Economia

negócios

Veja lista com 30 franquias para investir em 2014

Veja lista com 30 franquias para investir em 2014

Infomoney

06/01/2014 - 00h00
Continue lendo...

O setor de franquias deve continuar em expansão este ano. A expectativa da ABF (Associação Brasileira de Franchising) é de crescimento de 13%, na comparação com 2013. O número de inaugurações deve ter alta de 9% e de novas marcas de 8%.

O diretor-executivo da ABF, Ricardo Camargo, explica que em anos anteriores houve um boom das microfranquias, mas agora, estas redes estão em fase de estruturação, por isso ele acredita que não haverá tanto espaço para novas marcas.

Atualmente, o Brasil é o terceiro no mundo em número de marcas de franquias. No ano passado, o faturamento do setor no País chegou a R$ 117 bilhões, o que representa uma alta de 14%, na comparação com 2012.

Franquia
Aos interessados em investir em uma franquia existem opções em diversos segmentos e preços. Para ajudar na escolha, o Portal InfoMoney selecionou 30 franquias com investimento de R$ 15 mil a R$ 1 milhão. Confira:

Franquias
Marca  Valor de investimento Faturamento médio mensal 
*ABF
Home Depil  R$ 15 mil a R$ 20 mil R$ 20 mil
Seguralta R$ 17 mil a R$ 140 mil R$ 30 mil
Cartório Mais de R$ 21 mil a R$ 190 mil R$ 55 mil
Kumon de R$ 25 mil a R$ 50 mil R$ 17 mil
Espetinhos Mimi de R$ 30 mil a R$ 300 mil R$ 100 mil 
Emagrecentro de R$ 39 mil a R$ 50 mil R$ 30 mil
Ortondotic Center de R$ 40 mil a R$ 275 mil R$ 85 mil
Walking Party  de R$ 50 mil a R$ 80 mil R$ 30 mil 
Ambev - Quiosque Chopp Brahma de R$ 50 mil a R$ 470 mil R$ 45 mil
Sapataria do Futuro de R$ 61 mil a R$ 127 mil R$ 16 mil
Fisk R$ 73,5 mil a R$ 494 mil R$ 35 mil
Imobiliária Paulo Roberto Leardi de R$ 75 mil a R$ 85 mil R$ 120 mil
S.O.S Computadores de R$ 87,5 mil a R$ 183 mil R$ 60 mil 
Cacau Show de R$ 90 mil a R$ 120 mil R$ 60 mil 
Fitta Câmbio e Turismo de R$ 110 mil a R$ 410 mil R$ 1 milhão
Mister Sheik de R$ 120 mil a R$ 1,4 milhão R$ 100 mil 
Nobel de R$ 149 mil a R$ 226 mil R$ 100 mil
Rei do Mate de R$ 200 mil a R$ 350 mil R$ 60 mil
Casa do Pão de Queijo de R$ 224 mil a R$ 355 mil R$ 50 mil
Mundo Verde de R$ 255 mil a R$ 371 mil R$ 120 mil
Morana de R$ 270 mil a R$ 380 mil R$ 80 mil
Havaianas de R$ 290 mil a R$ R$ 390 mil R$ 80 mil
Bibi de R$ 290 mil a R$ 340 mil R$ 80 mil
M.Officer de R$ 310 mil a R$ 450 mil R$ 120 mil
Vivenda do Camarão  de R$ 445 mil a R$ 582 mil R$ 100 mil
Spoleto de R$ 480 mil a R$ 800 mil R$ 105 mil
Portobello Shop de R$ 535 mil a R$ 822 mil R$ 470 mil
Bob's  de R$ 550 mil a R$ 1,3 milhão R$ 150 mil
Gendai  de R$ 640 mil a R$ 690 mil R$ 120 mil 
Timberland de R$ 640 mil a R$ 740 mil R$ 120 mil

ECONOMIA

Estado tem até o fim do ano para renegociar dívida com a União e poupar R$ 449 milhões

Redução representa um desembolso 60% menor; Lei Complementar nº 212/2025 foi sancionada ontem pelo presidente Lula

15/01/2025 08h30

Estado tem 12 meses para renegociar dívida com a União

Estado tem 12 meses para renegociar dívida com a União Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

Continue Lendo...

O governo do Estado tem até 31 de dezembro deste ano para aderir ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que permite a renegociação da dívida estadual de R$ 7,08 bilhões com a economia de R$ 449 milhões com juros em 30 anos. Este é o prazo definido na Lei Complementar nº 212/2025, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicada ontem no Diário Oficial da União.

Para ter essa diminuição, o texto estipula que as unidades federativas podem entregar empresas estatais à União para abater o saldo da dívida, bem como bens móveis e imóveis e assegura que os governadores de todo o País terão a possibilidade de trocar o pagamento de juros por mais investimentos em áreas específicas, além de também criar um fundo para compensar os estados menos endividados.

A contrapartida será os estados fazerem um investimento mínimo em educação, formação profissional, saneamento, habitação, enfrentamento das mudanças climáticas, transporte e segurança pública, além de contribuir com o fundo que foi criado pela lei.

A adesão ao programa, que terá de ser feita até o dia 31 de dezembro, vai possibilitar uma redução de 60% no desembolso do governo do Estado com os juros da dívida de R$ 7,08 bilhões, de acordo com dados obtidos pela entidade Fiquem Sabendo, por meio da Lei de Acesso à Informação. 

Conforme adiantou o Correio do Estado na edição de 19 de dezembro de 2024, o valor dos juros a serem pagos vai cair de R$ 746,2 milhões em 30 anos para R$ 297,2 milhões, uma redução de R$ 449 milhões, segundo o economista Manoel Pires, do Centro de Politica Fiscal e Orçamento Público do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, que calculou o que os estados pagariam com os encargos da dívida nas regras antigas e com os novos parâmetros criados pela lei.

Essa redução ocorre porque a legislação anterior definia que os encargos do débito seriam calculados utilizando o que era mais vantajoso: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 4% ou a Selic. Agora, vai ser usado o mesmo índice mais zero de correção. Atualmente, o IPCA está em 4,5% ao ano e a Selic, em 12,25% ao ano.

A lei permite o pagamento da dívida em 360 parcelas mensais, e o estado pode optar por usar no cálculo: IPCA mais zero por cento; IPCA mais 1%; e IPCA mais 2%. Cada um tem regras específicas, mas o pesquisador afirma que o IPCA, mais 0% vai predominar na escolha dos gestores estaduais. Quanto menor o porcentual, maior as exigências.

DÍVIDA

Atualmente, Mato Grosso do Sul tem uma dívida de R$ 8,9 bilhões, segundo dados do Tesouro Nacional, sendo 84,2% referentes a dívidas com empréstimos e financiamentos internos, 14,6% a instituições internas, 0,6% a precatórios e 0,7% a demais dívidas (dívida mobiliária, parcelamento e renegociação de dívidas, demais dívidas contratuais e outras dívidas). 

Todos os estados e o Distrito Federal têm dívidas com a União. Quatro deles, no entanto, respondem por 89,4% do total dos valores devidos (R$ 683,86 bilhões, de R$ 764,9 bilhões). As maiores dívidas são de Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. 

O pesquisador fez as contas das dívidas de todos os estados com a União, estimando que o valor de desembolso deverá ser reduzido em R$ 48,020 bilhões, caindo de R$ 79,802 bilhões para R$ 31,782 bilhões.

COMEMORAÇÃO

A sanção da lei foi comemorada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que apresentou o projeto e coordenou a aprovação do texto no Congresso Nacional, por beneficiar o estado de Minas Gerais, sua base eleitoral e um dos mais endividados com a União. 

Pacheco divulgou uma nota pública ontem, na qual agradece ao presidente Lula pela sanção e afirmou que, “no final das contas, temos uma solução efetiva para o pagamento das dívidas, que preserva servidores públicos e o interesse de estados federados. E permite que haja, por parte desses estados, a retomada de investimentos de interesse da população”. 

“Além de proporcionar o pagamento da dívida, efetivamente, há também a possibilidade de investimentos em saúde, em educação, em segurança, a partir desse equacionamento desse projeto que hoje é transformado em lei”, enfatizando “a redução muito significativa dos juros da dívida, o que naturalmente facilita, sobremaneira, o pagamento dessa dívida pelos estados”, afirmou Pacheco, em nota.

A lei sancionada teve 13 vetos distribuídos em vários artigos, que, na opinião do líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), não prejudicaram a essência do Propag. Ele citou que os artigos excluídos da nova legislação aumentariam o endividamento público.

Entre os artigos vetados está o que permitiria que governadores usassem os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional, criado na reforma tributária, para abater parcelas da dívida. Também foram excluídas da nova lei a possibilidade de os estados reduzirem as dívidas com investimentos em obras de responsabilidade do governo federal e a adesão a dois programas, como o Regime de Recuperação Fiscal, segundo a Agência Senado.

Randolfe Rodrigues explicou que os vetos foram necessários para impedir o aumento da dívida pública, afirmação reiterada por fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada.

Assine o Correio do Estado

Mato Grosso do Sul

Escassez do rio Paraguai derrubou a arrecadação da mineração em 16,3%

Em 2024, foram arrecadados R$ 69,1 milhões em royalties da mineração

15/01/2025 07h52

Bruno Rezende/Governo do Estado

Continue Lendo...

No ano passado, a mineração arrecadou R$ 69,1 milhões em royalties no estado, quantia 16,3% inferior ao arrecadado em 2023, e que deixou Mato Grosso do Sul na 10ª posição no ranking dos estados brasileiros.

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, a queda na arrecadação foi causada pela escassez hidríca na hidrovia do rio Paraguai, que afetou a navegabilidade e o transporte de minérios pelo rio.

Em junho de 2024, o baixo nível do rio já havia reduzido em 38% o transporte de minérios. Isso porque o nível da água demorou a subir. Em anos anteriores, os embarques - que costumam parar em novembro - puderam ser retomados no início de fevereiro, já em 2024, a retomada foi apenas no mês de abril, e já em setembro o transporte precisou ser paralisado novamente pela escassez.

Em números, os embarques feitos por Ladário e Corumbá caíram de 1,93 milhão de toneladas no primeiro quadrimestre de 2023 para 1,18 milhão de toneladas no primeiro quadrimestre de 2024.

O minério continuou sendo transportado pela rodovia BR-262. Estima-se que mais de 700 caminhões, cada um carregando cerca de 50 toneladas de minério de ferro, trafegam diariamente pela rodovia. Esse aumento no fluxo de veículos preocupa o Governo do Estado que busca alternativas para mitigar os danos na infraestrutura da estrada.

"A crise na hidrovia do Rio Paraguai e a consequente sobrecarga da BR-262 têm gerado desafios significativos para o escoamento de minérios em Mato Grosso do Sul, com impactos econômicos e ambientais que demandam soluções urgentes e equilibradas entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental", acrescenta Verruck.

Por outro lado...

Mesmo com a queda em 2024, o Estado vem apresentando aumento na arrecadação e no Valor da Produção Mineral (VPM) se considerado o período entre 2020 e 2024. No período, o Estado arrecadou R$ 375,05 milhões, e teve VPM R$ 11,8 bilhões.

O destaque foi o município de Corumbá, onde as empresas mineradoras, Lhg Mining, Vetria Mineração, 3A Mining, que juntas com outras mineradoras de argila, calcários, areias e cascalhos, produziram de valor de produção a importância de R$ 1.434.410.637,24 e pagaram de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), no ano de 2024, a importância de R$ 46.206.590,72 - 3,22% do valor de produção mineral.

Corumbá é a 23ª  cidade do Brasil em produção mineral. As maiores empresas de mineração, em arrecadação no estado estão nas cidades de: Corumbá, Ladário, Bela Vista, Miranda, Bonito, Bodoquena, Terenos, Campo Grande, Dourados, Itaporã, Naviraí, Três Lagoas, Paranaíba, Inocência e Ribas do Rio Pardo.

Investimentos Significativos

O Grupo J & F (Lhg Mining) anunciou um investimento de R$ 5,5 bilhões na mineração de ferro e manganês nas cidades de Corumbá e Ladário, visando impulsionar a produção e fortalecer a economia local.

A Mineradora Vetorial, instalada em Corumbá, tornou-se a primeira empresa do Centro-Oeste a produzir gusa verde, um ferro-gusa fabricado a partir de carvão vegetal de florestas renováveis, reduzindo significativamente as emissões de carbono e promovendo práticas sustentáveis. Além disso, as mineradoras de ferro e manganês em Corumbá e Ladário têm investido em práticas sustentáveis para minimizar impactos ambientais e melhorar a gestão dos recursos naturais.

O coordenador de Mineração da Semadesc, Eduardo Pereira, destacou a importância desse momento de crescimento do setor mineral no estado, especialmente em Corumbá e Ladário.

"Estamos vivenciando um boom da mineração, que traz oportunidades econômicas significativas. No entanto, é fundamental que essa expansão ocorra de maneira sustentável, garantindo a preservação ambiental e a segurança das operações. Além disso, é essencial que o governo federal priorize a navegabilidade da hidrovia do Rio Paraguai, que é vital para o escoamento da produção mineral e o desenvolvimento da região", afirmou.

Segurança em Barragens e combate a incêndios

O governo estadual, através da SEMADESC e IMASUL, em parceria com a Agência Nacional de Mineração, tem realizado vistorias e apresentado relatórios sobre as barragens de rejeito de minério, assegurando o controle e a segurança dessas estruturas.

Segundo o coordenador de Mineração, no ano de 2024, no mês de junho, representantes da Coordenadoria de Mineração e Polícia Militar Ambiental (PMA) realizaram visitas técnicas às mineradoras de Corumbá e Ladário, visando fortalecer medidas de prevenção e combate a incêndios.

“A visita reforçou a importância da prevenção de incêndios no setor mineral. Empresas e órgãos estaduais demonstraram o compromisso com boas práticas ambientais, garantindo a segurança das operações e a preservação do meio ambiente”, concluiu.

Assine o Correio do Estado.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).