 milhões de dívidas negativadas e somando R$ 184,6 bilhões em contas inadimplidas.

"As Micro, Pequenas e Médias Empresas sentem mais rapidamente os impactos dos juros altos e das incertezas do cenário internacional", comenta Camila.

Já as companhias maiores têm mais estrutura para honrar as suas dívidas, mesmo com o giro de capital impactado pela retração diante dos desafios atuais do cenário econômico brasileiro.

Os Estados do Sudeste concentraram o maior volume de CNPJs inadimplidos (mais de 4,6 milhões), seguidos pelo Sul (mais de 1,4 milhão) e do Nordeste (mais de 1,3 milhão). O Centro-Oeste (755 mil) e o Norte (516 mil) foram os com menor volume de companhias no vermelho.

 

Loterias

Resultado da Dia de Sorte de hoje, concurso 1153, terça-feira (16/12)

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

16/12/2025 20h13

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1153 da Dia de Sorte na noite desta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,3 milhão.

Confira o resultado da Dia de Sorte de hoje!

Os números da Dia de Sorte 1153 são:

  • 19 - 21 - 16 - 18 - 27 - 23 - 15
  • Mês da sorte: 07 - julho

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1154

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira,  18 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 1154. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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