Mato Grosso do Sul fechou o ano de 2016 com queda de 1.123 vagas de trabalho. Mesmo com o saldo negativo, Estado teve o segundo melhor resultado do país na geração de empregos formais, ficando atrás apenas de Roraima, onde saldo foi positivo.
Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho.
Setor de construção civil foi o que mais gerou emprego no ano em MS, com saldo de 2.111 postos de trabalho, seguido por agropecuária, com 1.798, e serviços industriais de utilidade pública, com 438 novas vagas. Administração pública se manteve estável, com apenas 1 vaga a mais.
Todos os demais setores demitiram mais do que contrataram, sendo o pior resultado no comércio, com perda de 2.074 vagas. Também tiveram saldo negativo serviços (-1.791), indústria de transformação (-1.506) e extrativa mineral (-100).
Três Lagoas foi o município do estado que teve melhor resultado na geração de empregos no ano passado, com saldo de 3.569 postos de trabalho.
Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, também tiveram saldo positivo entre contratações e demissões Nova Andradina (165), Rio Brilhante (137), Maracaju (107), Sidrolândia (82), Coxim (41) e Amambai (36).
Entre as cidades que tiveram saldo negativo, Campo Grande teve o pior resultado, com fechamento de 5.221 vagas, seguida por Dourados (-716), Corumbá (-315), Paranaíba (-260), Aquidauana (-124) e Naviraí (-44)
DEZEMBRO
Em dezembro, Mato Grosso do Sul fechou 7.797 vagas de trabalho, com todos os setores registrando saldo negativo.


