O Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul atingiu R$ 184,4 bilhões em 2023, registrando crescimento real de 13,4% em relação ao ano anterior e posicionando o estado como detentor da segunda maior taxa de crescimento do país, superado apenas pelo Acre (14,7%). Este número foi ainda mais de quatro vezes superior à média nacional (3,2%).
O PIB per capita estadual alcançou R$ 66.884,75, ocupando a 6ª colocação nacional e mantendo Mato Gtosso do Sul com participação de 1,7% no PIB nacional e na 15ª posição no ranking das economias estaduais, consolidando-se como a segunda maior economia do Centro-Oeste.

Os dados são do relatório do Sistema de Contas Regionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elaborado em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).
“Esse resultado é um marco importante, pois reflete o primeiro ano da gestão do governador Eduardo Riedel, que vem consolidando um modelo de desenvolvimento baseado em sustentabilidade, inovação e competitividade. Esse crescimento é resultado direto da força produtiva do Estado, da eficiência da agropecuária e da consolidação industrial. É um sinal claro de que Mato Grosso do Sul está no caminho certo”, destaca o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.
Setores
Entre os três grandes grupos de atividades, a Agropecuária cresceu 12,6%, enquanto a Indústria cresceu 0,6% e os Serviços 1,6%.

O crescimento da Agropecuária, em 2023, superou a retração observada no ano anterior, impulsionada pela safra recorde de grãos e pelo avanço de atividades como o cultivo de cereais, algodão, cana-de-açúcar e soja, a criação de bovinos, suínos e aves, além do crescimento da silvicultura e da pesca e aquicultura.
Na Indústria, o resultado refletiu o crescimento de atividades como alimentos e bebidas, celulose e papel e fabricação de álcool. Houve também aumento na construção civil e nas atividades de geração de energia elétrica, água e esgoto, gestão de resíduos e distribuição de gás. As indústrias extrativas apresentaram retração.
Nos Serviços, houve expansão em atividades imobiliárias, intermediação nanceira, transporte, comércio, alojamento e alimentação, atividades prossionais, técnicas e administrativas, além de outros serviços voltados às famílias. As áreas de administração pública, educação e saúde também cresceram. Apenas informação e comunicação registrou queda em relação a 2022.
No total, nove dos 12 grupos de atividades econômicas apresentaram estabilidade ou crescimento em 2023, o que contribuiu para o desempenho positivo do PIB estadual.
“O crescimento do PIB em 2023 foi impulsionado principalmente pela agropecuária, com as safras recorde de grãos, de cana-de-açúcar e pela força do complexo da proteína animal e da silvicultura, que mantiveram alto nível de produção e exportações. As indústrias de transformação e da construção também contribuíram para o avanço. O setor de serviços registrou expansão, acompanhando a recuperação do emprego formal e o aumento da renda”, explica a economista Bruna Mendes, assessora especial de Economia e Estatística da Semadesc, responsável pela elaboração técnica do relatório.
Sem impostos
Considerando o Valor Adicionado Bruto (VAB)¹ , variável que difere do Produto Interno Bruto (PIB) por não incluir impostos sobre produtos, a Agropecuária representou 25,92% do valor adicionado estadual, equivalente a R$ 41,8 bilhões.
A Indústria respondeu por 22,35% ou R$ 36,1 bilhões, com maior peso das atividades de transformação e da construção civil.
Os Serviços permaneceram como o maior conjunto de atividades, totalizando 51,73% ou R$ 83,5 bilhões, impulsionados principalmente por administração pública, educação, saúde e seguridade social, além do comércio e das atividades imobiliárias.


Feito por Denis Felipe - Com IA



