O Banco Central do Brasil determinou novas medidas para o sistema de transferências via Pix, impondo um teto de R$ 15 mil para transações realizadas por instituições não autorizadas.
A medida, que entrou em vigor recentemente, tem como objetivo combater o uso do Pix pelo crime organizado, reforçando a segurança e dificultando a lavagem de dinheiro no país. Esta iniciativa estratégica se aplica a todas as transferências realizadas no Brasil.

Novas restrições e implicações do limite
O anúncio das novas regras visa fortalecer a segurança no sistema de pagamentos digitais. A decisão de impor limites ocorre em resposta a crescentes preocupações com a segurança do sistema financeiro. Transações que excedam o novo limite precisarão ser divididas em operações menores.
Essas mudanças não devem afetar significativamente o cotidiano das empresas, uma vez que, conforme dados do Banco Central, 99% das transferências por meio do Pix e TED estão abaixo do novo teto estabelecido.
Além da limitação das transações, o Banco Central também antecipou o prazo para que instituições de pagamento não autorizadas regulamentem suas operações. Agora, o limite para solicitar autorização foi adiado de 2029 para maio de 2026.
Com a implementação das novas regras, as fintechs precisarão cumprir exigências mais rigorosas, incluindo um capital mínimo de R$ 5 milhões, para se manterem operando legalmente.
As iniciativas do Banco Central têm implicações diretas na segurança do sistema financeiro. As regulamentações reforçadas não apenas dificultam operações ilícitas de grandes valores, mas também objetivam aprimorar a fiscalização de transações suspeitas.
Além disso, essas mudanças representam um passo crucial para enfrentar o crime organizado e proteger a integridade do sistema financeiro nacional. Com uma supervisão mais rígida, o Banco Central espera criar um ambiente mais seguro e transparente para transações digitais no Brasil.





