Apesar do aumento considerável diante da comercialização de veículos elétricos, muitas fabricantes estão focadas nos carros convencionais. Com a finalidade de reduzir os impactos ambientais causados pela emissão de gases poluentes, a Toyota intensificou pesquisas para a utilização do hidrogênio como o combustível do futuro.
A empresa japonesa tem defendido a ideia de encontrar soluções para colocar o diesel em segundo plano. Embora sua importância alarmante no mercado, o combustível deixou de ser a prioridade para fabricantes comprometidas em melhorar as condições climáticas. Nesse ínterim, a Toyta planeja disseminar alta tecnologia para abastecer os veículos no Brasil e no mundo com o hidrogênio.

“O diesel não vai desaparecer na próxima década, mas acredito que o hidrogênio vai superá-lo. A longo prazo, não consigo imaginar o diesel sendo um combustível do futuro”, declarou o vice-presidente de vendas, marketing e operações da Toyota na Austrália, Sean Hanley, ao CarExpert.
Contudo, o executivo reconheceu que a infraestrutura é o maior problema, destacando a necessidade de investimentos em postos de abastecimento para viabilizar a expansão. Ainda que os trabalhos estejam caminhando a passos curtos, a empresa japonesa tornou-se exemplo no mercado, quando, em 2014, lançou o Mirai, primeiro carro a hidrogênio fabricado em série.
Medidas adotadas pela Toyota nos últimos anos:
Comprometida em acelerar a transição para propulsores alternativos, a empresa, no ano passado, ofereceu todos os modelos de passeio e SUVs urbanos apenas em versão híbrida, incluindo o RAV4. Nesse ínterim, confirmou um RAV4 híbrido plug-in para 2026 e prepara um LandCruiser Série 300 híbrido, que hoje é vendido apenas a diesel.
A Toyota encabeça iniciativas de hidrogênio na Austrália, ao lado da Hyundai, e vem testando veículos a célula de combustível desde 2020. Como resultado, foram produzidos protótipos do HiLux FCEV e da van HiAce para avaliação, mas não há versões de produção confirmadas. O objetivo é assumir a liderança do fornecimento e adoção do hidrogênio nos anos subsequentes.





