Economia

SEGMENTO

Selic a 13,75% ao ano aumenta em 24% parcelas do financiamento imobiliário

Foram 12 altas consecutivas, com um aumento acumulado de 11,75 pontos porcentuais, maior choque de juros desde 1999

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Depois de ser fixada em 2% em agosto de 2020, a menor taxa da história, pouco mais de dois anos depois, a Selic foi mantida em 13,75%, após decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira (26).

Com essa expressiva alta na taxa básica de juros, o custo do consumo passou a ficar mais alto para o trabalhador brasileiro. Entre esses custos, o consumo que mais se distancia da realidade de renda é o financiamento da casa própria. 

Conforme levantamento feito pelo Correio do Estado, um imóvel avaliado em R$ 200 mil com entrada de R$ 40 mil e os demais R$ 160 mil financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF) sai com parcelas iniciais de R$ 1.673,00 atualmente, com juros anuais de 9,27%.

Isso é 24% a mais do que o preço encontrado na simulação feita na época da Selic a 2%, na qual a parcela do imóvel de mesmo valor saía por R$ 1.349,00.  

A renda mínima necessária neste caso também aumentou. Enquanto uma renda familiar de R$ 4,4 mil já colocava uma família na condição de financiamento, atualmente é necessário ter vencimentos de R$ 5,5 mil. 

O mestre em Economia Eugênio Pavão comenta que o período de agosto de 2020 a abril de 2021, quando os juros da taxa Selic se mantiveram em 2%, garantiu ao tomador de crédito a poupança de um valor significativo. 

“Na modalidade de financiamento imobiliário com a Selic em 2%, com custo efetivo total [CET] de 7% de juros anuais, um imóvel de R$ 250 mil com a taxa a 2% teria um valor final de R$ 354 mil. Enquanto no atual patamar [com a taxa a 13,75%], com CET de 9,8% a.a., o valor é de R$ 422 mil, ou seja, uma diferença de R$ 68 mil”, pontua. 

INFLAÇÃO  

O doutor em Economia Michel Constantino ressalta que esse patamar da taxa Selic é um “freio de mão puxado” para investimentos e financiamentos. 

“Isso porque o custo do dinheiro está alto. Esse é o objetivo, frear o dinheiro em circulação e desincentivar o uso de crédito neste momento, para reduzir a inflação”, explica. 

Proprietário da Bacchi Imóveis, Raphael Bacchi comenta que, como a parcela não pode ultrapassar 30% da renda da família, muitas pessoas acabam se deparando com parcelas que não cabem mais no bolso delas. 

“Muitas pessoas tiveram o financiamento negado com esse juros altos. Muita gente teve de optar por um valor de imóvel menor, ou agregar um valor de renda para inserir no cálculo, ou até mesmo abater mais na entrada”, revela. 

Ele diz que muitos casais fazem todas as etapas de compra de um imóvel, mas acabam desistindo porque não conseguem se livrar do imóvel que possuem. 

“A família vem, faz a simulação e encontra um imóvel em que se interessa, mas não faz proposta porque entrega como condição de pegar o financiamento a venda da casa que tem. Então tem muita gente que tenta fazer permuta para baratear a parcela”. 

Pavão comenta que o cenário se desenhou de forma que os financiamentos se encareceram neste ano.

“Com a pandemia, a queda do consumo das famílias, o impacto econômico recessivo forçou o governo a elevar a Selic, em razão da inflação crescente. Como o financiamento imobiliário é fortemente ligado às variações da Selic [com o capital investido em caderneta de poupança], o volume para financiamentos é proporcional à taxa de juros, financiando saneamento e habitação”, explica. 

O economista Fábio Nogueira complementa dizendo que essa política monetária da Selic em alta, além de perder arrecadação com a diminuição do consumo das famílias, o governo ainda vê uma queda de emprego e renda.

“Para a parte habitacional, a estabilidade ou a redução do financiamento dos produtos de habitação impacta diretamente no emprego e na renda, pois a construção civil tem impacto imediato na geração de emprego, renda e impostos”, comenta. 

ESTABILIZAÇÃO  

Com os últimos três meses apresentando deflação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o mercado já se posiciona para uma possível redução da taxa básica em 2023, como já informaram as últimas atas das reuniões do Copom. 

De acordo com os documentos, a Selic deve ficar estabilizada até o fim deste ano, com previsão de revisão para 14%, mas com maior chance de fechar este ciclo de alta nos 13,75% atuais. 

Pavão diz que a expectativa do mercado é de que os juros permaneçam nesse patamar. “Pelo menos até a implantação da política econômica do governo eleito”, finaliza.

A análise vem no sentido de que ainda falta uma reunião em 2022. Caso o Copom decida aumentar para 14%, o Comitê ainda tem o encontro dos dias 6 e 7 de dezembro para isso. 

Para o economista Fábio Nogueira, a manutenção da taxa é o mais provável. “Visto que, mesmo com deflação, a prudência seria uma grande aliada. Logo, o normal seria manter até o fim do ano”, diz. 

Analista da Safra Invest, Eliseu Nantes comenta que, como essa precificação já havia sido feita pelo mercado, a tendência agora é de que isso se mantenha por mais algum tempo, até a resolução do processo eleitoral. 

“Essa Selic, no mínimo, deve continuar nesses patamares por um bom tempo, visto que já existe uma gordura. Então, independentemente se Lula ou Bolsonaro ganhar, basicamente, já existe uma gordurinha aí na taxa Selic para poder segurar a inflação”.  

Para ele, ficam algumas respostas que precisam ser respondidas pela economia, como se a deflação dos últimos meses consegue perdurar mais tempo.

“A inflação está conseguindo ser controlada principalmente com [a redução do] o combustível. A pergunta que fica no ar agora é se essa inflação se manterá após a eleição”, indaga. 

Em resumo, Nantes acredita que essa incerteza é a baliza para a manutenção dos patamares da taxa básica. “O cenário base hoje é esse: manutenção dessa taxa Selic durante alguns bons meses”. 

Constantino diz que a previsão do governo atual é de que a taxa Selic deve continuar em 13,75% até pelo menos o fim do primeiro trimestre de 2023.

No entanto, no relatório prévio de macroeconomia do BTG Pactual da semana passada do banco, a estimativa é de que a taxa se mantenha estabilizada pelo menos no primeiro semestre. 

“O Comitê [Copom] continua com um cenário desafiador mesmo com a melhora da inflação local e, em partes, na expectativa. Para 2023, nosso call ainda é de início dos cortes no 2º semestre e com Selic final em 11%, mas com viés altistas”, conclui o comunicado. 

 

Loterias

Resultado da Super Sete de hoje, concurso 785, segunda-feira (15/12)

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

15/12/2025 20h17

Foto: Super Sete

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 785 da Super Sete na noite desta segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 500 mil.

Confira o resultado da Super Sete de hoje!

Os números da Super Sete 785 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 5
  • Coluna 2: 2
  • Coluna 3: 4
  • Coluna 4: 9
  • Coluna 5: 2
  • Coluna 6: 9
  • Coluna 7: 8

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 786

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 17 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 786. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 20h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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Loterias

Resultado da Dupla-Sena de hoje, concurso 2899, segunda-feira (15/12)

A Dupla-Sena tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 21h; veja quais os números sorteados no último concurso

15/12/2025 20h13

Confira o concurso da Dupla-Sena

Confira o concurso da Dupla-Sena Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2899 da Dupla Sena na noite desta segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, a partir das 21h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 3 milhões.

Confira o resultado da Dupla-Sena de hoje!

Os números da Dupla Sena 2899 são:

Primeiro sorteio: 18 - 47 - 48 - 34 - 24 - 21

Segundo sorteio: 49 - 29 - 06 - 20 - 34 - 39

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal oficial da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Dupla Sena 2900

Como a Dupla Sena tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na quarta-feira, 17 de dezembro, a partir das 21 horas, pelo concurso 2900. O valor da premiação vai depender se no sorteio atual o prêmio será acumulado ou não.

Para participar dos sorteios da Dupla Sena é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

O apostador deve marcar de 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis no volante e torcer. Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou 12 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Com apenas um bilhete da Dupla Sena, você tem o dobro de chances de ganhar: são dois sorteios por concurso e ganha acertando 3, 4, 5 ou 6 números no primeiro e/ou segundo sorteios.

O preço da aposta com 6 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Como jogar na Dupla-Sena

A Dupla-Sena tem três sorteios semanais: às segundas, quartas e sextas, às 20h (horário de MS).

O apostador deve marcar de 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis no volante e torcer.

Caso prefira o sistema pode escolher os números para você através da Surpresinha ou ainda pode concorrer com a mesma aposta por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou 12 concursos consecutivos com a Teimosinha.

Com apenas um bilhete da Dupla Sena, você tem o dobro de chances de ganhar: são dois sorteios por concurso e ganha acertando 3, 4, 5 ou 6 números no primeiro e/ou segundo sorteios.

O preço da aposta com 6 números é de R$ 2,50.

É possível marcar mais números. No entanto, quanto mais números marcar, maior o preço da aposta.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com seis dezenas e preço de R$ 2,50, a probabilidade de acertar 6 números e ganhar o prêmio milionário é de 1 em 15.890.700 segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 3.174, ainda segundo a Caixa.

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