A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), em conjunto com outras instituições norte-americanas, está empenhada em descobrir uma forma de evitar danos irreparáveis na Lua com a chegada de um asteroide em 2032. Embora esteja longe de protagonizar o choque, o 2024 YR4 não representa riscos diretos à Terra, mas tem cerca de 4% de chance de atingir seu satélite natural.
De acordo com estudos preliminares, o impacto do asteroide deve proporcionar detritos que irão ameaçar o funcionamento dos satélites, missões espaciais e a Estação Espacial Internacional (ISS). Priorizando a construção de um mecanismo para monitorar e realizar uma proteção orbital, várias entidades estadunidenses mapeiam os danos colaterais caso não consigam reverter a rota.

Em um primeiro momento, a NASA cogitou uma forma de desviar a grande rocha utilizando método que outrora integrou missões espaciais, como a DART de 2022. Contudo, o 2024 YR4 apresenta incertezas significativas quanto à massa, estimada entre 33 milhões e 930 milhões de quilos, o que torna os cálculos de rota imprecisos.
Diante das possibilidades, cientistas colocaram no projeto a “disrupção cinética”, que repartiria o asteroide por meio da detonação de uma ogiva nuclear próxima ou sobre ele. Ainda que sejam caminhos subalternos, ambos precisam de estudos mais aprofundados e testes prévios, com intervalos de lançamento previstos entre 2029 e 2032.
NASA projeta missão espacial
Com a finalidade de ampliar o leque de pesquisas, a NASA projetou uma nova viagem espacial para fevereiro de 2026. Embora nenhum martelo tenha sido batido, a agência dos Estados Unidos estimou uma viagem de dez dias ao redor do satélite da Terra, façanha que não é documentada há cinco décadas. Em suma, o planejamento inclui enviar quatro astronautas de ida e volta para testar os sistemas e novas funcionalidades tecnológicas do foguete.
Intitulada de missão Artemis II, a viagem tem o objetivo de pousar na Lua e, eventualmente, estabelecer uma presença de longo prazo na superfície lunar. A ideia é somente autorizar a expedição quando o foguete estiver totalmente seguro. Isso porque, na última tentativa de lançamento, a cápsula metálica mostrou falhas com o escudo térmico quando a espaçonave reentrou na atmosfera terrestre.





