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SOBERANIA

México e UE reagem a ameaça de tarifa de Trump com pedidos de negociação

Presidente dos Estados Unidos anunciou que pretende cobrar tarifa de 30% sobre produtos importados destes dois mercados

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A presidente do México, Claudia Sheinbaum, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reagiram neste sábado, 12, às ameaças do presidente americano, Donald Trump, de impor tarifas de 30% sobre os produtos mexicanos e do bloco europeu que chegam aos Estados Unidos a partir do dia 1º com pedidos para negociar novos acordos tarifários com a Casa Branca.

As ameaças são as mais recentes feitas por Trump nesta semana. Na quarta-feira, o Brasil também entrou na nova leva da guerra tarifária de Trump, com anúncio de que os produtos brasileiros serão taxados em 50% a partir da mesma data caso o País não desista de julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro por golpe de Estado.

A presidente mexicana disse confiar que se chegará a um acordo com o vizinho, e enfatizou que uma mesa de negociações foi aberta em Washington, na sexta-feira, 10, entre autoridades dos dois países.

No encontro, representantes dos Ministérios da Economia e das Relações Exteriores do governo mexicano foram informados sobre as novas tarifas, e reagiram afirmando que o acordo era injusto e que não concordavam com os termos.

Ambos os ministérios explicaram que "o México já está em negociações" para chegar a um acordo sobre "uma alternativa" às tarifas "que proteja empresas e empregos em ambos os lados da fronteira".

Já a líder europeia criticou a taxação e foi enfática ao dizer que o bloco tomará "todas as medidas necessárias" para resguardar os interesses da UE, mas declarou que o bloco europeu deseja trabalhar em um acordo comercial com Washington.

"Seguimos dispostos a continuar o trabalho para um acordo antes de 1º de agosto. Ao mesmo tempo, tomaremos todas as medidas necessárias para salvaguardar os interesses da UE, incluindo a adoção de contramedidas proporcionais se for necessário", declarou.

O republicano justificou as tarifas ao país vizinho como uma reposta à crise de fentanil que, segundo ele, tem sido causada em parte por uma suposta falha do México em combater o tráfico de drogas. "O México ainda não conseguiu parar os cartéis que tentam transformar toda a América do Norte em um playground do narcotráfico", disse Trump no documento.

Já para o bloco econômico europeu, Trump diz que a ofensiva em taxas busca reduzir o déficit comercial dos Estados Unidos com a União Europeia. "Entenda que os 30% estão muito abaixo do necessário para eliminar a disparidade do déficit comercial com a UE", escreveu o republicano.

 

narcotráfico ou petróleo?

Petros diz que corpos no mar podem ser de vítimas de bombardeio dos EUA

Dois corpos foram localizados no mar do lado colombiano e vários outros do lado da venezuela na semana passada

08/12/2025 07h10

Gustavo Petro, desafeto do Governo dos EUA, cobra investigação internacional para descobrir identidade e causa da morte das vítimas

Gustavo Petro, desafeto do Governo dos EUA, cobra investigação internacional para descobrir identidade e causa da morte das vítimas

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu neste domingo, 7, a abertura de uma investigação sobre o achado de dois corpos na beira do mar em um povoado na fronteira com a Venezuela e sugeriu que as mortes podem ter sido causadas por um bombardeio americano no Caribe.

Na quinta-feira, 4, a rede pública de televisão RTVC informou sobre a descoberta de dois corpos nesse povoado e de vários outros no lado venezuelano, sem precisar o número.

"Peço ao Instituto de Medicina Legal que estabeleça as identidades (...). Podem ser mortos por bombardeio no mar", escreveu Petro na rede social X. Um porta-voz da polícia confirmou à AFP que os corpos foram encontrados em uma praia de pescadores no departamento de La Guajira (norte).

Em outubro, Petro já havia acusado Washington de violar a soberania colombiana e de matar um pescador durante operações militares americanas contra o narcotráfico no Mar do Caribe.

Segundo ele, o colombiano Alejandro Carranza morreu em um dos ataques realizados por forças dos Estados Unidos que, desde agosto, têm concentrado ações na Venezuela e em áreas próximas às águas territoriais da Colômbia.

À época, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a Colômbia não receberá mais subsídios americanos. Em publicação na rede social Truth Social ele justificou a medida dizendo que o presidente colombiano, Gustavo Petro, é um líder do tráfico de entorpecentes, "que incentiva fortemente a produção maciça de drogas". O chefe da Casa Branca, porém, não apresentou provas sobre suas acusações.

Na ocasião, o presidente colombiano negou qualquer vínculo com o narcotráfico e disse não compreender "a ganância" que, segundo ele, define o capitalismo.
 

deslizamento de terra

Naufrágio deixa mortos e desaparecidos na Amazônia peruana

Informações iniciais apontam que pelo menos 12 pessoas morreram e em torno de 60 seguiam desaparecidas

02/12/2025 07h29

Naufrágio de duas embarcações de passageiros foi provocado por um deslizamento de terra na margem do rio Ucayali

Naufrágio de duas embarcações de passageiros foi provocado por um deslizamento de terra na margem do rio Ucayali

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Ao menos 12 pessoas morreram e cerca de outras 60 estão desaparecidas após o naufrágio de duas embarcações de passageiros provocado por um deslizamento de terra na margem do rio Ucayali, um dos principais rios da Amazônia peruana, nesta segunda-feira, dia 1º.

Imagens divulgadas pela mídia local mostravam mulheres de mãos dadas com crianças, correndo e chorando às margens do rio; pessoas tentando reanimar sobreviventes do naufrágio que estavam no chão, tossindo água; e, até mesmo sobreviventes saindo do rio por conta própria.

O incidente aconteceu durante a madrugada quando as duas embarcações estavam atracadas. Uma delas foi esmagada durante o deslizamento, enquanto a outra virou devido ao impacto da terra com o rio, que gerou uma "grande onda".

As equipes de resgate informaram que a lista de passageiros se perdeu, então não é possível determinar ao certo quantas pessoas estavam a bordo no momento da tragédia.

Corpos foram encontrados flutuando no rio, alguns a até 3 km do local do acidente, em meio a fortes correntes.

Este não foi o único acidente do tipo ocorrido em 2025. Em maio, uma colisão entre uma embarcação da Marinha peruana e um navio-tanque da petrolífera anglo-francesa Perenco, no rio Amazonas, deixou dois marinheiros mortos e um desaparecido.

Em setembro de 2024, outro acidente ocorreu no mesmo rio Ucayali, após uma embarcação colidir com um tronco submerso, resultando em seis mortos e mais de 80 pessoas resgatadas com vida. Na região do Ucayali, assim como em outras partes da Amazônia peruana, os rios são o meio de transporte mais utilizado devido à falta de estradas. Fonte: Associated Press.
 

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