Economia

vale da celulose

Na terra da soja e do boi, celulose é negócio cada vez melhor

Enquanto o preço dos grãos e da arroba caíram, cotação da tonelada de celulose aumentou em 35% no primeiro quadrimestre deste ano na comparação com 2023

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Em um ano marcado pela queda significativa no preço dos grãos e da carne bovina, a celulose fez o caminho inverso e está com os preços 35% maiores que no primeiro quadrimestre do ano passado, passando de uma média de 343,7 dólares por tonelada para 464.

Nos primeiros quatro meses do ano, conforme números da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), as duas indústrias locais, Suzano e Eldorado, ambas de Três Lagoas, exportaram 1,36 milhão de toneladas, o que significa redução de 5% ante igual período do ano passado. 

Mesmo assim, o faturamento foi 27% maior, chegando a 631,5 milhões de dólares em quatro meses. Metade disso, US$ 315,3 milhões, é proveniente das vendas feitas para a China, que também é o principal destino das carnes e dos grãos exportados por Mato Grosso do Sul. 

Enquanto isso, as cotações da soja, milho e arroba boviva recuaram em torno de 30% na comparação com os primeiros meses do ano passado. A diferença é que o aumento na cotação de celulose beneficiou os cofres de apenas duas empresas, enquanto que a queda no preço dos grãos e dos bovinos está provocando baque no bolso de milhares de produtores. 

PROJETO CERRADO

E a partir do final do próximo mês, as exportações de celulose, que é praticamente toda exportada em pasta, deve ter um salto significativo. Isso porque entra em operação a terceira fábrica de Mato Grosso do Sul, que está em fase de conclusão em Ribas do Rio Pardo. 

Somente esta fábrica, na qual a Suzano investiu em torno de R$ 22 bilhões, terá capacidade para produzir até 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano. 

Além disso, em julho deste ano começam os trabalhos de terraplanagem da fábrica de celulose que a chilena Arauco promete construir em Inocência. Esta deve entrar em operação no primeiro semestre de 2028. 

Para que isso seja possível, serão necessários em torno de 300 mil hectares de eucaliptos, elevando para cerca de dois milhões de hectares o volume de florestas desse tipo no Estado. Em 2010, Mato Grosso do Sul tinha em torno de 310 mil hectares de eucaliptos. 

Boa parte destas terras, que historicamente tiveram fama de serem de baixíssima qualidade para a agricultura e até a pecuária, estão sendo arrendadas por estas gigantes da celulose. Em média, os proprietário recebem cerca de R$ 140,00 por mês por hectare arrendado.  

Se esta mesma terra fosse arrendada para criação de gado, o proprietário receberia em torno de R$ 45,00 por mês pela cotação atual da arroba. 

Os recentes aumentos da celulose no mercado mundial, porém, não beneficia estes proprietários de terra, já que praticamente todos os contratos não têm vínculo com a cotação da celulose, ao contrário daquilo que acontece com quem arrenda áreas para o plantio de soja ou criação de gado. 

Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos

Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023

13/12/2025 14h30

Crédito: José Cruz / Agência Brasil / Arquivo

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O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023, quando o indicador marcava 30,22%, segundo dados da Receita Federal. Caso não tivessem sido feitas mudanças na metodologia do cálculo do indicador, o porcentual chegaria a 34,12%.

No levantamento de 2024 foram excluídas as contribuições das empresas ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e ao Sistema S, cujos recursos são usados para manter sistemas de aprendizado e cultura ligados a empresas, como Sesi, Senai e Sesc.

Segundo a Receita, a mudança foi adotada para alinhar o cálculo da carga tributária brasileira às diretrizes metodológicas internacionais, como as adotadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Apesar de terem recolhimento compulsório para as empresas, a justificativa para a exclusão é que o FGTS não pertence ao governo, mas aos trabalhadores. Já os recursos do Sistema S também não têm ingerência do poder público.

Para mitigar os impactos da mudança e permitir a manutenção da comparação dos dados ao longo do tempo, o estudo trouxe o recálculo dos valores dos anos anteriores com os novos critérios A exclusão resulta em uma redução consistente nos níveis de carga tributária registrados em toda a série.

Apesar da mudança impactar a repartição da carga tributária entre os entes federativos (com redução sobre dois tributos federais, já que tanto FGTS quanto as contribuição ao Sistema S entravam nessa rubrica), não há efeito na distribuição dos recursos, determinados por fundos de participação e transferências constitucionais.

Altas por todos os lados

A alta nos tributos do ano passado foi puxada principalmente por aumento de tributos federais e estaduais, mas a majoração da tributação aconteceu nas três esferas governamentais.

No âmbito federal, o maior impacto foi causado pela elevação das contribuições para PIS/Pasep e Cofins, seguidos por imposto de renda retido na fonte da pessoa física (IRPF), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre comércio exterior e imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Nos Estados, as maiores altas ficaram por conta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Na esfera municipal, o aumento de Imposto sobre Serviços (ISS) foi menor, de 0,09 ponto porcentual.

A série histórica da participação dos entes federativos na arrecadação total indica uma tendência clara: União e Municípios vêm ampliando suas fatias relativas na arrecadação, enquanto os Estados apresentam trajetória inversa, com redução contínua desde 2021.

Em 2024, a participação da União atingiu 66,14%, e a dos municípios, 7,59% — ligeiramente inferior ao valor registrado em 2023 (7,66%), o maior da série iniciada em 2015. Já os Estados, com 26,28%, atingem o menor patamar do período analisado.

O relatório da Receita também mostra que, embora a carga total brasileira esteja próxima da média da OCDE, sua composição é diferente. Há menor tributação sobre renda e propriedade no País

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LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 784, sexta-feira (12/12): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

13/12/2025 08h19

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 784 da Super Sete na noite desta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 400 mil.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - Não houve ganhadores
  • 5 acertos - 34 apostas ganhadoras, R$ 818,92
  • 4 acertos - 417 apostas ganhadoras, R$ 66,77
  • 3 acertos - 3.543 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Confira o resultado da Super Sete de ontem!

Os números da Super Sete 784 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 8
  • Coluna 2: 0
  • Coluna 3: 1
  • Coluna 4: 5
  • Coluna 5: 3
  • Coluna 6: 3
  • Coluna 7: 3

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 785

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 15 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 785. O valor da premiação está estimado em R$ 500 mil.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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