Após alguns dias com alta procura, a sobremesa viral de Morango do Amor está perdendo a fama, e com isso, o preço da fruta começou a voltar ao normal nas Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul - (Ceasa MS).
O período de safra nas principais regiões produtoras do país, como Minas Gerais e São Paulo, também contribui para a estabilidade na oferta e o equilíbrio dos preços.
Conforme divulgado pelo Correio do Estado há pouco mais de três semanas, no auge da febre do Morango do Amor, o prelo do morango tinha disparado em todo o Brasil, inclusive, em Mato Grosso do Sul. De acordo com a Ceasa, no dia 25 de julho, em alguns estabelecimentos da Central, o produto estava custando, em média, R$ 38,00. Mesmo com alta nos preço, as vendas tinhas aumentado significativamente.
Em uma manhã, a filial da Casa do Morango na CEASA/MS vendeu aproximadamente 6 mil caixas da fruta. Conforme Fernando Higa, gerente da filial, o aumento na procura foi de aproximadamente 50%, superando o que é comercializado em datas comemorativas como o Dia das Mães e a Páscoa.
“Tanto os supermercados, quanto o consumidor final está vindo procurar aqui, acredito, que por causa do morango do amor. Na semana passada já sentimos um aumento, mas não foi tão significativo, mas a partir dessa semana, o mercado sentiu bastante a procura, explodiu”, disse Higa.
Conforme Fernando, o preço da caixa com quatro bandejas do morango, aumentou cerca de 35% em duas das empresas que comercializam a fruta na CEASA/MS, e isso ocorreu devido a grande procura, que fez com que o preço do morango aumentasse desde a roça. “É a famosa lei da procura e da oferta. Teve bastante procura no produtor e ele acabou aumentando o preço lá na roça. Isso acaba impactando para nós que vendemos para o comércio", explicou.
Agora, com a queda do morango, os produtos que registraram maior alta foram a cenoura e o quiabo, que estão 20% mais caros que na semana anterior. A cenoura é comercializada por R$ 60 (saco de 60 kg) e o quiabo por R$ 120 (caixa de 15 kg).


