Desde 1º de setembro de 2025, uma alteração nas condições do cartão Mastercard Black redefiniu os critérios para uso gratuito das salas VIP no Aeroporto de Guarulhos. A exigência de comprovar gastos mínimos de R$ 15 mil nas três faturas anteriores trouxe impacto imediato aos viajantes frequentes, modificando radicalmente um benefício antes automático.
O acesso às áreas exclusivas deixou de ser garantido apenas pela apresentação do cartão físico e bilhete de embarque. A nova política estabeleceu um patamar financeiro que exigiu replanejamento orçamentário dos usuários, especialmente aqueles que utilizavam o serviço como parte essencial de suas rotinas de viagem. Institutos financeiros como Bradesco e BTG Pactual implementaram a medida de forma unificada, refletindo mudanças estratégicas no setor.
Clientes que não atingiram o limite estabelecido tiveram duas opções: arcar com valores entre R$ 80 e R$ 120 por acesso às salas padrão ou redirecionar seus gastos mensais. Essa cobrança representou aumento de até 300% nos custos para usuários ocasionais, segundo relatos colhidos no terminal internacional do aeroporto.

Exceção mantém acesso tradicional
A sala “The Club by Mastercard” permaneceu como alternativa sem exigência de comprovante de gastos. Essa ilha de benefício incondicional funcionou como válvula de escape para aproximadamente 18% dos portadores entrevistados, que relataram preferir utilizar exclusivamente esse espaço mesmo com limitações de capacidade.
Analistas de mercado apontaram que a medida acompanha tendência de condicionalidade progressiva em serviços premium. Dados preliminares indicaram redução de 22% no uso das salas VIP na primeira semana de implementação, enquanto o volume transacional médio dos cartões afetados registrou aumento de 9,7% no mesmo período.





