Economia

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Turismo volta ao nível pré-pandemia e estima injetar R$ 1,2 bilhão na economia

Empresários do setor hoteleiro e de agências de viagem estão confiantes de que a tendência é permanecer em crescimento

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Entre os dias 23 de dezembro e 3 de janeiro, os hotéis dos municípios turísticos de Mato Grosso do Sul estarão lotados. De acordo com os empresários ligados ao setor hoteleiro e também de agências de viagens, até o fim do período de festas, o segmento fechará o ano com movimentação de R$ 1,2 bilhão. 

Este fim de ano será o começo de um novo horizonte para o setor, que quase se afundou nos tempos da pandemia, sofrendo com o fechamento de estabelecimentos comerciais e gerando desemprego. 

O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens em Mato Grosso do Sul (Abav-MS), João Evaristo Esteves Junior, confirma o levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih Nacional), que sinaliza um setor hoteleiro consolidando a recuperação no Réveillon deste ano, atingindo índices de ocupação próximos a 100% no Estado. 

Segundo Esteves, em todos os anos, a data é uma das mais procuradas. Ainda segundo ele, a capacidade em Mato Grosso do Sul é de 26 mil leitos, porém, não é descartada a possibilidade de esse número ser maior.
Bonito e Pantanal são os principais destinos internos, atraindo turistas locais e de outros estados.

“A taxa de ocupação beira 100%, porém, sempre é possível achar vagas, por conta da boa estrutura hoteleira presente”, acrescenta Esteves. 

Já os destinos Aquidauana, Miranda e Corumbá são considerados adjacentes e, embora a taxa de ocupação seja alta em virtude do período, não estarão tão lotados quanto Bonito. Em Campo Grande, a informação é de que essa ocupação hoteleira acompanha o restante do Estado. 

Para este fim de ano, com Natal e Ano-Novo, a taxa de ocupação estará acima de 95%, com um tempo médio de dois a três dias para o turista do próprio Estado e de cinco dias ou mais para quem vem de outros locais. 

De acordo com a Abav-MS, os turistas que vêm para Mato Grosso do Sul são de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. 

 “Podemos dizer que a pandemia foi superada e o assunto agora é retomar as taxas de crescimento pré-pandemia. O setor do turismo, incluindo atividades direta e indiretamente ligadas ao segmento, deve fechar o ano injetando R$ 1,2 bilhão na economia do Estado”, complementa Esteves. 

EMPRESÁRIOS 

Para o empresário Ney Gonçalves, que já foi presidente da Abav-MS, municípios como Aquidauana, Miranda, Corumbá, Bonito, Bodoquena e Jardim estão com toda a capacidade hoteleira ocupada. 
Ele acredita que Campo Grande e outros municípios que servem de rota ou ponto de apoio logístico para um descanso na viagem terão o mesmo destino. 

“Não posso falar pelo setor inteiro, mas, como empresário, posso dizer que este fim de ano será um pouco melhor do que o período de antes da pandemia. Eu, por exemplo, estou no limite. Neste fim de ano, o Estado vai receber muitos turistas brasileiros de diferentes regiões, o que é muito bom para o setor”, explica Gonçalves. 

A maior parte de turistas virá do estado de São Paulo, mas é grande a quantidade de pessoas que virão das regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Ney Gonçalves disse, ainda, que este ano também foi muito bom em relação ao turismo internacional, com presença norte-americana, japonesa e britânica.

“Esta época do ano é de mais turista brasileiro, mas o mercado está se reaquecendo. Esse diagnóstico é semelhante em todo o País. As pessoas vão voltar a viajar neste Natal e Ano-Novo. A expectativa é de que esta tendência se mantenha para o próximo ano e almejamos números melhores para o turismo rural, ecoturismo e turismo de eventos”, estima.

A empresária Maria Harada, que é gestora de hotéis, informou que a hotelaria do Estado vive dias melhores e que os empreendimentos administrados por ela estão lotados neste fim de ano. Ela frisou que, em Campo Grande, muita gente vai pernoitar por estar de passagem para destinos como Bonito e adjacências e por todo o Pantanal. 

“Estamos vivendo o período pós-pandemia e este fim de ano será muito bom para o setor. Com a disponibilidade do Bioparque Pantanal, Campo Grande ganhou em excelente atrativo e isso acaba movimentando a cidade. Além disso, janeiro é um mês de férias e muita gente vem visitar parentes e amigos.

Essas pessoas acabam se hospedando nos hotéis da cidade. Mato Grosso do Sul está no radar do turismo nacional. O aeroporto foi reformado e acredito que 2023 será bom para o turismo de eventos”, disse Maria Harada.

Já o empresário Marcelo Mesquita, que é vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Mato Grosso do Sul (Abih-MS), deixa claro que este fim de ano será importante para retomar o nível em que o setor estava antes da pandemia. 

Para ele, é difícil utilizar a palavra “recuperação”, porque o que passou ficou para trás. Mesquita destacou que a pandemia foi um período de prejuízo.

“A melhor notícia é que o brasileiro começou a viajar pelo País e muitos municípios do nosso Estado estão nesta lista. Claro que Bonito e Bodoquena estão no topo, mas Aquidauana, Miranda e Corumbá não podem ser esquecidos. A hotelaria de Campo Grande está se reaquecendo”, avalia Mesquita.

HOTELARIA 

Dados da Abih-MS mostram que a capacidade de leitos de muitas cidades está no limite. Em Campo Grande, por exemplo, os hotéis vão receber cerca de 7.500 hóspedes. Na região de Bonito, serão 12 mil turistas. Em Corumbá, esse número se encontra em 6 mil hospedagens. Há, ainda, 2.500 leitos de hotéis em Aquidauana e Miranda que estão ocupados para este fim de ano. 

Ao todo, 26 mil leitos de hotéis estarão ocupados. Números da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) destacam que, até a véspera do Ano-Novo, 95.432 pessoas desembarcarão nos aeroportos do Estado, sendo 89.051 em Campo Grande, 3.276 em Corumbá e 3.105 em Ponta Porã. Na Rodoviária de Campo Grande, a previsão da concessionária é receber 51.500 passageiros.

Em Mato Grosso do Sul, o setor de hotelaria e similares representa 0,34% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Esta área é a terceira mais importante do setor turístico, que tem bares e restaurantes em primeiro lugar e a logística de transporte em segundo.

Todos os hotéis juntos geram R$ 330 milhões por ano e correspondem a 14% do PIB do turismo, cujo valor total é de R$ 2,36 bilhões, o que equivale a 2,46% do PIB do Estado. 

O setor de hotelaria e similares gera 8.190 empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que pertence ao governo federal.

Esses empregos correspondem a 9% de postos formais com carteira assinada na área de turismo no Estado. Além disso, o setor gera 16% da renda total do turismo e R$ 162,5 milhões em salários são pagos aos trabalhadores por ano.

Economia

Com busca por arrecadação, Brasil teve em 2024 maior carga tributária em mais de 20 anos

Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023

13/12/2025 14h30

Crédito: José Cruz / Agência Brasil / Arquivo

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O Brasil registrou, em 2024, a maior carga tributária bruta (CTB) dos últimos 22 anos. Os tributos atingiram 32,2% do PIB, com alta de 1,98 ponto porcentual em relação a 2023, quando o indicador marcava 30,22%, segundo dados da Receita Federal. Caso não tivessem sido feitas mudanças na metodologia do cálculo do indicador, o porcentual chegaria a 34,12%.

No levantamento de 2024 foram excluídas as contribuições das empresas ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e ao Sistema S, cujos recursos são usados para manter sistemas de aprendizado e cultura ligados a empresas, como Sesi, Senai e Sesc.

Segundo a Receita, a mudança foi adotada para alinhar o cálculo da carga tributária brasileira às diretrizes metodológicas internacionais, como as adotadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Apesar de terem recolhimento compulsório para as empresas, a justificativa para a exclusão é que o FGTS não pertence ao governo, mas aos trabalhadores. Já os recursos do Sistema S também não têm ingerência do poder público.

Para mitigar os impactos da mudança e permitir a manutenção da comparação dos dados ao longo do tempo, o estudo trouxe o recálculo dos valores dos anos anteriores com os novos critérios A exclusão resulta em uma redução consistente nos níveis de carga tributária registrados em toda a série.

Apesar da mudança impactar a repartição da carga tributária entre os entes federativos (com redução sobre dois tributos federais, já que tanto FGTS quanto as contribuição ao Sistema S entravam nessa rubrica), não há efeito na distribuição dos recursos, determinados por fundos de participação e transferências constitucionais.

Altas por todos os lados

A alta nos tributos do ano passado foi puxada principalmente por aumento de tributos federais e estaduais, mas a majoração da tributação aconteceu nas três esferas governamentais.

No âmbito federal, o maior impacto foi causado pela elevação das contribuições para PIS/Pasep e Cofins, seguidos por imposto de renda retido na fonte da pessoa física (IRPF), imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre comércio exterior e imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Nos Estados, as maiores altas ficaram por conta de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCD). Na esfera municipal, o aumento de Imposto sobre Serviços (ISS) foi menor, de 0,09 ponto porcentual.

A série histórica da participação dos entes federativos na arrecadação total indica uma tendência clara: União e Municípios vêm ampliando suas fatias relativas na arrecadação, enquanto os Estados apresentam trajetória inversa, com redução contínua desde 2021.

Em 2024, a participação da União atingiu 66,14%, e a dos municípios, 7,59% — ligeiramente inferior ao valor registrado em 2023 (7,66%), o maior da série iniciada em 2015. Já os Estados, com 26,28%, atingem o menor patamar do período analisado.

O relatório da Receita também mostra que, embora a carga total brasileira esteja próxima da média da OCDE, sua composição é diferente. Há menor tributação sobre renda e propriedade no País

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LOTERIA

Resultado da Super Sete de ontem, concurso 784, sexta-feira (12/12): veja o rateio

A Super Sete tem três sorteios semanais, às segundas, quartas e sextas, sempre às 20h; veja quais os números sorteados no último concurso

13/12/2025 08h19

Confira o resultado da Super Sete

Confira o resultado da Super Sete Foto: Divulgação

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A Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 784 da Super Sete na noite desta sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, a partir das 20h (de Brasília). A extração dos números ocorreu no Espaço da Sorte, em São Paulo, com um prêmio estimado em R$ 400 mil.

Premiação

  • 7 acertos - Não houve ganhadores
  • 6 acertos - Não houve ganhadores
  • 5 acertos - 34 apostas ganhadoras, R$ 818,92
  • 4 acertos - 417 apostas ganhadoras, R$ 66,77
  • 3 acertos - 3.543 apostas ganhadoras, R$ 6,00

Confira o resultado da Super Sete de ontem!

Os números da Super Sete 784 são:

Verifique sua aposta e veja se você foi um dos sortudos deste concurso.

  • Coluna 1: 8
  • Coluna 2: 0
  • Coluna 3: 1
  • Coluna 4: 5
  • Coluna 5: 3
  • Coluna 6: 3
  • Coluna 7: 3

O sorteio da Dupla Sena é transmitido ao vivo pela Caixa Econômica Federal e pode ser assistido no canal ofical da Caixa no Youtube.

Próximo sorteio: Super Sete 785

Como a Super Sete tem três sorteios regulares semanais, o próximo sorteio ocorre na segunda-feira, 15 de dezembro, a partir das 20 horas, pelo concurso 785. O valor da premiação está estimado em R$ 500 mil.

Para participar dos sorteios da Super Sete é necessário fazer um jogo nas casas lotéricas ou canais eletrônicos.

Como jogar na Super Sete

Os sorteios da Super Sete são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 19h (horário de MS).

O Super Sete é a loteria de prognósticos numéricos cujo volante contém 7 colunas com 10 números (de 0 a 9) em cada uma, de forma que o apostador deverá escolher um número por coluna.

Caso opte por fazer apostas múltiplas, poderá escolher até mais 14 números (totalizando 21 números no máximo), sendo no mínimo 1 e no máximo 2 números por coluna com 8 a 14 números marcados e no mínimo 2 e no máximo 3 números por coluna com 15 a 21 números marcados.

Há a possibilidade de deixar que o sistema escolha os números para você por meio da Surpresinha, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6,  9 ou 12 concursos consecutivos através da Teimosinha.

O valor da aposta é R$ 2,50.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada.

Para a aposta simples, com apenas sete dezenas, que custa R$ 2,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 158.730, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 21 dezenas (limite máximo), a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 280, ainda segundo a Caixa.

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