Economia

CAGED

Estado acumula saldo positivo de 43,2 mil vagas de empregos gerados em 2022

Geração de empregos foi puxado pelo setor de serviços, seguidos pela agropecuária e indústria

Continue lendo...

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados, nesta quarta-feira (26), mostraram que Mato Grosso do Sul gerou, de janeiro a setembro de 2022, mais empregos que demissões, ficando com saldo positivo até o momento. O maior resultado apareceu no setor de serviços.

De acordo com o Ministério do Emprego e Trabalho, em 2022, o Estado foi responsável por 283.623 mil admissões e 240.401 mil demissões, ficando com um saldo positivo de 43.222 postos de trabalho.

O estoque de empregos ficou em 605.372 mil vagas. De acordo com o Novo Caged, o estoque de empregos formais é a quantidade total de empregos ativos em carteira assinada desde a sua criação no novo sistema, em 2020.

Os números acumulados no estoque não incluem servidores públicos ou autônomos, mesmo aqueles que possuam CNPJ.

A alta na geração de empregos  em MS foi puxada pelo setor de serviços que, durante os nove meses contabilizados, ficou com um saldo positivo de 17.596 mil, com 107.470 mil contratações e 89.874 mil demissões.

O segundo setor que mais contratou em 2022 foi o agropecuário, com 37.090 mil admissões, 29.124 mil demissões e um saldo positivo de 7.966 mil empregos. Entretanto, o maior desempenho ainda fica por conta da prestação de serviço.

A lista segue com a construção, que teve um saldo positivo de 6.342, comércio com 6.001 e indústria com 5.317 no saldo positivo.

Seguindo  a tendência estadual, a geração de empregos em Campo Grande, até setembro deste ano, foi puxada pelo setor de serviços.

Na Capital, de forma geral, foram geradas 106.222 vagas. Entretanto houve 93.500 desligamentos nos diversos setores, deixando um saldo positivo de 12.722.

Economia

Teto de juros do consignado do INSS subirá para 1,8% ao mês

Medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social

09/01/2025 23h00

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Continue Lendo...

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão mais nas futuras operações de crédito consignado. Por 13 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quinta-feira (8), em Brasília, o novo limite de juros de 1,8% ao mês para essas operações.

O novo teto é 0,14 ponto percentual maior que o limite atual, de 1,66% ao mês, nível que vigorava desde abril. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado foi mantido em 2,46% ao mês.

Propostas pelo governo, as medidas entram em vigor cinco dias após a instrução normativa ser publicada no Diário Oficial da União, o que ocorrerá nos próximos dias. Os bancos haviam pedido a elevação imediata do teto.

As altas recentes na Taxa Selic (juros básicos da economia) foram a justificativa para o aumento. Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou os juros básicos de 11,25% para 12,25% ao ano. Por causa dos juros maiores, os principais bancos pararam de conceder crédito consignado, alegando inviabilidade das operações com o teto atual.

Descompasso

Apenas o representante dos bancos votou contra a medida, alegando descompasso entre os juros do consignado e a realidade do mercado financeiro. As instituições financeiras pediam teto de 1,99% ao ano para permitir a retomada parcial das concessões, excluindo aposentados por invalidez com mais de 70 anos. Uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) de 2021 determina a viabilidade econômica da concessão de crédito consignado ao INSS.

Com o novo teto, os bancos oficiais poderão voltar a emprestar pela modalidade. Segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC), referentes à terceira semana de dezembro, o Banco do Nordeste cobrava 1,73% ao mês; o Banco da Amazônia, 1,71% ao mês; a Caixa Econômica Federal, 1,7% ao mês; e o Banco do Brasil, 1,69% ao mês.

Como todas as taxas estavam acima do teto atual de 1,66% ao mês, essas taxas na prática significam que as instituições suspenderam a oferta desse tipo de crédito. O levantamento do BC já considerava a alta mais recente da Taxa Selic.

Impasse

Em agosto de 2023, quando o Banco Central começou a cortar a Selic, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, havia dito que a pasta havia decidido acompanhar o movimento e propor reduções no teto do consignado à medida que os juros baixarem. Durante o ciclo de baixa dos juros básicos, o CNPS reduzia o teto do crédito consignado aos segurados do INSS.

Apesar do início do ciclo de alta da Selic, em setembro do ano passado o aumento do teto dos juros do consignado não acompanhou a evolução da taxa básica. O limite estava inalterado desde junho.

No fim do ano passado, instituições como Banco do Brasil, Itaú, Santander, Pan, BMG, Mercantil e Banrisul suspenderam a oferta do consignado do INSS nos correspondentes bancários porque o teto de 1,66% de juros ao mês não cobria mais os custos da modalidade.

*Com informações de Agência Brasil

Economia

Dólar cai para R$ 6,04 e fecha no menor valor em quase um mês

Bolsa de Valores fica praticamente estável, abaixo dos 120 mil pontos

09/01/2025 20h00

Dólar americano

Dólar americano Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

Continue Lendo...

Num dia de ajustes e de feriado parcial nos Estados Unidos, o dólar teve forte queda e fechou no menor nível em quase um mês. A Bolsa de Valores (B3) perdeu força perto do fim das negociações e ficou praticamente estável, abaixo dos 120 mil pontos.Dólar americanoDólar americano

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (9) vendido a R$ 6,041, com queda de R$ 0,068 (-1,11%). A cotação iniciou o dia em leve alta, influenciada pelo aumento do dólar no exterior, mas passou a cair após o fechamento do mercado norte-americano, que funcionou em horário reduzido por causa do funeral do ex-presidente Jimmy Carter.

A cotação está no menor valor desde 13 de dezembro, quando estava em R$ 6,03. Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 2,25% em 2025.

Bolsa

No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. Em dia de poucos negócios, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.781 pontos, com alta de 0,13%. O indicador chegou a subir 0,44% às 14h11, mas desacelerou nas horas finais da sessão.

Com o fechamento mais cedo do mercado norte-americano, os investidores se voltaram para os fatores internos. Sem notícias relevantes para a economia no cenário doméstico, prevaleceu o ajuste de posições com os investidores vendendo dólares para embolsar lucros recentes. A valorização do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional e os juros altos no Brasil ajudaram a atrair capitais externos para o país.

*Com informações de Agência Brasil

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).