Economia

POSTOS DE CAMPO GRANDE

Diferença do preço da gasolina
pode chegar a R$ 0,25

Preços encontrados vão de R$ 3,8 a mais de R$ 4

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O consumidor campo-grandense deverá pesquisar bastante antes de abastecer o veículo na Capital. De acordo com levantamento realizado pelo Correio do Estado, em 19 postos da região central e dos bairros, o litro do combustível pode ter variação de 6,5% ou uma diferença de 25 centavos. O preço máximo encontrado pela reportagem foi de R$ 4,099 e o mínimo ficou em R$ 3,849. Além disso, a pesquisa mostrou que o combustível está custando, em média, R$ 3,935, ou 0,4% a mais que na semana passada, considerando a cotação de preços da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

Após ter registrado, na semana passada, a terceira alta seguida em Campo Grande e chegar ao preço médio de R$ 3,916, de acordo com o último levantamento da ANP, o preço médio da gasolina voltou a subir na Capital nesta semana. 

Se o motorista optar por abastecer o veículo com etanol, a variação chega a 10,1%, com preço mínimo em R$ 3,159 e preço máximo em R$ 3,479, conforme apurou a reportagem. Diferentemente da gasolina, o biocombustível apresentou retração de preço em relação ao valor levantado na pesquisa da ANP, referente à semana passada. A média do litro do etanol comercializado em Campo Grande está em R$ 3,285, enquanto na semana anterior havia ficado em R$ 3,297 (queda de 0,36%). 

No caso do diesel, a média de preço encontrada nos postos da Capital ficou em R$ 3,572, o que representa alta de 1,2% em relação ao valor apurado pela ANP na semana anterior. O preço mínimo do combustível foi de R$ 3,499 e o máximo de R$ 3,599. 

Pauta

Depois de passar o mês de março sem alteração, a pauta fiscal dos combustíveis terá reajuste na segunda-feira (1º), em Mato Grosso do Sul, e os produtos podem registrar alta de até 12 centavos nos valores de referência praticados no mercado estadual. 

De acordo com tabela publicada no início da semana no Diário Oficial da União pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), em relação à gasolina comum, o índice projetado de reajuste é um pouco menor (1,2%), mas o preço médio do combustível sairá de R$ 4,0758 para R$ 4,1274, um aumento de cinco centavos. Para a aditivada, o novo valor de referência é de R$ 5,9980, ante R$ 5,9455, o que representa impacto de 0,7%.

Ainda conforme o Ato Cotepe do Confaz, o valor de referência para o litro do diesel S-10 no Estado vai de R$ 3,6276 para R$ 3,7241 (2,6% de acréscimo), enquanto para o óleo diesel o aumento pode chegar a 2% e o preço médio do combustível passa de R$ 3,5340 para R$ 3,6077 no próximo mês. Para o gás de cozinha (GLP), a nova tabela de preços médios do Confaz estabelece valor de R$ 5,5718 a partir do dia 1º, variação de 0,4% em relação ao que está em vigor (R$ 5,5462). Já o gás natural veicular (GNV) deve ficar com o valor de referência praticamente inalterado em relação ao atual. O preço médio para o combustível fica em R$ 2,9429 em abril (atualmente está em R$ 2,9456). A maior elevação, de 4,1%, é estimada para o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) da querosene de aviação – que passa dos atuais R$ 2,9480 para R$ 3,0698 –, seguida do etanol, com aumento de 3,5% e valor de referência fixado em R$ 3,3876, diferença de 11 centavos em relação ao preço médio em vigor, de R$ 3,2710. 

O chamado PMPF é uma espécie de preço médio no comércio varejista de combustíveis e resulta de sondagem realizada pela Sefaz para fins de tributação. 

CAMPO GRANDE (MS)

Carnê virtual do IPTU 2026 está disponível na internet; confira

Neste ano, reajuste do IPTU é de 5,32%, com 10% de desconto à vista

15/12/2025 12h00

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel MARCELO VICTOR

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Carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao ano de 2026, está disponível e já pode ser consultado via internet. Saiba quanto veio o imposto da sua casa, em 2025, neste site.

Neste ano, o IPTU será reajustado em 5,32%, conforme noticiado pelo Correio do Estado. O reajuste cobrou a inflação, prevista no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa é que milhares de carnês físicos sejam entregues na casa do contribuinte neste mês de dezembro de 2025.

As formas de pagamento do IPTU 2026 são:

  • À vista, com 10% de desconto – vencimento em 12 de janeiro
  • Parcelado, em 12 vezes – vencimento em dias de feriados, finais de semana ou não úteis, o pagamento deverá ser feito no primeiro dia útil subsequente

Ainda haverão aqueles contribuintes beneficiados com o Bônus IPTU Azul, que terão desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor do IPTU e da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares lançados.

A concessão do Bônus IPTU Azul será efetivada independentemente de requerimento do contribuinte, mediante a redução de 10% no valor lançado, e, sobre o valor já deduzido, será aplicado o desconto para pagamento à vista, conforme a opção do contribuinte.

Neste ano, as cores azul e amarelo também dão adeus ao IPTU. Até então, os carnês eram emitidos em tons diferentes: azul para contribuintes sem débitos e amarelo para aqueles com pendências.

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

IPTU

O IPTU é um imposto brasileiro, de competência municipal, que deve ser pago por pessoas que tenham propriedades dentro do perímetro urbano.

A arrecadação do tributo municipal é convertido em melhorias para a cidade, nas áreas de segurança, educação, saúde, infraestrutura e lazer.

Quem não paga IPTU, corre risco de perder a posse do imóvel.

CONTAS PÚBLICAS

MS adere a programa que alivia dívida bilionária e dá fôlego fiscal para 2026

Estado deve formalizar adesão ao Propag, que reduz juros da dívida de R$ 9,6 bilhões com a União e abre espaço no orçamento

15/12/2025 08h20

Secretaria de Estado de Fazenda; erário deve ter folga fiscal com renegociação da dívida

Secretaria de Estado de Fazenda; erário deve ter folga fiscal com renegociação da dívida Marcelo Victor

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O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PP), deve confirmar nesta semana a adesão ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag) da Secretaria do Tesouro Nacional.

A adesão deve dar fôlego financeiro a MS em 2026, em razão da carência de 15 meses para pagamento após a renegociação da dívida de R$ 9,6 bilhões com a União e entes externos, além da redução dos juros, medida que deve zerar o serviço de pagamento da dívida no próximo ano e reduzi-lo nos anos subsequentes.

Atualmente, o serviço dessa dívida com a União tem custado em torno de R$ 676 milhões por ano, aproximadamente 3% da receita corrente líquida de Mato Grosso do Sul, que no segundo quadrimestre do ano era de R$ 21,2 bilhões.

A dívida de Mato Grosso do Sul com a União é de R$ 9,6 bilhões, sendo R$ 7,6 bilhões (79,7%) referentes a empréstimos e financiamentos internos, inclusive os decorrentes das reestruturações de dívida que vêm sendo roladas desde a década de 1990.

Outros R$ 1,68 bilhão (17,5%) da dívida se referem a empréstimos e financiamentos externos (para entidades de direito privado, não governamentais) ou para entes internacionais em que a União é a garantidora da dívida.

O volume de precatórios é de R$ 186 milhões (1,9%), considerado baixo quando comparado ao de outros estados. Por fim, há ainda R$ 80 milhões em dívidas de contribuições sociais.

A dívida consolidada líquida de Mato Grosso do Sul é de R$ 5 bilhões. O valor desconsidera a receita corrente líquida e representa aproximadamente 24% do que o Estado arrecada.

No comparativo com outros estados brasileiros, a situação de Mato Grosso do Sul não é das piores, como as de São Paulo (R$ 372 bilhões), Minas Gerais (R$ 191 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 217 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 128 bilhões), mas é uma situação pior que a de Mato Grosso, que tem uma dívida de R$ 5 bilhões, por exemplo.

O programa

A adesão ao Propag começou no fim de novembro, quando o governador Eduardo Riedel enviou projeto de lei à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul solicitando autorização para aderir ao programa. O projeto foi aprovado na sexta-feira e já foi encaminhado para sanção do governador. A expectativa é de que a adesão ao Propag vire lei ainda nesta semana.

O projeto autoriza o governo de Mato Grosso do Sul a transferir recursos ao Tesouro Nacional por meio de amortização extraordinária do saldo devedor de R$ 9,6 bilhões, além de transferir participações societárias em empresas de propriedade do Estado. A lei também autoriza a gestão estadual a transferir bens móveis e imóveis à União, desde que haja manifestação de aceite pelas partes.

Secretaria de Estado de Fazenda; erário deve ter folga fiscal com renegociação da dívida

Também está prevista, como condição para ter acesso a condições mais favoráveis de pagamento da dívida, a cessão de créditos líquidos e certos do Estado para o setor privado, desde que previamente aceitos pela União.

Por fim, MS poderá transferir à União recebíveis de créditos inscritos na dívida ativa da Fazenda Pública estadual, “confessados e considerados recuperáveis”, ou seja, não vale a transferência do que é chamado de “dívida podre”.

Pagamentos

A adesão ao Propag consiste no pagamento com os ativos citados acima e também com outra forma de quitação: o parcelamento da dívida em até 30 anos, com taxa atrelada ao IPCA (inflação) acrescida de juros zero, ou de 1%, ou de 2%, a depender de algumas condições, como porcentual de antecipação da dívida e contribuição para o Fundo de Equalização Federativa (fundo de compensação da reforma tributária).

Como a primeira parcela do pagamento do Propag só vence 15 meses após a assinatura do acordo com o Tesouro Nacional, o Estado poderá ter um forte alívio financeiro em 2026, sem a necessidade de repassar a dívida à União.

Atualmente, o serviço da dívida é de R$ 676 milhões por ano, o que representa repasses de R$ 53 milhões por mês, valor que deve ser reduzido com a adesão ao programa.

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