Economia

ICMS

MS quase não perdeu receita na pandemia

Com queda de 3%, Estado tem a menor perda de receitas no País

Continue lendo...

A arrecadação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal receita de Mato Grosso do Sul, teve queda de 3% no segundo trimestre de 2020 no comparativo com o mesmo período do ano passado.

Foi a menor queda registrada no País, só perdendo para Mato Grosso, que teve crescimento nominal de 4% no período.

De abril a junho de 2019, o Estado arrecadou R$ 2,387 bilhões em ICMS. 

Já neste ano, MS registrou receita real de R$ 2,323 bilhões, ou seja, R$ 63,433 milhões a menos – queda de 3% nas receitas. 

Os dados foram apresentados ontem pelo presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), Rafael Tajra Fonteles, que participou de uma audiência remota da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no combate à Covid-19.  

“O momento mais crítico foi em maio, e uma tendência de recuperação em junho. A gente atribui essa recuperação ao auxílio emergencial. E como o auxílio vai acabar em agosto, o efeito deve sumir”, disse Fonteles durante a apresentação.

Somente com o auxílio emergencial, Mato Grosso do Sul registrou, até a semana passada, incremento de R$ 1,5 bilhão na economia. 

Além dos mais de R$ 500 milhões que entrarão na economia estadual com o saque emergencial do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

Outros estados

Conforme a Agência Senado, os estados brasileiros registraram perda média de 18% na arrecadação no segundo trimestre de 2020 na comparação com o mesmo período do ano passado. As regiões que registraram as maiores perdas nas receitas foram Nordeste, Norte e Sul.  

Os dados apresentados pelo Comsefaz mostram que a situação dos estados é bem diversa: dos 27 entes federados, apenas Mato Grosso não registrou queda de arrecadação, conseguindo aumento de 4%. 

Entre os estados com menores prejuízos, estão Mato Grosso do Sul (-3%) e Pará (-6%). Já as maiores reduções na arrecadação foram registradas no Acre (-49%), Amapá (-47%) e Ceará (-28%).

De acordo com o presidente do Comsefaz , as perdas continuarão nos próximos meses, pois, mesmo com a reabertura gradual das atividades econômicas, os efeitos negativos da crise devem resistir até o fim do ano.

 “Desde março, o Comsefaz se antecipou ao que viria e fez um alerta ao governo federal sobre os impactos da crise sanitária nos entes [federados], com quedas superiores a 20% na arrecadação. 

Mesmo com a retomada das atividades, os efeitos continuam, porque a crise não é só derivada do fechamento da economia, mas do comportamento dos agentes econômicos. 

Apesar da melhora no mês de junho em relação a maio, a nossa estimativa é que essas perdas continuem nos próximos meses”, considerou Rafael Fonteles, que também é secretário de Fazenda do Piauí.

Ajuda federal

Para Fonteles, a medida federal de socorro aos estados não será suficiente para amenizar as perdas. 

“Qualquer comparação que a gente possa fazer entre as perdas dos estados e as ajudas aprovadas, na nossa visão, tem de levar em consideração a projeção até o fim do ano. Muito se fala na recomposição da perda nominal, ou seja, recompor o mesmo valor de 2019. Mas a gente trabalhava com um orçamento para 2020 que previa um crescimento. Então, a conta deveria prever o que frustrou esse crescimento ”, disse Fonteles.

A Lei Complementar nº 173/2020 estabeleceu o programa federativo de enfrentamento ao coronavírus, com a suspensão de dívidas de estados e municípios, além de fornecer auxílio financeiro de R$ 60 bilhões a estados, municípios e Distrito Federal em quatro parcelas. 

Da fatia, Mato Grosso do Sul recebe R$ 702 milhões para recomposição das perdas.

O secretário ainda reforça que, como as dívidas suspensas com a medida são apenas as nacionais, muitos estados terão dificuldades em honrar seus compromissos mesmo recebendo ajuda.  

Fonteles explica que o momento mais crítico para a economia dos estados foi em maio, quando a queda das receitas foi de, em média, 24%. 

Em junho, a média caiu para -6%. “Entendemos que essa perda real e nominal se prolongará até o fim do ano. Mesmo não sendo perdas de mais de 20%, mas nesse patamar de 5% a 10%”, concluiu o presidente do Comsefaz durante a audiência.  

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz) foi procurada para comentar os números, mas até o fechamento desta reportagem não houve retorno.

Dívida

Serasa: inadimplência alcança recorde de 8,7 mi de empresas brasileiras, somando R$ 204,8 bi

Ao todo, 8,7 milhões de companhias brasileiras estão inadimplentes em outubro, recorde da série histórica

16/12/2025 21h00

Arquivo

Continue Lendo...

A inadimplência alcançou 8,7 milhões de companhias brasileiras em outubro, recorde da série histórica iniciada em março de 2016, totalizando R$ 204,8 bilhões em dívidas, aponta o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, compartilhado com exclusividade para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

O indicador - segmentado por unidade federativa, porte e setor das empresas - contempla a quantidade de empresas brasileiras que estão em situação inadimplência, ou seja, possuem pelo menos um compromisso vencido e não pago, apurado no último dia do mês de referência.

A economista Camila Abdelmalack, da Serasa Experian, avalia que a desaceleração na concessão de crédito tem limitado a capacidade das empresas de renegociar dívidas e reorganizar suas obrigações financeiras, aumentando a pressão sobre o caixa.

"Paralelamente, o esfriamento da atividade econômica reduz a geração de receita, criando um cenário desafiador para a manutenção da liquidez e para a sustentabilidade das operações, especialmente entre micro e pequenas empresas", acrescenta.

A dívida média das companhias em outubro de 2025 foi de R$ 23 658,74 e cada negócio inadimplente acumulou, em média, 7,1 contas em atraso, entre as quais o ticket médio por compromisso vencido foi de R$ 3.329,5.

Do total de empresas inadimplidas em outubro de 2025, 54,9% eram do setor de Serviços; 33%, Comércio; 8%, Indústria; 3,1% a Outros; e 0,9% ao segmento Primário.

Já em relação aos setores das dívidas negativadas no período, o maior volume de negativações ficou em Serviços (32,2%), seguido por Bancos e Cartões (19,3%).

Do total de 8,7 milhões de companhias inadimplentes em outubro de 2025, a maioria (8,2 milhões) eram Micro, Pequenas e Médias empresas, concentrando, juntas, o volume de 56,8 milhões de dívidas negativadas e somando R$ 184,6 bilhões em contas inadimplidas.

"As Micro, Pequenas e Médias Empresas sentem mais rapidamente os impactos dos juros altos e das incertezas do cenário internacional", comenta Camila.

Já as companhias maiores têm mais estrutura para honrar as suas dívidas, mesmo com o giro de capital impactado pela retração diante dos desafios atuais do cenário econômico brasileiro.

Os Estados do Sudeste concentraram o maior volume de CNPJs inadimplidos (mais de 4,6 milhões), seguidos pelo Sul (mais de 1,4 milhão) e do Nordeste (mais de 1,3 milhão). O Centro-Oeste (755 mil) e o Norte (516 mil) foram os com menor volume de companhias no vermelho.

 

Loterias

Resultado da Dia de Sorte de hoje, concurso 1153, terça-feira (16/12)

A Dia de Sorte realiza três sorteios semanais, às terças, quintas e sábados, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

16/12/2025 20h13

Confira o resultado do Dia de Sorte

Confira o resultado do Dia de Sorte Foto: Divulgação

Continue Lendo...

A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 1153 da Dia de Sorte na noite desta terça-feira, 16 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 1,3 milhão.

Confira o resultado da Dia de Sorte de hoje!

Os números da Dia de Sorte 1153 são:

  • 19 - 21 - 16 - 18 - 27 - 23 - 15
  • Mês da sorte: 07 - julho

O sorteio da Dia de Sorte é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: 1154

Como a Dia de Sorte tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quinta-feira,  18 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 1154. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dia de Sorte é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

A aposta mínima custa R$ 2,50 para um jogo simples, em que o apostador pode escolher 7 dente as 31 dezenas disponíveis, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Como apostar na Dia de Sorte

Os sorteios da Dia de Sorte são realizados às terças, quintas e sábados, sempre às 19h (horário de MS).

O apostador marca entre 7 e 15 números, dentre os 31 disponíveis no volante, e fatura prêmio se acertar 4, 5, 6 e 7 números.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

A aposta mínima, de 7 números, custa R$ 2,50.

Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).