Esportes

STOCK CAR 2019

Campos segura Serra e vence em Santa Cruz do Sul. Camilo, Fraga e Casagrande abandonam

Campos segura Serra e vence em Santa Cruz do Sul. Camilo, Fraga e Casagrande abandonam

RAFAEL RIBEIRO

21/07/2019 - 11h13
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A abertura da rodada dupla de Santa Cruz do Sul teve Júlio Campos como grande vencedor da corrida 1 na manhã deste domingo (21). Mas também não é errado dizer que, em termos de título, o maior vitorioso da prova foi Daniel Serra. Campos coroou uma jornada absolutamente perfeita com vitória de ponta a ponta, exceção feita às voltas durante a janela de pit-stops obrigatórios. A vitória apenas ratifica o paranaense da Prati-Donaduzzi como um dos grandes nomes da temporada. Serra bem que tentou, mas terminou em um segundo lugar com sabor de triunfo em razão do abandono de Thiago Camilo em virtude de quebra do motor.

Na quarta volta da corrida, Camilo engatou uma marcha e, na mesma hora, viu o motor fumar. Como consequência, o carro acabou por espalhar óleo na pista, o que prejudicou muitos pilotos que vinham atrás. O maior prejuízo ficou com Felipe Fraga e Gabriel Casagrande, que perderam o controle dos seus carros e abandonaram, com o piloto da Cimed batendo forte na barreira de pneus. Para Camilo, prejuízo enorme, já que o piloto também não vai largar na corrida 2.

Para Júlio Campos, a vitória foi especial por ter sido a primeira na Stock Car desde a etapa de Tarumã em 2016. Para a equipe chefiada por Rodolpho Mattheis, igualmente especial em meio a um período de indefinição por conta do anúncio da saída da farmacêutica Prati-Donaduzzi como patrocinadora principal no fim da temporada.

Quem se deu bem e fechou o pódio foi Átila Abreu, da Shell V-Power, que garantiu o último lugar no pódio. Um terceiro lugar que veio na esteira de muita luta depois de o sorocabano segurar a pressão de Max Wilson, que cruzou a linha de chegada em quarto. Ricardo Zonta, também da Shell V-Power, fechou o top-5. Galid Osman fez ótima prova e terminou em sexto depois de ter largado em 13º. Cacá Bueno foi o sétimo, seguido por Bruno Baptista, Rubens Barrichello e Lucas Foresti, que vai abrir o grid da corrida 2.

Na classificação do campeonato, Serra assumiu a liderança e agora soma 147, contra 131 de Camilo. Barrichello tem 128, contra 120 de Campos, 116 de Maurício, enquanto Fraga ficou com 94 tentos.

Saiba como foi a corrida 1 da etapa de Santa Cruz do Sul da Stock Car


Júlio Campos manteve a ponta depois de largar na pole. Thiago Camilo colocou seu carro lado a lado, mas na sequência da volta foi ultrapassado por Daniel Serra, que subiu para segundo. Quem ganhou uma posição foi Felipe Fraga, de quinto para quarto, enquanto Valdeno Brito caiu de sexto para oitavo. Átila Abreu foi quem mais ganhou colocações dentre os primeiros e subiu de décimo para sexto, sendo seguido pelo seu companheiro de equipe Shell V-Power, Ricardo Zonta.

Mais atrás, quem fazia sua corrida de recuperação era Rubens Barrichello, que largou em 20º, mas completou as primeiras voltas em 16º lugar.

Com forte ritmo de corrida, Serra passou a atacar Campos na luta pela liderança da corrida. Mas Júlio, mesmo com o #29 acionando o botão de ultrapassagem, conseguiu se manter bem na frente. Até que a história da corrida mudou drasticamente na quarta volta. Ao engatar uma marcha, Camilo teve de lidar com a quebra do motor do carro. O problema acabou por espalhar óleo na pista, e quem vinha atrás perdeu o controle dos respectivos carros. Felipe Fraga bateu forte na barreira de pneus e abandonou, assim como Gabriel Casagrande e o próprio Camilo. Valdeno e Ricardo Maurício escaparam, mas conseguiram voltar para os boxes. Safety-car na pista.

Fraga se mostrou bastante irritado com Camilo. "O motor dele quebrou na curva 1 e ele quis fazer a pista inteira com o motor quebrado", disparou o piloto da Cimed. Casagrande lamentou a forma como abandonou a corrida. "É uma pena, porque o carro estava muito bom. Não podemos abaixar a cabeça e vamos para a próxima".

O abandono de Camilo comprometeu não apenas a disputa da primeira corrida, mas também da segunda. O resultado de Santa Cruz do Sul compromete diretamente sua luta pelo título.

A corrida foi retomada com bandeira verde na nona volta. Campos manteve a ponta, com Serra em segundo e Ricardo Zonta em terceiro, seguido por Átila Abreu e Max Wilson, com Galid Osman aparecendo em uma boa sexta colocação, enquanto Barrichello aparecia em décimo, logo à frente do argentino Agustín Canapino. A posição de Rubens era excelente quanto ao grid invertido para a corrida 2.

A sequência da corrida reservava a abertura da janela para a troca de pneus. Antes, Diego Nunes enfrentava problemas no carro #70 da KTF e ficava lento na pista. A série de paradas obrigatórias nos boxes foi aberta quando restavam 17 minutos para o fim da corrida. Dentre os líderes, Serra fez seu pit-stop antes de Campos, que aproveitou a pista livre para tentar abrir vantagem e se manter na frente. Mais atrás, em meio a um pelotão cheio, Gaetano di Mauro fazia a ultrapassagem na raça e superava Denis Navarro.

Na volta do seu pit-stop, Campos voltou à frente, com uma vantagem consistente em relação a Serra. E Barrichello foi o último dentre os melhores colocados a fazer a parada obrigatória. Depois do fim da janela, Campos reassumiu a liderança com 2s5 de vantagem para Serra, enquanto Átila Abreu aparecia em terceiro, seguido por Max Wilson e Zonta fechando o top-5.

Nas voltas finais, Átila e Max lutaram pelo pódio em Santa Cruz do Sul, mas o sorocabano da Shell V-Power conseguiu se defender bem. Daí em diante, a corrida ficou praticamente definida, restando a bandeira quadriculada que coroou a grande jornada de Júlio Campos no interior gaúcho.

Stock Car 2019, Santa Cruz do Sul, corrida 1, final:

1 J CAMPOS Prati Donaduzzi 42:13.596 27 voltas
2 D SERRA RC Eurofarma +1.067  
3 A ABREU Shell V-Power +8.033  
4 M WILSON RCM +8.847  
5 R ZONTA Shell V-Power +16.259  
6 G OSMAN Shell Helix Ultra +26.323  
7 C BUENO Cimed +28.418  
8 B BAPTISTA RCM +29.340  
9 R BARRICHELLO Full Time +30.833  
10 L FORESTI Vogel +35.997  
11 A CANAPINO Hot Car +36.463  
12 R SUZUKI Hot Car +36.952  
13 P CARDOSO Hot Car +1:26.420  
14 C RAMOS Blau +1 volta  
15 G DI MAURO Shell Helix Ultra +1 volta  
16 N PIQUET Full Time +1 volta  
17 D NAVARRO Cavaleiro +1 volta  
18 M COLETTA Crown +1 volta  
19 F LAPENNA Cavaleiro +1 volta  
20 G LIMA Vogel +1 volta  
21 M GOMES KTF +2 voltas  
22 R MAURÍCIO RC Eurofarma +2 voltas  
23 B FIGUEIREDO A. Mattheis +7 voltas  
24 A KHODAIR Blau +12 voltas  
25 D NUNES KTF +12 voltas  
26 V BRITO Prati Donaduzzi +18 voltas  
27 G CASAGRANDE Crown +20 voltas  
28 T CAMILO A. Mattheis +23 voltas  
29 F FRAGA Cimed +23 voltas  

Futebol

Corinthians vence Vasco e conquista tetracampeonato da Copa do Brasil

Título garantiu ao Timão uma vaga na Copa Libertadores de 2026

21/12/2025 19h16

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil

Corinthians venceu o Vasco por 2 a 0 e conquistou o título da Copa do Brasil Foto: Rodrigo Coca / Corinthians

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O Corinthians é campeão da Copa do Brasil 2025. Depois do empate sem gols no jogo de ida, na Neo Química Arena, o time alvinegro foi cirúrgico jogando Maracanã, aproveitando as poucas chances que teve — finalizou somente duas vezes em direção à meta — para vencer o Vasco por 2 a 1, neste domingo, e ficar com a taça. Yuri Alberto e Memphis Depay fizeram os gols do time paulista. Nuno Moreira marcou para a equipe cruz-maltina.

Trata-se do quarto título conquistado pelo Corinthians na Copa do Brasil. Os paulistas também venceram em 1995, 2002 e 2009. Dorival Júnior, por sua vez, igualou Luiz Felipe Scolari, também com quatro taças, e se tornou o técnico que mais venceu o torneio.

Pela conquista do título, o Corinthians vai receber uma premiação de R$ 77,1 milhões, encerrando a participação com um acumulado de R$ 109,1 milhões, e também garante uma vaga na Copa Libertadores 2026. Já o Vasco recebe R$ 33 milhões pelo vice-campeonato e fecha o torneio com um total de R$ 53,5 milhões.

Diferentemente do primeiro duelo, em Itaquera, o Corinthians foi para o jogo com o meio-campo modificado. O volante Maycon ganhou a vaga do Rodrigo Garro, que vive mau momento, e o jovem Breno Bidon, também volante, assumiu a função de jogar mais adiantado.

A ideia era reforçar o setor e impedir o Vasco de trabalhar a bola livremente, como aconteceu no jogo de ida.

Empurrado por um Maracanã abarrotado, com torcedores fazendo muito barulho, o Vasco tentou adotar uma postura de protagonismo no começo do jogo. O time de Fernando Diniz ficou mais com a bola e pressionou a defesa corintiana quando não tinha a posse.

Para sair de trás, a equipe de Dorival Júnior buscou jogadas pelos lados. Aos 18 minutos, Matheuzinho recebeu ótimo passe, de Raniele, nas costas da defesa e fez lançamento preciso para Yuri Alberto, que ficou cara a cara com o goleiro Léo jardim e balançou as redes.

A jogada do gol pareceu ter demonstrado o caminho para o Corinthians, que continuou apostando nas bolas esticadas. Yuri Alberto teve chance clara para ampliar aos 25, mas desta vez o camisa 9 finalizou mal quando ficou frente a frente com Léo Jardim e desperdiçou a oportunidade de deixar os visitantes mais confortáveis no placar.

Bem posicionado atrás, os paulistas deram pouco espaço para os cariocas realizarem tramas com qualidade. Porém, quando Raniele errou passe no meio-campo, o Vasco não perdoou.

Andrés Gómez recebeu livre na esquerda e fez cruzamento na medida para Nuno Moreira empatar, de cabeça, aos 40. A torcida cruz-maltina fez grande festa nas arquibancadas e o coro de “time da virada” foi entoado. A igualdade no placar fez justiça ao equilíbrio da partida na etapa inicial.

O Vascou voltou melhor após o intervalo. O time de Fernando Diniz empurrou o Corinthians para o campo de defesa e passou a rondar a área adversária, mas sem levar perigo imediato à meta defendida por Hugo Souza. A equipe de Dorival Júnior apelou para os chutões em direção a Yuri Alberto, que, encaixotado, não conseguiu fazer muita coisa.

Aos 17 minutos, os paulistas aproveitaram a primeira chance clara que tiveram em um contra-ataque para marcar. Bidon deu um lindo drible da vaca em Barros e a jogada terminou com Yuri tocando para Memphis só empurrar para as redes.

Logo após o gol corintiano, Diniz tirou o volante Barros para colocar o centroavante Pablo Vegetti, artilheiro do País em 2025, com 27 gols. A ideia era clara: aproveitar o faro apurado do argentino para converter a pressão em bola na rede.

Os cariocas começaram a cruzar bolas na área e a defesa corintiana precisou se desdobrar para evitar chances perigosas. Dorival, diferentemente de Diniz, teve opções melhores para oxigenar o time e colocou Carrillo e Garro no segundo tempo para tentar fazer o time sair de trás.

Conforme o jogo foi se aproximando dos minutos finais, Dorival fez substituições para “fechar a casinha”, ou seja, fortalecer o sistema defensivo para segurar o resultado até o fim — Yuri Alberto, com sangramento no nariz, foi tirado para a entrada do zagueiro João Pedro.

Diniz empilhou o Vasco com atacantes: Rayan, Vegetti, David e Gómez... O time corintiano sofreu no fim, mas conseguiu assegurar o a vitória para ficar com o título.

VASCO 1 X 2 CORINTHIANS

VASCO - Léo Jardim; Paulo Henrique, Carlos Cuesta (David), Robert Renan e Puma Rodríguez (Matheus França); Cauan Barros (Vegetti), Thiago Mendes e Philippe Coutinho (Tchê Tchê); Andres Gómez, Nuno Moreira (GB) e Rayan. Técnico: Fernando Diniz

CORINTHIANS - Hugo Souza; Matheuzinho, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu (Angileri); Raniele (Carrillo), José Martínez, Maycon (Maycon) e Breno Bidon (Rodrigo Garro); Memphis Depay e Yuri Alberto (João Pedro Tchoca). Técnico: Dorival Júnior.

ÁRBITRO - Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO)

GOLS - Yuri Alberto, aos 18, e Nuno Moreira, aos 40 minutos do primeiro tempo; Memphis Depay, aos 17 do segundo tempo

CARTÕES AMARELOS - Carlos Cuesta, Thiago Mendes e Vegetti (Vasco); Yuri Alberto, Carrillo, Matheuzinho e João Pedro Tchoca (Corinthians)

PÚBLICO - 67.111

Declaração

Neymar promete fazer o 'impossível' para conquistar a Copa e manda recado: 'Alô, Ancelotti!'

pesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta

21/12/2025 09h45

Neymar Júnior

Neymar Júnior Foto: Lucas Figueiredo / CBF

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Neymar voltou a falar sobre Copa do Mundo e deixou claro que mantém o objetivo de disputar o Mundial de 2026 com a seleção brasileira. Neste sábado, durante um show do cantor Thiaguinho, em São Paulo, o camisa 10 do Santos prometeu "fazer o impossível" para buscar o hexacampeonato e aproveitou o momento para mandar um recado ao técnico Carlo Ancelotti.

"Vamos fazer o impossível para trazer a Copa para o Brasil. O possível e o impossível. Em julho, vocês podem me cobrar. Alô, Ancelotti, ajuda nós!", disse o atacante, no palco do show. O camisa 10 do Santos esteve no evento "Tardezinha" acompanhado da esposa, Bruna Biancardi, do filho Davi Lucca, da irmã Rafaella e do cunhado Gabigol.

Apesar do discurso confiante, a presença de Neymar na próxima Copa do Mundo ainda é incerta. O jogador não foi convocado por Ancelotti desde a chegada do treinador à seleção brasileira, e o italiano já afirmou em mais de uma ocasião que só pretende chamá-lo quando estiver em plenas condições.

No Santos, o camisa 10 tem convivido com limitações físicas ao longo da temporada. Até aqui, disputou 28 partidas, com 11 gols e quatro assistências. O contrato com o clube termina em dez dias, e as partes negociam uma renovação por mais seis meses.

Antes de qualquer definição sobre o futuro, porém, Neymar será submetido a uma cirurgia no joelho esquerdo para corrigir um esgarçamento no menisco. O procedimento está previsto para ocorrer nesta semana, com prazo estimado de recuperação de cerca de um mês.

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