Economia

SAFRINHA

MS teve diversificação de culturas, mas o milho ainda é o protagonista

Pesquisa do IBGE aponta que Mato Grosso do Sul ampliou a produção de aveia e trigo em 2020

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A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de Mato Grosso do Sul continua com estimativa recorde de 20,037 milhões de toneladas. 

Crescimento de 5,5% na comparação com o ano passado, quando o Estado produziu 19 milhões de toneladas.

Conforme os dados divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve ampliação da produção de trigo, aveia e arroz. Apesar da ampliação, o milho continua como protagonista da segunda safra.  

A soja, o milho e o algodão são as três principais culturas e, somadas, representaram 99% da estimativa da produção do Estado, respondendo por 97,9% da área a ser colhida. 

Com o atraso do plantio da soja no ano passado, houve redução de 13% na área do milho, de 12,1% na do algodão herbáceo e acréscimo de 26,5% nas áreas da soja e de 17% na área de arroz.

De acordo com o gerente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), José Pádua, a redução na área plantada de milho foi percebida em decorrência do atraso, por isso, alguns produtores optaram pela diversificação de culturas.

 “O atraso no plantio da safra de soja 2019/2020 encurtou a janela ideal para a safra de milho 2019/2020. Dessa forma, os produtores rurais em determinadas localidades de Mato Grosso do Sul optaram por outras culturas para a 2ª safra, como o trigo, aveia e sorgo”, explica.

Apesar do aumento da produção de outras culturas, o milho deve continuar como principal cultivo estadual na segunda safra.

 “O milho é um cereal extremamente demandado pelo Brasil e pelo mundo. Há um domínio das suas tecnologias de produção e manejo e, especialmente em 2020, tem apresentado boa produtividade e rentabilidade aos produtores rurais. Dessa forma, por um bom tempo, será o cereal de preferência no cultivo da 2ª safra no MS. As demais culturas poderão ser uma segunda opção, tendo em vista variações climáticas e mercadológicas”, analisou Pádua.

Outras culturas

Os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgados na semana passada, apontam que a produção estadual de trigo foi estimada em 63 mil toneladas para 2020, aumento de 45% em relação à produção de 2019 – quando foram produzidos 43,426 mil toneladas do grão. 

O maior produtor nacional continua a ser o Paraná, com 3,12 milhões de toneladas, ficando MS em 7º entre os maiores produtores do País. A área plantada prevista é de 30 mil hectares, 6% superior à de 2019 (28,24 mil hectares).

Já a estimativa da produção da aveia em Mato Grosso do Sul ficou em 63 mil toneladas, crescimento de 62,4%, ante as 38,792 mil toneladas colhidas em 2019. 

O maior produtor do cereal no País é o Rio Grande do Sul, com produção de 637,77 mil toneladas e o Paraná é o segundo, com 179,5 mil toneladas. MS alcança a terceira posição entre os maiores produtores de aveia do País. A área plantada prevista em 2020 é de 35 mil hectares, 13% inferior à de 2019 (40,2 mil hectares).

“As culturas do trigo e da aveia são mais frequentes no Cone Sul do Estado, abrangendo as regiões de fronteira com o Paraguai e divisa com o estado do Paraná”, disse Pádua.  

Trigo

O trigo é uma das metas do poder público. Em entrevista ao Correio do Estado, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina Dias, disse que a produção do cereal precisa ser incentivada no País.  

“Mato Grosso do Sul já teve uma área maior de produção de trigo, que depois encolheu por [causa de] uma política para esse produto que privilegiava as importações, mas hoje nós voltamos a incentivar a produção de trigo. Com certeza, o Estado tem tecnologia para isso e tem sementes apropriadas para a produção de trigo no cerrado. A Embrapa tem trabalhado em cima de variedades mais apropriadas para o cerrado brasileiro, e o Estado estaria incluído nesta retomada da produção de trigo, principalmente, como cultura de inverno”, explicou Tereza Cristina.

O superintendente da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Rogério Beretta, informou que o Estado já foi um grande produtor do cereal.  

“O que aconteceu com o plantio de trigo no Estado foi que a qualidade e o preço do importado começaram a prejudicar os produtores, caindo consideravelmente a área plantada. É meta do governo do Estado que a gente cresça novamente nesse plantio de trigo, mas, para isso, a gente está contando com as pesquisas de variedades novas, que garantem maior qualidade do plantio no inverno. O trigo é uma excelente opção para rotação de cultura, com o milho como segunda safra”, considerou.

Produção

Mato Grosso do Sul é quinto maior produtor agrícola do Brasil, segundo o IBGE, o número equivale a 8% da produção nacional. 

Outra cultura com a produção ampliada em 2020 foi a de arroz. A produção sul-mato-grossense de arroz prevista para 2020 é de 63 mil toneladas, aumento de 17% em relação a 2019 (53,82 mil toneladas).  

O maior produtor nacional é Rio Grande do Sul, com 7,77 milhões de toneladas, o estado é o 11º entre os maiores produtores.

 A área plantada do produto prevista é de 10,5 mil hectares, havendo aumento de 10% no comparativo com o ano passado (9,542 mil hectares).

“O cultivo do arroz no Estado tem menor influência, uma vez que suas áreas de produção são específicas, por ser cultivado de forma irrigada, as quais não competem com o milho. O grão é cultivado na região de Miranda”, explicou o gerente técnico da Famasul.

ECONOMIA

Setor financeiro é o maior pagador de impostos do país e cresce mais que PIB, diz estudo

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin.

14/12/2025 21h00

Arquivo/Agência Brasil

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O setor financeiro é o que mais paga impostos federais no Brasil desde pelo menos 2011, indica estudo da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (Fin) divulgado neste domingo, 14.

Com base em dados de arrecadação da Receita Federal, a pesquisa concluiu que, entre 2016 e 2021, a indústria financeira pagou, em tributos, cerca de 10 pontos porcentuais a mais do que a sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) sugeriria.

O Brasil enfrenta uma carga tributária superior à registrada em 75% dos países, em níveis semelhantes aos de economias desenvolvidas, de acordo com o material da Fin. Ao mesmo, tempo, 4,5% do PIB são gastos com redução de impostos para atividades escolhidas. "Consequentemente, enquanto as empresas no Brasil pagam um elevado volume de impostos, algumas atividades pagam muito mais do que outras", dizem os pesquisadores.

Os números foram revelados em um contexto de disputas de narrativa entre fintechs e bancos sobre quem enfrenta a tributação mais alta. No final de novembro, o CEO do Nubank, David Vélez, afirmou que a fintech vem sendo a maior pagadora de imposto no Brasil, com um alíquota efetiva de 31%. Em resposta, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alegou que a diferença decorre da rentabilidade mais alta e acusou a instituição de Vélez de se aproveitar de "assimetrias regulatórias".

Um dos 5 maiores setores

De acordo com o relatório da Fin, a atividade financeira representou 4,8% do PIB brasileiro em 2024, o equivalente a R$ 483,6 bilhões em valor adicionado. É um dos cinco maiores setores da economia, à frente de áreas intensivas em mão de obra O segmento apresentou crescimento de 7,5% em 2023 e de 3,7% em 2024, acima da expansão do PIB (3,2% em 2023 e 3,4% em 2024), aponta o trabalho.

"Os dados mostram com clareza que o sistema financeiro brasileiro não apenas impulsiona investimento, inovação e consumo, como também sustenta uma parcela significativa do emprego formal e da arrecadação pública. Com um ambiente econômico favorável, o potencial de contribuição desse setor ao País pode ser ainda maior", disse a presidente da Fin, Cristiane Coelho.

O crédito ao setor privado alcançou 93,5% do PIB em 2024, aquém da mediana internacional (de 139,0%), conforme o estudo. Apesar disso, entre 2019 e 2024, a métrica cresceu 16,5 pontos porcentuais, o terceiro maior avanço entre cerca de 40 economias analisadas. Para efeito de comparação, pela mediana dos países avaliados, o crédito privado como proporção do PIB teve retração de 5,7 pontos porcentuais.

Em meio à popularização do Pix, o estudo mostra ainda que o Brasil está entre os mercados que mais ampliaram o volume e o valor de transações eletrônicas. Já em relação ao mercado de trabalho, o número de empregados do setor cresceu, em média, 3,2% ao ano de 2011 a 2021, enquanto a remuneração nominal subiu 7,4% ao ano.

"Quando observamos todas as atividades que compõem o setor financeiro, fica clara a sua verdadeira dimensão: em 2024, ele respondeu por quase 5% do PIB brasileiro e foi a atividade, entre as grandes acompanhadas pelo IBGE, cujo desempenho mais se correlaciona com o consumo e o investimento futuros", afirma o economista Vinícius Botelho, gerente de Assuntos Econômicos da Fin.

LOTERIA

Resultado da Dia de Sorte de ontem, concurso 1152, sábado (13/12): veja o rateio

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 19h; veja quais os números sorteados no último concurso

14/12/2025 08h05

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1152 da Dia de Sorte na noite deste sábado, 13 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 950 mil. Nenhuma aposta saiu vencedora e o prêmio acumulou para R$ 1,3 milhão.

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - 68 apostas ganhadoras, R$ 1.845,12
  • 5 acertos - 1.863 apostas ganhadoras, R$ 25,00
  • 4 acertos - 21.890 apostas ganhadoras, R$ 5,00
  • Mês da Sorte: Fevereiro - 66.183 apostas ganhadoras, R$ 2,50

Confira o resultado da Dia de Sorte de ontem!

Os números da Dia de Sorte 1152 são:

  • 12 - 14 - 16 - 24 - 22 - 10 - 18
  • Mês da sorte: 02 - Fevereiro

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1153

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na terça-feira, 16 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 1153. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 20h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

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