Economia

AUMENTO

Gasolina sobe e volta ao mesmo patamar de antes da pandemia

Levantamento aponta que o litro do combustível varia entre R$ 4,07 e R$ 4,29 em Campo Grande

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A Petrobras informou às distribuidoras aumento de 5% da gasolina a partir do dia 8 nas suas refinarias. Foi a oitava elevação seguida desde o início de maio, acompanhando a recuperação das cotações internacionais do preço do petróleo após a reabertura da economia em diversos países. O preço médio do combustível em Mato Grosso do Sul voltou a atingir o mesmo patamar de antes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Nesta semana, o litro passou de R$ 4,15; a última vez que a gasolina bateu o valor foi em 29 de março, quando o Estado adotou as primeiras medidas de distanciamento social.

Conforme pesquisa da reportagem do Correio do Estado, ontem o litro da gasolina variou entre R$ 4,07 e R$ 4,29 em Campo Grande, média de R$ 4,16. Há pouco mais de um mês, no dia 8 de junho, o litro do combustível variava entre o mínimo de R$ 3,78 e o máximo de R$ 3,99, preço médio de R$ 3,88.  

Levantamento realizado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontou que o preço médio do litro da gasolina em Mato Grosso do Sul, entre os dias 28 de junho e 4 de julho, foi de R$ 4,11, variando entre o mínimo de R$ 3,95 e o máximo de R$ 4,60. Conforme os dados da Agência, a última vez em que o preço médio do combustível foi comercializado acima de R$ 4,15 foi na semana entre 29 de março e 4 de abril, quando a média no Estado era de R$ 4,43.  

De acordo com o diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, apesar da alta já percebida, muitos postos ainda não repassaram o reajuste das refinarias, o que significa que os preços podem subir ainda mais. “Os preços foram reajustados pela Petrobras nos dias 2 e 8 de julho em torno de 10%, portanto, ainda devem estar chegando às bombas, mas muitos postos ainda não repassaram”, disse Lazarotto.  

Sobre novos aumentos, o diretor do Sinpetro afirmou que não há como estimar: “Não tem como saber, mas, se ocorrer alteração no mercado internacional do petróleo e o dólar subir, com certeza ocorrerá [nova alta]”.  

VENDAS

As medidas de isolamento social foram implantadas em Mato Grosso do Sul nos últimos dias do mês de março. Em Campo Grande, foram fechados comércios, escolas e muitas empresas adotaram teletrabalho. O distanciamento mais rígido foi mantido por cerca de 20 dias. No período, os donos de postos alegaram queda de 70% nas vendas. A grande oferta e a baixa procura impactaram na redução dos preços de combustíveis no período. Com a flexibilização das regras de isolamento e o retorno das atividades econômicas, houve um aumento na demanda, mas, atualmente, os donos apontam que a comercialização continua baixa.  

“As vendas continuam estagnadas porque têm muitas empresas fechadas, com horários reduzidos ou em home office. As vendas continuam em queda, principalmente agora, com toque de recolher às 20h”, contextualizou Lazarotto.

As cotações do diesel não sofrem alterações nas refinarias. O levantamento realizado pela reportagem do Correio do Estado encontrou o litro do diesel S10 a uma média de R$ 3,34, variando de R$ 3,19 a R$ 3,69 em Campo Grande. Já o litro do diesel comum custa em média R$ 3,34, com preço mínimo de R$ 3,15 e máximo de R$ 3,59. O etanol custa entre R$ 2,89 e R$ 3,19, com preço médio de R$ 3,02.

ESTATAL

A política de preços da Petrobras acompanha as cotações internacionais dos combustíveis, considerando ainda a taxa de câmbio, os custos de importação e a margem de lucro. Nos primeiros dias de maio, o litro da gasolina era vendido nas refinarias a R$ 0,91, menor preço praticado pela Petrobras desde 2004.  

Já no dia 27 de maio, o litro passou a ser vendido a R$ 1,32. Após o reajuste desta semana, o litro da gasolina passou a ser comercializado pelas refinarias da estatal, em média, a R$ 1,65. O valor é 60% superior ao vigente antes do início da sequência de aumentos.

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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