Economia

MS DAY

MS anuncia R$ 5,5 bilhões de novos investimentos com foco em etanol

Entre os nomes que investem no Estado aparecem Atvos, Raízen e Inpasa, sendo que essa última deve duplicar planta de etanol de milho, em Sidrolândia, com aporte de R$ 1,2 bilhão

Continue lendo...

Anunciado durante o "MS Day" em São Paulo, depois do "mistério", o governador Eduardo Riedel já apontou que Mato Grosso do Sul já possui R$ 5,5 bilhões de investimentos garantidos, fruto de três empreendimentos com foco em etanol. 

Conforme anunciado pela equipe de governo, os 5,5 bilhões de reais correspondem aos investimentos das empresas: Atvos (R$ 3 bi), Raízen (R$ 1,3 bi) e Inpasa (R$ 1,2 bi), como bem detalha o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck. 

Conforme o secretário, a Raízen promete expansão do etanol de segunda geração, enquanto a Atvos - que produz açúcar e etanol em MS - deve realizar investimentos pelos próximos três anos, visando ampliar a base agrícola com a ideia de modernizar a linha de produção desse combustível. 

Consolidando pela ampliação

Sobre a Inpasa, que já possui unidade de produção de etanol de milho em Dourados, a promessa é a ampliação da produção pela instalação de uma nova planta, dessa vez em Sidrolândia, investimento visto pelo vice-presidente da empresa, Rafael Augusto Ranzolin, como um "investimento confortável". 

Ele faz questão de ressaltar que o Estado possui uma política sólida, pontos estratégicos, capacidade de diversificação, logística. 

"Nossa unidade em Dourados tem investimento que ultrapassa R$ 2 bilhões. Ao todo são 10 mil empregos diretos e indiretos em toda cadeia. Temos a certeza que Mato Grosso do Sul está muito pronto para ser industrializado... nos traz um conforto para darmos um passo a mais no Estado", diz Rafael Ranzolin.

Classificando a participação no evento como "objetivos alcançados", Verruck expõe que o Estado possui crescimento acima da média nacional, o que justamente funciona como captador de empreendimentos. 

"Nosso objetivo é mostrar que Mato Grosso do Sul é um bom lugar para investir e para viver. Hoje a Inpasa confirma aqui o investimento, e recebemos ainda outras empresas que confirmaram seus investimentos ou se mostraram interessadas", afirmou o secretário em nota. 

Presente no evento, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, vai de encontro com o que diz o titular da Semadesc, frisando que o evento é vitrine para que o Brasil e mundo vejam seus modelos logísticos; suas bacias hidrográficas; clima; solo; mão de obra em qualificação e mais. 

"É isso que nós queremos para o Mato Grosso do Sul, crescimento, geração de emprego e renda. O que aconteceu é um exemplo do que nós queremos que aconteça em todos os estados da federação brasileira", pontuou Tebet. 

Produção de etanol

Importante destacar que Mato Grosso do Sul já figura como o segundo maior produtor nacional de etanol, atrás apenas do vizinho Mato Grosso que se destaca na produção desse biocombustível, sendo que MS prevê destinar três milhões de toneladas de milho para esse processo no próximo ano. 

"Por mais que Goiás tenha nove plantas, nós somos os segundos do país. Vamos ter mais uma planta em Maracaju, que será inaugurada em agosto, em setembro já começa a operar", disse Verruck em análise feita em abril deste ano. 

Vale ressaltar que parte desses grãos, que antes tinham a exportação como destino, agora serão processados em Mato Grosso do Sul, fomentando a cadeia produtiva de etanol no Estado e garantindo melhor uso do milho sul-mato-grossense. 

Também, vale lembrar que há promessa de anúncio oficial de investimentos, a ser realizada - conforme o governador Eduardo Riedel - em 11 de agosto, detalhando valores e áreas contempladas. 

MS Day acontece em São Paulo, na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com a participação do governador Eduardo Riedel e seu secretariado, para uma série de reuniões com os aproximadamente 400 empresários de todo Brasil, de 25 grupos, para apresentar os benefícios e vantagens de se investir no Mato Grosso do Sul.

**(Com informações da assessoria)
 

Assine o Correio do Estado

Economia

Tensões no Oriente Médio elevam dólar e pressionam Bolsa para baixo

Investidores ainda pesaram novos dados do mercado de trabalho nos EUA e retomada de temores com contas públicas do Brasil

03/10/2024 20h00

Foto: Arquivo / Agência Brasil

Continue Lendo...

O dólar fechou em alta de 0,53% nesta quinta-feira (3), a R$ 5,474, em sinal de cautela com a escalada dos conflitos no Oriente Médio.

A moeda ainda ganhou impulso pela perspectiva de cortes menores nos juros dos Estados Unidos, demonstrando força ante outras divisas fortes e as de mercados emergentes. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,51, mas desacelerou ganhos ao longo da tarde.

Já a Bolsa teve forte queda de 1,38%, a 131.671 pontos, com quase todas as empresas da carteira teórica do Ibovespa no negativo. A pressão veio da retomada de temores em relação às contas públicas do Brasil, que pressionou as curvas de juros futuros.

O dia foi de pressões do exterior, com agravantes domésticos que potencializaram perdas dos ativos daqui.

Desde terça-feira, o mundo -e o mercado financeiro- está em alerta para uma possível guerra generalizada no Oriente Médio. O Irã, em retaliação às ofensivas de Tel Aviv contra a Faixa de Gaza e o Líbano, disparou cerca de 200 mísseis contra Israel, em sinal de escalada do conflito.

O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse que ação é "apenas parte da capacidade" do país, instando Israel a "não entrar em confronto com o Irã". Mas a administração de Benjamin Netanyahu já prometeu uma resposta.

Nas finanças globais, episódios bélicos instam investidores a "buscar por ativos mais protegidos, mais seguros", afirma Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. Isso costuma se traduzir em procura pelo mercado americano, em especial pelo dólar.

Nesta quinta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ainda afirmou que está em discussões com Israel sobre possíveis ataques contra instalações petrolíferas iranianas. As cotações do petróleo Brent, referência do mercado externo, dispararam em sequência, com alta de mais de 5% na Bolsa de Londres.
Outro fator da cena externa ainda beneficiou o dólar nesta sessão: os relatórios de emprego dos Estados Unidos.

Divulgados pela manhã, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram para 225 mil na semana encerrada em 28 de setembro, de 219 mil revisados ligeiramente para cima na semana anterior.

Apesar de o número ter sido acima do esperado -a projeção era de 220 mil pedidos-, o resultado fortalece o argumento de que o mercado de trabalho norte-americano passa por um resfriamento moderado.

A atenção dos operadores aos números de emprego dos Estados Unidos acompanha a mudança de foco do Fed (Federal Reserve, o banco central do país), que baliza as decisões de política monetária a partir dos dados do mercado de trabalho e de inflação -dinâmica chamada de "mandato duplo" no jargão econômico.

Nos últimos meses, os indicadores inflacionários têm mostrado uma convergência gradual à meta de 2%, ao passo que os de emprego têm desacelerado a cada nova leitura. À luz desse movimento, a autoridade americana fez o primeiro corte nos juros em mais de quatro anos no dia 18 de setembro. A taxa foi reduzida em 0,50 ponto percentual e agora está na faixa de 4,75% e 5%.

A dúvida dos investidores, agora, é sobre o ritmo dos próximos cortes. A força inesperada do mercado de trabalho tem consolidado expectativas de reduções mais graduais: apostas de uma redução de 0,25 ponto percentual na próxima reunião reuniam 61% dos operadores, segundo a ferramenta CME Fed Watch.

A grande divulgação da semana acontece na sexta-feira, quando será publicado o "payroll" (folha de pagamento, em tradução literal), o indicador mais amplo de desemprego do país.
Já na cena doméstica, o otimismo com a decisão da Moody's de elevar a nota de crédito do Brasil, de Ba2 para Ba1, se dissipou, e temores com as contas públicas voltaram ao foco dos investidores.

Na terça-feira, a agência de classificação de risco -que avalia a capacidade de pagamento de dívidas a partir de uma nota de crédito (ou "rating")- deixou o Brasil a um passo do chamado grau de investimento. O patamar significa que um país é considerado seguro, ou seja, com baixos riscos de calote para quem investe em seus títulos de dívida.
Segundo analistas, no entanto, a mudança anunciada pela Moody's não reverteu preocupações dos agentes financeiros locais com o equilíbrio das contas públicas.

"O mercado digeriu bem a questão da Moody's, mas não comprou que melhorou a perspectiva fiscal com esse 'upgrade'. Pelo contrário, ainda muito precisa ser feito na contenção de gastos", disse Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

Dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta mostraram que o governo central registrou déficit primário de R$ 22,404 bilhões em agosto, ante um saldo negativo de R$ 26,730 bilhões no mesmo mês do ano passado. O dado veio em linha com o esperado por economistas.

O desconforto do mercado é com a criação de despesas permanentes, pagas com receitas temporárias.

Para estrategistas do BTG Pactual, o cenário externo é positivo para o Brasil, com queda de juros nos Estados Unidos e um grande pacote de estímulos anunciado pela China na semana passada. Os contínuos desafios fiscais, no entanto, podem impedir o país de "capturar o momento favorável".

"Infelizmente, parece que o país está perdendo outra oportunidade de ouro, especialmente porque alguns de seus principais pares de mercados emergentes enfrentam desafios ainda mais agudos", afirmaram em relatório.

O cenário coroa falas recentes de Roberto Campos Neto, presidente do BC (Banco Central). Segundo ele, o país precisará de algum programa que gere a percepção de um choque fiscal positivo se quiser conviver com juros mais baixos.

"Quando a gente vê que o mercado começa a ter questionamentos sobre a trajetória da dívida fica muito mais difícil conviver com juros baixos, a curva de juros longa sobe rapidamente", disse em evento promovido pela gestora Crescera Capital, em São Paulo.

O contexto se traduziu em alta nas taxas de juros futuros, que pressionaram as ações do Ibovespa. Além disso, o índice ainda foi puxado para baixo pela queda firme dos papéis da Vale, de 1,91%, em dia de desvalorização do minério de ferro no exterior.

Já a Petrobras, impulsionada pela força do petróleo no exterior, avançou 1,22%.

 

*Informações da Folhapress 

Loterias

Resultado da Lotofácil de hoje, concurso 3211, quinta-feira (03/10)

A Lotofácil é uma das loterias mais populares no Brasil, com sorteios realizados seis vezes por semana, de segunda a sábado; veja números sorteados

03/10/2024 19h17

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil

Confira o resultado do sorteio da Lotofácil Foto: Arquivo

Continue Lendo...

A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 3211 da Lotofácil na noite desta quinta-feira, 3 de outubro de 2024, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1 milhão. 

Confira o resultado da Lotofácil de hoje!

Os números da Lotofácil 3211 são:

  • 19 - 16 - 22 - 03 - 05 - 25 - 17 - 18 - 12 - 01 - 02 - 13 - 23 - 21 - 15

O sorteio da Lotofácil é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 3212

Como a Lotofácil tem seis sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na sexta-feira, 4 de outubro, a partir das 20 horas, pelo concurso 3212. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Lotofácil é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 3,00 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 15 dente as 25 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Como apostar na Lotofácil

Os sorteios da Lotofácil são realizados diariamente, às segundas, terças, quartas, quintas, sextas-feiras e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 15 e 20 números, dentre os 25 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com 15 dezenas, que custa R$ 3,00, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 3.268.760, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 20 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 211, ainda segundo a Caixa.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).