O Brasil está emergindo como um player significativo no mercado global de terras raras ao explorar suas vastas reservas. Com cerca de 21 milhões de toneladas de óxido de terras raras, o país já detém a segunda maior reserva mundial, atrás apenas da China.
Esta descoberta coloca o Brasil em uma posição estratégica para transformar sua economia, especialmente considerando a demanda crescente por esses elementos essenciais em tecnologias avançadas como veículos elétricos e turbinas eólicas.
Apesar da abundância de recursos, a exploração comercial ainda é incipiente. A extração concentra-se principalmente na monazita encontrada em Buena, no Rio de Janeiro. No entanto, outras regiões como Minas Gerais, Bahia e a Amazônia também mostram potencial significativo.

Estratégias para avanços econômicos
Com as crescentes iniciativas de investimento, o Brasil pode otimizar seu potencial econômico ao fortalecer a produção de terras raras. Atualmente, o país busca expandir sua capacidade de extração, especialmente em depósitos alcalinos e areias monazíticas.
Se os esforços forem bem-sucedidos, isso não apenas impulsionará a economia nacional, mas também reduzirá a dependência dos mercados asiáticos, especialmente da China, que domina a refinação desses minerais.
Os óxidos de terras raras como o de neodímio são cruciais devido ao seu uso em ímãs para tecnologias avançadas. Embora com custos de produção elevados, o valor agregado desses minerais é consideravelmente alto. O desenvolvimento dessa cadeia produtiva é vital para fomentar indústrias inovadoras e eficientes energeticamente no Brasil.
Para consolidar sua posição no mercado de terras raras, o Brasil enfrenta desafios técnicos e legais. A falta de uma cadeia de refino integrada e a complexidade dos processos de beneficiamento impõem barreiras significativas. Além disso, os obstáculos legais, como os extensos processos de licenciamento ambiental, podem atrasar o desenvolvimento de novos projetos.





