Economia

CRESCIMENTO

Mato Grosso do Sul gerou 146 vagas formais por dia em 2023

Entre janeiro e maio, foram 21.922 postos de trabalho com carteira assinada no Estado

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Mato Grosso do Sul acumula saldo positivo de 21.922 empregos formais, ou seja, 146,1 vagas criadas por dia nos cinco primeiros meses deste ano. No período de janeiro a maio, foram 173.957 admissões e 152.035 demissões registradas. 

Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Estado registrou cinco meses consecutivos com mais contratações que demissões.

O doutor em Economia Michel Constantino ressalta que algumas ações implementadas para melhorar o ambiente de negócios trazem bons resultados na geração de empregos. 

“As ações realizadas no Brasil e no nosso estado para melhorar o ambiente de negócios, como a facilidade de abrir empresas pela desburocratização dos processos, por exemplo”. 

O mestre em Economia Eugênio Pavão destaca que, no período, Mato Grosso do Sul apresentou crescimento maior que a média do Centro-Oeste em todos os meses, exceto em abril.

“Isso indica que MS está aproveitando os investimentos públicos e privados, com os serviços oferecendo as melhores condições para a geração positiva de vagas”.

De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o Estado tem tido um processo de crescimento constante do estoque de postos com carteira assinada. 

“A gente tem tido um avanço sistemático no número de empregos gerados, e este é um dos nossos focos: gerar emprego. E sabemos ainda que tem uma série de vagas disponíveis que não são utilizadas, quer dizer, nós poderíamos estar gerando mais emprego em função da disponibilidade de pessoas e também de qualificação”. 

“Esse alinhamento da política de captação de investimentos, do investimento privado, do plano estadual de qualificação, da Funtrab fazendo essa busca ativa por pessoas em Mato Grosso do Sul. Acredito que a gente consegue manter essa baixa taxa de desemprego que nós temos no Estado”, ressalta Verruck.

A média de 146,1 empregos gerados por dia é a divisão dos 21.922 vagas por 150 dias (cinco meses), considerando 30 dias por mês, sem descontar feriados e fins de semana. 

SETORES

O setor de serviços tem liderado o saldo positivo na criação de vagas desde 2021, principalmente após o início da vacinação contra a Covid-19 e o arrefecimento da pandemia. Foram 62.541 contratações e 55.216 demissões, resultando em saldo positivo de 7.325 vagas no período de janeiro a maio.

Na sequência vem a construção civil, com saldo de 5.237 empregos, resultado de 19.044 admissões e 13.807 desligamentos. O setor apresenta alto índice de empregabilidade por causa de grandes empreendimentos que estão se instalando no Estado.

A cidade de Ribas do Rio Pardo se destaca, com saldo de 3.100 vagas na construção civil, como consequência da fase de construção da fábrica de celulose da Suzano.

“Outro efeito é realmente a vinda de grandes empresas, como a Suzano, e também de grandes redes da construção civil, como MRV e outras”, avalia Constantino.

O economista Eugênio Pavão também cita a obra em Ribas do Rio Pardo como ponto de atração muito forte em MS. “Praticamente absorvendo a mão de obra disponível em todo o Estado e vários outros estados do Brasil”.

Ainda entre os segmentos, a agropecuária registra saldo de 4.534 vagas com carteira assinada, diferença entre 26.379 contratações e 21.845 demissões. Já a indústria registra saldo de 3.573 empregos no ano, e o comércio, 1.253.

MUNICÍPIOS

Entre os municípios, Campo Grande foi o que mais gerou novas vagas no ano (4.417), seguido de Ribas do Rio Pardo (3.889), Três Lagoas (1.026), Corumbá (830) e Dourados (834).

“Campo Grande tem se mantido sempre no topo, naturalmente, por ser a maior cidade do Estado, e isso é extremamente positivo. Mas vemos em segundo Ribas do Rio Pardo, o que mostra o quanto o investimento privado impacta a vida das pessoas”, afirma Verruck. 

“Vamos iniciar agora uma nova colheita de milho e temos ainda vários empreendimentos em implantação. Então, Mato Grosso do Sul deve continuar ao longo deste ano com uma trajetória de geração de empregos”, finaliza o secretário.

Pavão destaca que Mato Grosso do Sul é uma “ilha de desenvolvimento”: “Com a expansão do agronegócio, atraindo serviços, construção civil e comércio, com a indústria puxando a criação de vagas nesse momento de implantação e desenvolvimento de projetos florestais, agrícolas”, exemplifica.

No mês de maio, foram criados 3.250 novos empregos formais em MS, resultado de 34.253 admissões e 31.003 desligamentos. O mercado de trabalho demonstra estabilidade, com saldo positivo nos cinco primeiros meses deste ano. 

Economia

Com 4,7 milhões de hectares de áreas degradadas passíveis de recuperação, MS é destaque nacional

Através de programas voltados ao carbono zero, crédito sustentável e uso eficiente do solo e água, o Estado é consolidado como exemplo nacional em recuperação de pastagens degradadas

15/12/2025 14h30

Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gado

Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gado FOTO: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Mato Grosso do Sul tem cerca de 4,7 milhões de hectares de pastagens degradadas com que podem ser transformadas em algum tipo de atividade, como agricultura, pecuária, sistemas agroflorestais ou silvicultura. 

Esse número é parte de um montante total de 12 milhões de hectares de pastagens degradadas em todo o território estadual. 

As estratégias de recuperação de pastagens degradadas tornou o Estado um exemplo nacional no assunto, já que as ações estaduais garantem competitividade, sustentabilidade e segurança alimentar. 

A recuperação das áreas combinam políticas públicas estruturantes, crédito sustentável e inovação com programas voltados ao uso eficiente do solo e da água, como o Prosolo, MS Irriga, Plano ABC+ MS, Precoce MS e o FCO Verde. 

"Estamos mostrando ao Brasil que é possível produzir mais e com responsabilidade ambiental e tecnologia", disse o secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). 

O Plano Estadual do Governo do Estado tem como meta definida a recuperação de 1.167 milhão de hectares nas pastagens degradadas até 2030. Esse desafio é um dos motores da nova economia verde em Mato Grosso do Sul que, através do uso de ciências e políticas públicas permanentes, consolida a referência do Estado no setor de pecuária de baixo carbono e agropecuária sustentável. 

"Quando governo, produtores e instituições de pesquisa trabalham juntos, conseguimos acelerar a transição para uma agropecuária moderna, de baixa emissão de carbono e com alto desempenho", destacou Verruck.

Políticas públicas

De acordo com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas (PNCPD), a degradação observada em Mato Grosso do Sul é resultado de anos de práticas antigas da pecuária extensiva, com baixa taxa de lotação e pouco uso de manejo e adubação. 

Isso causou o desgaste do solo e queda na produtividade das forrageiras, plantas cultivadas para alimentar os animais (gado, aves, suínos), sendo necessárias soluções robustas, que hoje fazem parte da política principal de Estado. 

As políticas públicas de MS são: 

  • Prosolo: programa de restauração das áreas afetadas por erosão, implantando práticas conservacionistas, recuperando a fertilidade do solo e melhorando estradas vicinais;
  • MS Irriga: programa de ampliação da irrigação sustentável e do uso racional da água para intensificação da produção; 
  • Plano ABC+ MS: plano de sistemas integrados de plantio direto, uso de bioinsumos e manejo de resíduos;
  • Precoce MS: incentivo ao manejo eficiente e à pecuária de baixo carbono; 
  • FCO Verde: linha de crédito destinada à recuperação da produção e de projetos sustentáveis. Entre 2020 e 2024, foram R$ 812 milhões destinados a 771 projetos. 
Áreas podem ser recuperadas e têm potencial de virar áreas de criação de gadoFeito por Denis Felipe - Com IA

Destaques

A Semadesc e o Fundo para o Desenvolvimento das Culturas de Milho e Soja (Fundems), estão investindo R$ 7,6 milhões em certificação e monitoramento do carbono na soja e no milho. 

Com relação à pecuária, além do status alcançado em 2025 de área livre de febre aftosa sem vacinação, o Estado avança na implantação do seu Sistema Estadual de Rastreabilidade Bovina, previsto para iniciar em 2026 e cobertura total até 2032. 

Além disso, também é desenvolvido o Selo Verde, que vai integrar dados ambientais e produtivos, garantindo transparência socioambiental nas cadeias de carne e da soja. 

Mato Grosso do Sul também está entre os cinco maiores consumidores de bioinsumos do País, através do Programa Estadual de Bioinsumos, criado em 2022. Também estão em funcionamento projetos de confinamento sustentável e intensificação das pastagens, ampliando produtividade e garantindo bem-estar animal. 

"Nossa meta é chegar ao produtor com assistência técnica de qualidade e acesso a crédito sustentável, garantindo que cada propriedade tenha as condições para produzir mais e conservar mais", reforçou Verruck.
 

CAMPO GRANDE (MS)

Carnê virtual do IPTU 2026 está disponível na internet; confira

Neste ano, reajuste do IPTU é de 5,32%, com 10% de desconto à vista

15/12/2025 12h00

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel MARCELO VICTOR

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Carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao ano de 2026, está disponível e já pode ser consultado via internet. Saiba quanto veio o imposto da sua casa, em 2025, neste site.

Neste ano, o IPTU será reajustado em 5,32%, conforme noticiado pelo Correio do Estado. O reajuste cobrou a inflação, prevista no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa é que milhares de carnês físicos sejam entregues na casa do contribuinte neste mês de dezembro de 2025.

As formas de pagamento do IPTU 2026 são:

  • À vista, com 10% de desconto – vencimento em 12 de janeiro
  • Parcelado, em 12 vezes – vencimento em dias de feriados, finais de semana ou não úteis, o pagamento deverá ser feito no primeiro dia útil subsequente

Ainda haverão aqueles contribuintes beneficiados com o Bônus IPTU Azul, que terão desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor do IPTU e da Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares lançados.

A concessão do Bônus IPTU Azul será efetivada independentemente de requerimento do contribuinte, mediante a redução de 10% no valor lançado, e, sobre o valor já deduzido, será aplicado o desconto para pagamento à vista, conforme a opção do contribuinte.

Neste ano, as cores azul e amarelo também dão adeus ao IPTU. Até então, os carnês eram emitidos em tons diferentes: azul para contribuintes sem débitos e amarelo para aqueles com pendências.

Pessoa consultando o valor do IPTU do seu imóvel

IPTU

O IPTU é um imposto brasileiro, de competência municipal, que deve ser pago por pessoas que tenham propriedades dentro do perímetro urbano.

A arrecadação do tributo municipal é convertido em melhorias para a cidade, nas áreas de segurança, educação, saúde, infraestrutura e lazer.

Quem não paga IPTU, corre risco de perder a posse do imóvel.

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