Economia

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Litro da gasolina deve voltar a custar próximo de R$ 6 no Estado

Com aumento de 7,5%, consumidores pagarão até R$ 0,23 a mais por cada litro do combustível

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Após cinco meses custando menos de R$ 5, o litro da gasolina voltará a encostar na casa dos R$ 6. Com o reajuste de 7,5% nas refinarias da Petrobras, que passa a vigorar a partir de hoje, o combustível ficará até R$ 0,23 mais caro em Mato Grosso do Sul. 

Atualmente, de acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a gasolina varia entre R$ 4,59 e R$ 5,69 no Estado – média de R$ 4,79. O menor valor é encontrado em Campo Grande, e o maior, na cidade de Três Lagoas. Com o aumento, o preço passará a variar entre R$ 4,82 e R$ 5,92.

Se considerarmos um carro popular com um tanque de combustível com capacidade para 50 litros, o condutor gastava entre R$ 229,50 e R$ 284,50 para abastecer no Estado.

A partir do reajuste, o mesmo consumidor vai gastar entre R$ 241 e R$ 296 para abastecer o mesmo veículo. 

O diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul (Sinpetro-MS), Edson Lazarotto, informou que “o reajuste deve ficar entre R$ 0,18 e R$ 0,23 por litro em Mato Grosso do Sul”. 

Ele ainda destacou que o mercado é livre para precificar o combustível. “O mercado é totalmente livre, tanto para postos quanto para distribuidoras”.

Considerando a mesma estimativa, os preços praticados em Campo Grande, que na última semana variaram entre R$ 4,59 e R$ 4,89, podem passar a variar entre R$ 4,82 e R$ 5,12. 

Conforme reportagem publicada no Correio do Estado na edição de 15 de dezembro de 2022, o movimento de queda não acontece na mesma velocidade em que as altas chegam aos consumidores. 

Na primeira semana de dezembro de 2022, a Petrobras anunciou redução de 6,1% no preço da gasolina e de 8,2% no preço do diesel. Nas bombas, a queda foi de apenas 2% pouco mais de uma semana após o anúncio da queda. 

REAJUSTE

Ontem, a Petrobras anunciou que elevaria em 7,5% o preço da gasolina para as distribuidoras na suas refinarias a partir desta quarta-feira. O litro do combustível comercializado nas refinarias passa de R$ 3,08 para R$ 3,31, um aumento de R$ 0,23, informou a estatal. 

Este é o primeiro aumento do combustível no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Petrobras estava há 50 dias sem alterar o preço da gasolina.

Conforme informação do Estadão, o anúncio acontece dois dias antes da reunião do conselho de administração da estatal, que deve eleger o senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da companhia. 

O último reajuste havia sido uma redução de 6,11%, no dia 7 de dezembro do ano passado.

Segundo a estatal, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos de combustíveis, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba.

“Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, informou a estatal, em nota.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem da gasolina da Petrobras em relação ao mercado internacional atingiu 15% nesta segunda-feira, “sendo possível um aumento de R$ 0,55 por litro, mais do que o dobro do reajuste anunciado pela estatal”.

Nas primeiras semanas deste ano, os consumidores já começaram a pagar mais pelos litros do óleo diesel, da gasolina e do etanol em Campo Grande. 

De acordo com reportagem publicada no dia 9 de janeiro pelo Correio do Estado, houve aumento do custo da gasolina nas refinarias e distribuidoras, por causa da alta do etanol, segundo o Sinpetro-MS. 

Além disso, “houve um reajuste na pauta do ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] de 2% na gasolina, 7% no etanol e 48% no diesel. Este reajuste foi autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária e calculado pelo preço médio ponderado de cada combustível”, explicou Lazarotto na época.


 

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DINHEIRO NO BOLSO

13º salário vai injetar R$ 4 milhões na economia de MS

O décimo terceiro salário pode ser pago em duas parcelas, sendo a primeira entre 1º de fevereiro e 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro

15/11/2024 11h45

Com 13º, sul-mato-grossense estará com o bolso repleto de dinheiro neste fim de ano

Com 13º, sul-mato-grossense estará com o bolso repleto de dinheiro neste fim de ano ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que o 13º salário vai injetar R$ 4.248.873.355,06 na economia de Mato Grosso do Sul, em 2024.

Desse número, R$ 1.212.645.751são destinados aos aposentados/pensionistas e R$ 3.036.277.604 aos trabalhadores do mercado formal.

Em comparação ao ano anterior, houve aumento de 12,5% não o valor, representando um acréscimo de R$ 471.036.009,14.

Em relação a participação do PIB brasileiro, o percentual fechou em 1,58%. Na estimativa do valor em relação ao PIB estadual, foi observada uma discreta alta em 0,1 p.p, posto que a participação foi de 2,3%.

O décimo terceiro salário pode ser pago em duas parcelas, sendo a primeira entre 1º de fevereiro e 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.

O número de beneficiários (aposentados/pensionistas + mercado formal) cresceu 7,5%, o que representa um aumento de 84.573 pessoas, totalizando 1.211.446 pessoas.

A quantidade de trabalhadores no mercado formal é de 855.281 pessoas, representando 70,6% do total de beneficiários do Estado.

Já os aposentados e pensionistas representam o quantitativo de 356.165 pessoas, equivalente a 29,4% dos beneficiários em MS.

O valor médio da remuneração dessas pessoas alcançou o valor de R$ 1.581,22, aumento de R$ 64,71 em valores monetários, ou de 4% em valores percentuais.

O governo de Mato Grosso do Sul e a Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) ainda não divulgaram quando vão depositar os valores na conta dos servidores.

Veja na tabela:

Com 13º, sul-mato-grossense estará com o bolso repleto de dinheiro neste fim de ano

13º salário

Todos os trabalhadores com carteira assinada têm direito ao 13º salário, incluindo os que trabalham em regime de tempo parcial ou intermitente.

O cálculo do 13º salário é feito com base no salário bruto do trabalhador. Para calcular, você divide o salário bruto por 12 e multiplica pelo número de meses trabalhados no ano.

No 13º salário, são feitos descontos de INSS e IRRF. O valor dos descontos depende do salário bruto e da faixa de renda do trabalhador.

O 13º salário pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro. 

aumento

Litro da gasolina registra alta de quase 11% em MS

Levantamento da ANP aponta que o litro do combustível fóssil passou de R$ 5,33 na primeira semana deste ano para R$ 5,91 no início deste mês

15/11/2024 08h30

Litro da gasolina varia entre R$ 5,49 e R$ 7,09 em todo o Estado

Litro da gasolina varia entre R$ 5,49 e R$ 7,09 em todo o Estado MARCELO VICTOR

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Em Mato Grosso do Sul, o preço do litro da gasolina apresentou uma elevação de 10,87% neste ano. Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em janeiro, o valor médio do litro do combustível custava R$ 5,33, passando para R$ 5,91 na primeira semana deste mês. Ou seja, aumento de R$ 0,58 por litro.

Conforme o levantamento, entre os dias 7 e 13 de janeiro, a gasolina era vendida no Estado com valor mínimo de R$ 5,09 e máximo de R$ 6,84. Já entre os dias 3 e 9 deste mês, a menor precificação encontrada para o combustível fóssil foi de R$ 5,49 e a maior, R$ 7,09 por litro.

O mestre em Economia Lucas Mikael destaca aspectos que podem ter contribuído para o aumento nos preços dos combustíveis de janeiro a novembro deste ano, com destaque para a gasolina. 

“Os principais a serem destacados são o aumento dos custos das distribuidoras e dos postos, repassados diretamente ao consumidor. No entanto, o maior peso ainda cai sobre os impostos, e também a oscilação do dólar frente ao real encarece as importações de taxas de petróleo, enquanto a elevação global nos preços do barril, motivada por esforço geopolítico, especialmente no Oriente Médio, eleva o custo da matéria-prima”, analisa.

O doutor em Economia Michel Constantino acrescenta que a majoração está totalmente ligada ao aumento de impostos federais, principalmente na gasolina.

“Como o etanol faz parte da composição da gasolina, o aumento da gasolina puxa o preço do etanol para cima”, esclarece. 

“Esse aumento é em todo Brasil, e temos um efeito multiplicador na economia, aumenta preço do frete, do transporte e do custo de produção, elevando preços dos alimentos”, relata o economista, reforçando que além disso, os fatores econômicos, como a carga tributária elevada e as margens de lucro na distribuição, também interferem no preço para a ponta da cadeia.

O economista Eduardo Matos destaca que o aumento também reflete a volatilidade no mercado internacional e a política de preço de paridade de importação imposta pela Petrobras.
“Essa dinâmica ajusta os valores conforme a cotação do petróleo e as flutuações do câmbio, afetando diretamente o preço de refinarias e postos de distribuição”, detalha.

Com a elevação de preços, é importante destacar que a gasolina permanece em desvantagem em relação ao biocombustível. Na comparação de preços, o álcool continua mais vantajoso.

Para descobrir se vale a pena fazer a troca, basta dividir o valor do etanol pelo da gasolina, e o resultado deve ficar abaixo de 0,70. Por exemplo, ao dividir R$ 3,86 (etanol) por R$ 5,91 (gasolina), o resultado é 0,65. Portanto, nesse caso, a substituição ainda é viável.

COMBUSTÍVEIS

Ao mesmo tempo, a tendência é de alta nos últimos meses principalmente para o etanol, que acumula elevação significativa de 19,5% no acumulado do ano. Em janeiro, o litro do biocombustível custava R$ 3,23, passando para R$ 3,86 na primeira semana deste mês, alta de R$ 0,63 por litro.

Os relatórios da ANP mostram que o álcool segue tendência de alta desde o segundo mês do ano, com os preços se elevando mês após mês, com destaque para a primeira semana de julho, quando o etanol atingiu média de R$ 4,08 em Mato Grosso do Sul. Após a marca, os preços seguiram um recuo leve, chegando a média de R$ 3,86 entre os dias 3 e 9 deste mês.

Para o álcool, o preço mínimo praticado neste mês em MS foi de R$ 3,57, enquanto o maior valor pesquisado foi de quase R$ 5 (R$ 4,98). Contudo, Matos ressalta que o preço praticado atualmente pelo Estado para o etanol é um dos menores. 

“Mesmo com a alta acumulada, ele é um dos mais baixos na história do Estado. Isso por conta dos investimentos que a cadeia recebeu, é claro, a cana-de-açúcar, que historicamente é o principal, mas também abertura de usinas de etanol de milho”, frisa o economista.

Já o diesel também registrou elevação nos preços de revenda para o consumidor. Contudo, o porcentual alcançado para o combustível fóssil ficou em apenas 1,02%. Para o diesel S10, a diferença mostrada pelo levantamento da ANP é de R$ 0,15 (2,56%).

O diesel comum tinha preços que variavam de R$ 5,35 a R$ 7,49 no início do ano, com média de R$ 5,87. Na primeira semana deste mês, o litro do diesel foi encontrado em MS em seu menor e maior valor a R$ 5,57 e R$ 7,47, respectivamente, o que resultou em média de R$ 5,93.

Para o diesel categoria S-10, a flutuação de preços também foi moderada. Na primeira semana de janeiro, o preço médio de revenda no Estado era de R$ 5,86. Já na última semana do mês passado, o valor foi a R$ 6,01.

DEFASAGEM

Os relatórios da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) do dia 14 mostram que a defasagem da gasolina ficou com média negativa de R$ 0,02 (ou -1%) e a do óleo diesel, de
R$ 0,12 (ou -3,0%), no comparativo com os valores praticados no mercado internacional. 

Conforme o levantamento de Preços de Paridade de Importação (PPI), com a estabilidade no câmbio e nos preços de referência do óleo diesel e da gasolina no mercado internacional no fechamento do dia útil anterior, o cenário médio de preços está abaixo da paridade para o óleo diesel e para gasolina.

Litro da gasolina varia entre R$ 5,49 e R$ 7,09 em todo o Estado

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