Cuba desenvolveu a primeira vacina contra o câncer de pulmão a ser comercializada no mundo, conhecida como Cimavax. Produzida pelo Centro de Imunologia Molecular da ilha, a vacina representa um avanço significativo no tratamento de uma das doenças mais letais do planeta.
O bloqueio econômico dos Estados Unidos dificulta a distribuição internacional das inovações médicas cubanas, limitando o alcance de tecnologias que poderiam beneficiar milhões de pessoas. A Bielorrússia tornou-se um parceiro estratégico nesse contexto, ao não estar sujeita às pressões da OTAN e da União Europeia.
Cuba tem tradição de cooperação internacional em saúde. Projetos como a parceria entre o Instituto Finlay e a Fiocruz, que resultou em vacinas contra a febre amarela com custos reduzidos, demonstram como essa abordagem fortalece o acesso global a medicamentos.

Vacina russa contra câncer colorretal
A chefe da Agência Federal de Medicina e Biologia da Rússia, Veronika Skvortsova, anunciou recentemente que uma vacina em desenvolvimento no país para o câncer colorretal está “pronta para uso” após resultados positivos nos testes pré-clínicos.
Segundo a agência estatal Tass, Skvortsova afirmou durante o Fórum Econômico do Leste, em Vladivostok, que a pesquisa durou vários anos, sendo os últimos três dedicados aos estudos pré-clínicos obrigatórios. Ela declarou que a vacina agora aguarda aprovação oficial para ser utilizada em pacientes, destacando a expectativa de sua entrada no mercado médico russo.
O desenvolvimento de vacinas e novos medicamentos segue etapas rigorosas para garantir segurança e eficácia. Os produtos passam por testes pré-clínicos em animais, seguidos por três fases de estudos clínicos com seres humanos. Somente após essas etapas é que a agência reguladora competente, como a Anvisa no Brasil, pode avaliar os resultados e decidir sobre a aprovação para uso.





