Esportes

Dia dos pais

Em família: conheça filhos que seguem os passos dos pais no esporte

Relembre pais e filhos que se destacam na carreira esportiva

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Diz o ditado que "filho de peixe, peixinho é". No esporte, essa herança familiar aparece com frequência quando os filhos escolhem seguir a carreira dos pais, muitas vezes incentivados desde cedo em casa. Neste Dia dos Pais, destacamos alguns exemplos de atletas que, motivados pelas raízes, buscam construir suas próprias trajetórias.

EDINHO E PELÉ

Filho do Rei do Futebol, Edinho seguiu os passos do pai, mas em outra posição: goleiro. Ele atuou principalmente pelo Santos, onde disputou 195 partidas entre 1991 e 1998, além de passagens por Portuguesa Santista, São Caetano e Ponte Preta, clube em que encerrou a carreira em 1999. Edinho já afirmou que o futebol sempre foi uma das principais ligações entre ele e Pelé.

Após pendurar as luvas, o filho do maior jogador de todos os tempos acumulou experiências como treinador em clubes como Mogi Mirim, Água Santa e Londrina. Hoje, além de buscar novas oportunidades no comando de equipes, dedica parte do tempo a cuidar do legado do pai, missão que assumiu após a morte de Pelé

MICK SCHUMACHER E MICHAEL

Filho do heptacampeão mundial Michael Schumacher, Mick segue carreira no automobilismo tentando repetir os passos do pai. O alemão correu pela equipe Haas na Fórmula 1 em 2021 e 2022, e atualmente é piloto da Alpine no Campeonato Mundial de Endurance (WEC) da FIA. Além disso, já atuou como piloto reserva da Mercedes e da McLaren na F1.

BRUNINHO E BERNARDINHO

Bruno Rezende, o Bruninho, é um dos exemplos mais conhecidos. Filho de Bernardinho, um dos maiores vencedores da história do vôlei, e de Vera Mossa, ex-atleta que participou de três Jogos Olímpicos, ele se firmou como levantador, mesma posição do pai.

Bernardinho marcou época tanto como jogador - integrando a "geração de prata", responsável pela primeira medalha olímpica do Brasil no vôlei - quanto como técnico, comandando as seleções masculina e feminina com diversos títulos, incluindo dois ouros olímpicos em 2004 e 2016. Curiosamente, Bernardinho foi técnico de Bruninho na Seleção, e juntos comemoraram o ouro em 2016, no Rio de Janeiro. Antes disso, o atlta já havia conquistado duas pratas olímpicas, em 2008 e 2012.

STEPHEN CURRY E DELL

Stephen Curry, reconhecido como um dos maiores arremessadores da NBA, se apaixonou pelo basquete ainda criança, influenciado pelo pai, Dell Curry, que atuou pelo Charlotte Hornets nos anos 1990. Stephen segue fazendo história pelo Golden State Warriors, com quatro títulos da NBA no currículo.

O talento na família não ficou restrito apenas ao astro mais velho. Seth Curry, filho mais novo de Dell, também é jogador da NBA, atualmente no Charlotte Hornets.

MAX VERSTAPPEN E JOS

Max Verstappen, tetracampeão consecutivo de Fórmula 1, é filho do ex-piloto Jos Verstappen, que disputou a categoria entre 1994 e 2003, mas sem destaque. Desde cedo, Max foi criado sob a orientação rigorosa do pai, que destacou a força mental do filho como diferencial na trajetória rumo ao topo do automobilismo.

Estreante na Fórmula 1 aos 17 anos pela Toro Rosso (atual AlphaTauri), Max foi responsável por uma mudança na regra da FIA, que desde 2016 passou a proibir pilotos menores de idade na categoria. Piloto da Red Bull desde 2016, Max conquistou os títulos mundiais entre 2021 e 2024, mantendo o legado da família Verstappen no esporte.

DAVIDE ANCELOTTI E CARLO

Filho do técnico da seleção brasileira Carlo Ancelotti, Davide iniciou a carreira como auxiliar técnico ao lado do pai, participando de grandes conquistas na Europa. Aos 36 anos, já acumula experiência como treinador principal e atualmente comanda o Botafogo.

Embora carregue o sobrenome de um dos maiores técnicos da história do futebol, Davide busca construir sua trajetória de forma independente. A relação com o pai, porém, permanece como influência importante e referência no esporte

automobilismo

Lando Norris se torna o 35º campeão mundial de Fórmula 1

Brasileiro Gabriel Bortoleto terminou o campeonato em 12º

07/12/2025 14h00

Lando Norris é campeão da F-1 2025

Lando Norris é campeão da F-1 2025 Foto: Reprodução / Instagram

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A Fórmula 1 conheceu neste domingo o seu 35º campeão. O britânico Lando Norris chegou em 3º lugar no GP de Abu Dabi, no circuito de Yas Marina, resultado suficiente para deixá-lo no topo da tabela de classificação após as 24 etapas do Mundial.

O resultado coroa um ano perfeito da McLaren, que havia conquistado por antecipação o bicampeonato de Construtores.

O britânico fez valer a vantagem construída nas últimas provas - triunfos no México e em São Paulo,que lhe valeram a ponta - e encerrou a temporada com 423 pontos, apenas dois a mais que Max Verstappen, vencedor da prova, 421, e a 13 de Oscar Piastri (410), segundo colocado, seus concorrentes ao troféu até a última etapa da temporada.

"Eu não chorava havia muito tempo, achei que não fosse chorar, mas chorei. É uma longa jornada, quero agradecer muito a toda a equipe McLaren. Minha mãe, meu pai... são as pessoas que me deram apoio desde o começo", disse um emocionado Norris logo após a prova.

Gabriel Bortoleto, que havia largado em sétimo lugar, terminou a prova em 12º após uma intensa briga no pelotão intermediário. O brasileiro ocupava o 10º posto até duas voltas do fim, mas foi ultrapassado por Lance Stroll e Nico Hülkenberg, ficando fora da zona de pontuação e encerrando a temporada com 19 pontos, em 19º lugar.

Após sair em segundo lugar no grid de largada, ao lado do pole position Max Verstappen, que brigava pelo quinto título seguido e estava 12 pontos atrás na tabela, Norris foi ultrapassado pelo companheiro de equipe, Oscar Piastri, o terceiro concorrente ao troféu, logo na primeira volta.

Bortoleto conseguiu segurar o sétimo posto inicial até ir aos boxes para trocar os pneus, retornando em 15º. Norris também fez seu pit stop e retornou em nono lugar - ultrapassou o escudeiro de Verstappen, Yuki Tsunoda, na 23ª volta para assumir o terceiro posto que lhe garantia o título.

Verstappen foi para os boxes e Piastri assumiu a liderança da prova na 24ª volta. Bortoleto ganhava posições com as trocas de pneus dos adversários e vinha em 11º. Com o desgaste dos pneus de sua McLaren, Piastri via a diferença de mais de 16s cair para menos de 4s após 38 voltas, a 20 do fim.

O australiano perdeu a liderança para Verstappen na 41ª volta e, na sequência, foi para os boxes, retornando à frente do companheiro de equipe. O holandês abriu uma vantagem de 26 segundos em relação a Piastri, que, por sua vez, vinha 5s à frente de Norris. Na briga pela zona de pontuação, Bortoleto era o décimo colocado - perdeu dois postos nas últimas voltas e terminou em 12º.

A dez voltas do fim, Norris fazia uma corrida segura e se protegia da aproximação da Ferrari de Charles Leclerc, que estava 4s atrás,e não chegava a pressionar Piastri.

Com ampla vantagem na liderança, Verstappen caminhou tranquilamente para sua oitava vitória na temporada, a terceira seguida, mas não contou com a sorte e viu Norris chegar em terceiro para festejar a inédita conquista do Mundial de Pilotos, a primeira da McLaren desde Lewis Hamilton em 2008.

Confira o resultado do GP de Abu Dabi de Fórmula 1:

  1. Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 1h26min07s469
  2. Oscar Piastri (AUS/McLaren), a 12s594
  3. Lando Norris (ING/McLaren), a 16s572
  4. Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 23s279
  5. George Russell (ING/Mercedes), a 48s563
  6. Fernando Alonso (ESP/Aston Martin), a 1min07s562
  7. Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 1min09s876
  8. Lewis Hamilton (ING/Ferrari), a 1min12s670
  9. Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 1min14s523
  10. Oliver Bearman (ING/Haas), a 1min16s166
  11. Nico Hülkenberg (ALE/Sauber), a 1min19s014
  12. Gabriel Bortoleto (BRA/Sauber), a 1min21s043
  13. Carlos Sainz Jr. (ESP/Williams), em 1min23s042
  14. Yuki Tsunoda (JAP/Red Bull), a 1min23s794
  15. Andrea Kimi Antonelli (ITA/Mercedes), a 1min24s399
  16. Alexander Albon (TAI/Williams), a 1min30s327
  17. Isack Hadjar (FRA/RB), a 1 volta
  18. Liam Lawson (NZL/RB), a 1 volta
  19. Pierre Gasly (FRA/Alpine), a 1 volta
  20. Franco Colapinto (ARG/Alpine), a 1 volta

Esporte

Brasil derrota Portugal na decisão e conquista a 1ª Copa do Mundo feminina de futsal

Em partida bastante equilibrada, as meninas da equipe verde e amarela venceram Portugal por 3 a 0 e faturaram a primeira edição da competição sob chancela da Fifa, neste domingo (7)

07/12/2025 12h30

Divulgação/FIFA

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O Brasil é o primeiro campeão mundial de futsal feminino. Em partida bastante equilibrada, as meninas da equipe verde e amarela venceram Portugal por 3 a 0 e faturaram a primeira edição da competição sob chancela da Fifa, neste domingo, na PhilSports Arena, em Pasig, região metropolitana de Manila, nas Filipinas.

A partida começou equilibrada, sem chances claras de gol. O Brasil tinha a posse de bola, mas esbarrou na marcação alta de Portugal e quase não conseguia sair do campo de defesa. Quando a equipe verde e amarela conseguiu finalizar, Ana Catarina mostrou por que foi eleita quatro vezes a melhor goleira do mundo e defendeu a pancada de Natalinha e a sobra, em tiro de Luana.

Diferentemente dos jogos anteriores das duas seleções, marcados por goleadas, raras chances de gol foram criadas na decisão. Somente na metade do primeiro tempo, aos 10 minutos, Emily, a melhor jogadora do mundo, completou a jogada iniciada por Amandinha e Ana Luíza para tirar o zero do placar e colocar o Brasil em vantagem - foi o sétimo gol da brasileira, artilheira isolada da competição.

Pressionadas após sofrerem o gol, as portuguesas partiram para o ataque, mas pouco ameaçaram a meta da goleira Bianca. O time comandado pelo técnico Wilson Saboia aproveitou os espaços e, apesar de reduzir a presença na frente, criou as melhores oportunidades - Ana Catarina voltou a salvar um chute cara a cara com Amandinha.

A seleção brasileira voltou do intervalo mais avançado, pressionando Portugal, e foi recompensada logo aos 2 minutos, quando Amandinha tocou por cima de Ana Catarina e ampliou a vantagem para 2 a 0. O Brasil manteve a intensidade e não deixava a seleção portuguesa se aproximar do gol. A 12 minutos do fim, a árbitra marcou pênalti da goleira Bianca em Ana Azevedo, mas voltou atrás após revisão do VAR.

Sem nada a perder, as portuguesas foram para cima na reta final da partida, mas as brasileiras encaixaram a marcação e não deixaram as rivais, donas do melhor ataque do Mundial, finalizarem - foram impressionantes 37 gols marcados nos cinco jogos anteriores. Nem mesmo a entrada de Fifó como goleira-linha ajudou a equipe europeia.

A dois minutos do fim, quando Portugal atacava com cinco atletas, Débora Vanin aproveitou o gol exposto e chutou do campo de defesa para anotar o terceiro da seleção brasileira, seu sexto gol no Mundial. A partir daí, foi só administrar a vantagem e correr para comemorar o título inédito e a 43ª vitória consecutiva na modalidade.

Mais cedo, na decisão do terceiro lugar, a Espanha derrotou a Argentina por 5 a 1 e subiu ao pódio para receber a medalha de bronze.

Confira a campanha do Brasil na 1ª Copa do Mundo Feminina de Futsal:

  • Brasil 4 x 1 Irã
  • Brasil 6 x 1 Itália
  • Panamá 0 x 9 Brasil
  • Brasil 6 x 1 Japão
  • Espanha 1 x 4 Brasil
  • Portugal 0 x 3 Brasil

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