Esportes

SEM EMOÇÃO

Venezuela bate Equador e assume a ponta do grupo

Venezuela bate Equador e assume a ponta do grupo

GLOBO ESPORTE.COM

09/07/2011 - 20h32
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Ao Brasil, adversário do Equador na última rodada do Grupo B da Copa América, a impressão é de que o “pior” já passou. Em outra partida pobre tecnicamente e sem muitas emoções, a Venezuela fez valer da sua ligeira superioridade e derrotou os equatorianos, por 1 a 0, neste sábado, no Estádio Padre Ernesto Martearena, em Salta. O meia César González, em bonito chute de fora da área, foi o autor do único gol do jogo.

O resultado deixa os venezuelanos na liderança da chave, com quatro pontos, e a um empate com o Paraguai, quarta-feira, às 19h15m (de Brasília), também em Salta, para garantir a vaga nas quartas de final sem depender de outros resultados. Os equatorianos, com apenas um ponto, precisam derrotar a Seleção Brasileira na sequência, às 21h45m, em Córdoba, para avançarem de fase.

Ligeira superioridade venezuelana

O primeiro tempo foi notoriamente de pouco futebol no Padre Ernesto Martearena. Mas dentro da pobreza técnica, a Venezuela se superou na base da vontade e conseguiu ameaçar o gol equatoriano com perigo em três oportunidades.

A primeira chance veio logo aos seis minutos, quando Arango deixou para Cichero, que concluiu bem. Elizaga deu rebote e Fedor não aproveitou. Aos 12, foi a vez de Maldonado se lamentar ao receber de Fedor e chutar para fora.

Na bola parada, Vizcarrondo quase abriu o placar em escanteio aos 32, mas ficou por aí. Mas o lance que causou maior tensão aconteceu pouco antes, aos 22, quando Perozo se machucou e precisou receber atendimento. Ele cortou o supercílio em cotovelada involuntária de Caicedo.

Bonito gol dá vitória à seleção vinotinto

A Venezuela voltou no mesmo ritmo: ligeiramente melhor. Sem esboçar um pressão, mas aproveitando vacilos da defesa do Equador, a seleção vinotinto chegou ao seu gol em pouco tempo. González, que já havia assustado em finalização aos quatro minutos, abriu o placar aos 16, em chutaço de longe. Elizaga, destaque na estreia diante do Paraguai, ficou imóvel.

O Equador acordou e foi para cima para não depender exclusivamente de um triunfo contra o Brasil na última rodada. Aos 31, Caicedo recebeu a bola na área e chutou para a defesa de Veja. Quatro minutos depois foi a vez de Benítez obrigar o arqueiro a mandar a bola para escanteio com os pés. Mas não foi o suficiente.

TÊNIS

Lenda do esporte mundial, Nadal anuncia aposentadoria aos 38 anos

Segundo o tenista espanhol, sua última competição oficial será durante a Copa Davis, durante as últimas semanas de novembro, ao representar seu país no torneio

10/10/2024 14h00

Nadal anunciou sua aposentadoria do tênis após 22 anos em atividade e várias conquistas

Nadal anunciou sua aposentadoria do tênis após 22 anos em atividade e várias conquistas Foto: Reprodução/Redes sociais

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Uma das lendas do tênis e considerado o maior jogador da história no saibro, Rafael Nadal anunciou nesta quinta-feira que vai se aposentar. O dono de 22 títulos de Grand Slam fará seus últimos jogos na fase final da Copa Davis, ao defender a Espanha diante de sua torcida, em Málaga, entre os dias 19 e 24 de novembro.

Aos 38 anos, Nadal enfrentou uma série de lesões nas última duas temporadas, quando mal conseguiu emplacar uma sequência de jogos.

"Eu me retiro do tênis profissional. A realidade é que têm sido anos difíceis, especialmente os dois últimos. Creio que não fui capaz de jogar sem limitações, o que me levou a tomar esta decisão", disse o atleta, em vídeo publicado nas redes sociais.

"Nesta vida, tudo tem um começo e um fim e acho que é o momento apropriado para pôr fim a uma carreira que tem sido longa e muito mais bem-sucedida do que eu poderia ter imaginado. Estou muito animado que meu último torneio será a final da Copa Davis e representando meu país. Acho que fechei o círculo, já que uma das minhas primeiras grandes alegrias como tenista profissional foi a final da Copa Davis em Sevilla em 2004", afirmou o espanhol.

Nadal ajudou a mudar a história do tênis ao lado do suíço Roger Federer e do sérvio Novak Djokovic nas últimas duas décadas. Juntos, formaram o chamado "Big 3", que começou a se desfazer em 2022, quando Federer anunciou sua aposentadoria. O próximo da lista agora é Djokovic, que vem evitando falar sobre o assunto, mas já indicou que agora só se concentra em grandes torneios.

Os três protagonizam forte rivalidade entre eles, dividindo os principais torneios do circuito neste período. Mesmo diante dos grandes adversários, Nadal brilhou em todos os pisos, com destaque para Roland Garros, no qual se sagrou campeão por incríveis 14 vezes, um recorde entre todos os Grand Slams. Foram ainda quatro troféus do US Open e dois tanto no Aberto da Austrália quanto em Wimbledon.

Assim, o espanhol somou 22 títulos de Major, sendo o segundo maior vencedor da história, atrás apenas das 24 conquistas de Djokovic - Federer somou 20. As imagens dos dois rivais aparecem no vídeo em que Nadal anuncia sua aposentadoria enquanto agradece ao mundo do tênis pelo apoio a sua carreira.

"Eu sinto uma grande sorte por todas as coisas que pude viver. Quero agradecer a toda a indústria do tênis, a todas as pessoas que englobam esse esporte e aqueles que foram meus companheiros durante tantos anos, especialmente meus grandes rivais. Passei muitas horas com eles, vou registrar os momentos vividos com eles pelo resto da minha vida", comentou Nadal.

Com brilho que extrapolou as fronteiras do tênis, o espanhol é considerado também um dos maiores atletas da história. Ele se sagrou campeão olímpico por duas vezes, em simples nos Jogos de Pequim-2008, e nas duplas no Rio-2016.

Além disso, recebeu o reconhecimento fora de quadra. Em 2011 e 2021, recebeu o prêmio de Esportista do Ano pelo Laureus, o Oscar do Esporte. Em 2022, Nadal entrou na lista da revista Time das 100 pessoas mais influentes do mundo. Ele acumulou ainda diversas premiações, medalhas e honrarias na Espanha e na França, onde brilhou em Roland Garros, nos últimos anos, em reconhecimento por suas contribuições ao esporte.

Antes de sua despedida oficial, no próximo mês, Nadal soma nada menos que 92 títulos em sua carreira. O saldo até agora é de 1 080 vitórias e 227 derrotas, um aproveitamento impressionante de 82,6% de aproveitamento, um dos melhores da história. E, de premiação, embolsou US$ 135 milhões, cerca de R$ 750 milhões.

Entre outros feitos, Nadal é um dos três homens a fechar o chamado Golden Slam, que consiste em vencer os quatro Grand Slams e a medalha de ouro em simples na Olimpíada. Somente o americano Andre Agassi e Djokovic alcançaram a marca no masculino. No feminino, somente a alemã Steffi Graff e a americana Serena Williams. Nadal liderou o ranking por 209 semanas e terminou cinco temporadas na posição de número 1 do mundo.

Em novembro, ao defender a Espanha, Nadal tentará levantar o troféu pela quinta vez, como fizera em 2004, 2009, 2011 e 2019. Ele deve formar dupla com Carlos Alcaraz, considerada a nova estrela do tênis espanhol, como aconteceu nos Jogos de Paris-2024, onde não chegaram a brilhar por medalha.

Nadal estreou entre os profissionais em 2004. E, no ano seguinte, começou a dominar o circuito, no qual obteve incríveis 11 títulos em 2005, seu recorde. Mesmo com seguidas lesões, no pé, joelhos, quadril e abdome, ele esteve no topo do tênis até 2022, quando um problema no quadril quase antecipou sua aposentadoria.

O espanhol jogou apenas dois torneios em 2023. E, nesta temporada, ele fez um esforço extra para passar mais tempo em quadra, com sete competições. No entanto, estava longe de repetir as grandes apresentações do seu auge. Seu maior objetivo era disputar a Olimpíada, na França, onde também não se destacou.

Futebol

Serna sofre lesão muscular e aumenta problemas para Mano Menezes armar ataque do Fluminense

Depois de deixar a zona de rebaixamento,,o Fluminense sabe que precisa ganhar do arquirrival para não correr o risco de voltar à zona de queda

09/10/2024 23h00

Reprodução

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A parada da Data Fifa não vem sendo de boas notícias para o Fluminense. O tempo de treinos antes da volta do Brasileirão, no clássico com o Flamengo, dia 17, está trazendo dores de cabeça para o técnico Mano Menezes. O problema da vez é a lesão muscular de Serna.

"O atacante Kevin Serna sofreu uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda no final da partida contra o Cruzeiro e faz tratamento no CTCC", informou o Fluminense, para explicar a ausência do jogador nas atividades.

O colombiano era apontado como substituto de Keno, suspenso, para o clássico, ao lado de Arias - voltará de jatinho após representar sua seleção - e Kauã Elias, mas as dores aumentaram e o jogador agora pode ser novo desfalque.

Marquinhos, que começou o ano como lateral-direito, seria a opção para a beirada do campo caso Mano Menezes não opte por utilizar um centroavante aberto, casos de John Kennedy ou mesmo de Kauã Elias. Outra opção seria povoar o meio de campo, com Lima sendo o principal candidato a entrar.

Depois de deixar a zona de rebaixamento,,o Fluminense sabe que precisa ganhar do arquirrival para não correr o risco de voltar à zona de queda. Os desfalques, contudo, preocupam. E, para piorar, o time ainda tem problemas na lateral-esquerda, com Marcelo suspenso e Diogo Barbosa machucado - passou por cirurgia no joelho. O capitão Thiago Silva também faz tratamento no pé.

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