Economia

REFIS

Prefeitura lança novo Refis com objetivo de arrecadar R$ 40 milhões

Contribuintes poderão renegociar dívidas com desconto de até 90% nos juros, a partir de novembro

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Campo Grande terá uma nova edição do Programa de Pagamento Incentivado, conhecido como Refis, que permite aos contribuintes quitar dívidas com o Fisco Municipal com até 90% de descontos nos juros e multas.

Segundo a secretária municipal de Finanças e Planejamento, Márcia Hokama, a expectativa é arrecadar R$ 40 milhões.

O programa foi aprovado na Câmara Municipal, sancionado pela prefeita Adriane Lopes (Patriota) e publicado na edição desta quarta-feira (26) do Diário Oficial do Município.

Nesta edição, contribuintes terão do dia 14 de novembro até 20 de dezembro deste ano para aderir ao pagamento.

O Refis é voltado para pagamento de créditos tributários e não tributários com o intuito de dar a oportunidade aos contribuintes campo-grandenses de regularizar os débitos com condições especiais.

O programa engloba todos os tributos administrados pela prefeitura como o ISS, ITBI, IPTU, taxas e contribuições.

Segundo a Márcia Hokama, aproximadamente 220 mil correspondências com os boletos serão enviadas aos contribuintes com débitos a partir de 9 de novembro. 

Além disso, também é possível emitir a guia para pagamento à vista, parcelamento e fazer simulações de débitos pelo site do programa.

Para o pagamento à vista, o desconto é de até 90% da atualização monetária e dos juros de mora incidentes sobre o seu valor e das multas.

Já para o parcelamento, em caso de débitos de natureza imobiliária, o desconto é de até 70% em no máximo seis parcelas mensais, de 40% para pagamento em 12 parcelas.

As dívidas de natureza econômica também têm 90% de desconto à vista, enquanto o parcelamento será da seguinte forma:

  • até 6 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 100,00;
  • de 7 a 12 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 500,00;
  • de 13 a 18 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 1 mil;
  • de 19 a 24 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 1.250,00;
  • de 25 a 36 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 1.500,00;
  • de 37 a 48 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 2 mil;
  • de 49 a 60 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 2,5 mil;
  • de 61 a 72 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 3,5 mil;
  • de 73 a 84 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 5 mil;
  • de 85 a 96 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 7,5 mil;
  • de 97 a 120 meses, com parcelas mensais consecutivas de valor mínimo de R$ 10 mil.

Mais informações e adesão podem ser feitas pelo site do Refis,  telefone (67) 4042-1320, WhatsApp: (67) 98478-8873 ou (67) 98471-0487e e-mail:  [email protected], além de ir pessoalmente até a Central de Atendimento ao Cidadão, das 08h00 às 16h00.

A Central de Atendimento ao Cidadão está localizada na Rua Marechal Rondon Cândido Mariano, nº 2.655 – Centro.

Economia

Teto de juros do consignado do INSS subirá para 1,8% ao mês

Medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência Social

09/01/2025 23h00

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

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Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão mais nas futuras operações de crédito consignado. Por 13 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quinta-feira (8), em Brasília, o novo limite de juros de 1,8% ao mês para essas operações.

O novo teto é 0,14 ponto percentual maior que o limite atual, de 1,66% ao mês, nível que vigorava desde abril. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado foi mantido em 2,46% ao mês.

Propostas pelo governo, as medidas entram em vigor cinco dias após a instrução normativa ser publicada no Diário Oficial da União, o que ocorrerá nos próximos dias. Os bancos haviam pedido a elevação imediata do teto.

As altas recentes na Taxa Selic (juros básicos da economia) foram a justificativa para o aumento. Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou os juros básicos de 11,25% para 12,25% ao ano. Por causa dos juros maiores, os principais bancos pararam de conceder crédito consignado, alegando inviabilidade das operações com o teto atual.

Descompasso

Apenas o representante dos bancos votou contra a medida, alegando descompasso entre os juros do consignado e a realidade do mercado financeiro. As instituições financeiras pediam teto de 1,99% ao ano para permitir a retomada parcial das concessões, excluindo aposentados por invalidez com mais de 70 anos. Uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) de 2021 determina a viabilidade econômica da concessão de crédito consignado ao INSS.

Com o novo teto, os bancos oficiais poderão voltar a emprestar pela modalidade. Segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC), referentes à terceira semana de dezembro, o Banco do Nordeste cobrava 1,73% ao mês; o Banco da Amazônia, 1,71% ao mês; a Caixa Econômica Federal, 1,7% ao mês; e o Banco do Brasil, 1,69% ao mês.

Como todas as taxas estavam acima do teto atual de 1,66% ao mês, essas taxas na prática significam que as instituições suspenderam a oferta desse tipo de crédito. O levantamento do BC já considerava a alta mais recente da Taxa Selic.

Impasse

Em agosto de 2023, quando o Banco Central começou a cortar a Selic, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, havia dito que a pasta havia decidido acompanhar o movimento e propor reduções no teto do consignado à medida que os juros baixarem. Durante o ciclo de baixa dos juros básicos, o CNPS reduzia o teto do crédito consignado aos segurados do INSS.

Apesar do início do ciclo de alta da Selic, em setembro do ano passado o aumento do teto dos juros do consignado não acompanhou a evolução da taxa básica. O limite estava inalterado desde junho.

No fim do ano passado, instituições como Banco do Brasil, Itaú, Santander, Pan, BMG, Mercantil e Banrisul suspenderam a oferta do consignado do INSS nos correspondentes bancários porque o teto de 1,66% de juros ao mês não cobria mais os custos da modalidade.

*Com informações de Agência Brasil

Economia

Dólar cai para R$ 6,04 e fecha no menor valor em quase um mês

Bolsa de Valores fica praticamente estável, abaixo dos 120 mil pontos

09/01/2025 20h00

Dólar americano

Dólar americano Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil

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Num dia de ajustes e de feriado parcial nos Estados Unidos, o dólar teve forte queda e fechou no menor nível em quase um mês. A Bolsa de Valores (B3) perdeu força perto do fim das negociações e ficou praticamente estável, abaixo dos 120 mil pontos.Dólar americanoDólar americano

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (9) vendido a R$ 6,041, com queda de R$ 0,068 (-1,11%). A cotação iniciou o dia em leve alta, influenciada pelo aumento do dólar no exterior, mas passou a cair após o fechamento do mercado norte-americano, que funcionou em horário reduzido por causa do funeral do ex-presidente Jimmy Carter.

A cotação está no menor valor desde 13 de dezembro, quando estava em R$ 6,03. Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 2,25% em 2025.

Bolsa

No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. Em dia de poucos negócios, o índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.781 pontos, com alta de 0,13%. O indicador chegou a subir 0,44% às 14h11, mas desacelerou nas horas finais da sessão.

Com o fechamento mais cedo do mercado norte-americano, os investidores se voltaram para os fatores internos. Sem notícias relevantes para a economia no cenário doméstico, prevaleceu o ajuste de posições com os investidores vendendo dólares para embolsar lucros recentes. A valorização do minério de ferro e do petróleo no mercado internacional e os juros altos no Brasil ajudaram a atrair capitais externos para o país.

*Com informações de Agência Brasil

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