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OPEP+ aumenta produção em 137 mil barris por dia a partir de novembro

Em comunicado, a OPEP+ pondera que o nível de 1,65 milhão de barris por dia pode ser retomado a depender das condições de mercado

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A Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) decidiu neste domingo aumentar sua produção de petróleo em 137 mil barris por dia a partir de novembro, o incremento é o mesmo decidido em outubro.

Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã já previam manter o mesmo acréscimo do mês anterior. Em comunicado, a OPEP+ pondera que o nível de 1,65 milhão de barris por dia pode ser retomado a depender das condições de mercado.

"Os países continuarão a monitorar e avaliar de perto as condições do mercado e, em seus esforços contínuos para apoiar a estabilidade do mercado, reafirmaram a importância de adotar uma abordagem cautelosa e manter total flexibilidade para pausar ou reverter os ajustes voluntários adicionais de produção", afirma o comunicado do cartel formado por Arábia Saudita, Rússia, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Cazaquistão, Argélia e Omã.

Os membros da OPEP+ avaliaram que a decisão proporcionará uma oportunidade para que os países acelerem sua compensação, além de reiterarem seu compromisso coletivo com a Declaração de Cooperação, incluindo os ajustes voluntários adicionais de produção que serão monitorados pelo Comitê Ministerial Conjunto de Monitoramento (JMMC).

O aumento ficou dentro do esperado pela maioria dos analistas do setor. Alguns relatórios chegaram a apontar a possibilidade de um incremento de 500 mil barris por dia; na ocasião, o cartel emitiu um comunicado expressando repúdio sobre tal estimativa. "Essas afirmações são totalmente imprecisas e enganosas", afirmou.

O acréscimo de 500 mil barris poderia ser prejudicial para a Rússia por levar a uma queda nos preços da commodity, atrapalhando o financiamento da máquina de guerra russa, conforme especialistas. A avaliação é de que a Rússia não tem muitas opções para elevar suas vendas diante das sanções ocidentais, o que poderia levar a um aumento de estoques em caso de maior incremento.

Aumento de cada membro

Segundo o comunicado publicado pela OPEP+, a Arábia Saudita e a Rússia liderarão os aumentos, com crescimento de 41 mil barris equivalente por um dia (kboed). Em seguida, o Iraque aumentará 18 kboed, os Emirados Árabes Unidos, 12 kboed; o Kuwait, 10; o Cazaquistão, 7 kboed; por fim, a Argélia e Omã aumentarão 4 kboed cada.

narcotráfico ou petróleo?

Petros diz que corpos no mar podem ser de vítimas de bombardeio dos EUA

Dois corpos foram localizados no mar do lado colombiano e vários outros do lado da venezuela na semana passada

08/12/2025 07h10

Gustavo Petro, desafeto do Governo dos EUA, cobra investigação internacional para descobrir identidade e causa da morte das vítimas

Gustavo Petro, desafeto do Governo dos EUA, cobra investigação internacional para descobrir identidade e causa da morte das vítimas

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu neste domingo, 7, a abertura de uma investigação sobre o achado de dois corpos na beira do mar em um povoado na fronteira com a Venezuela e sugeriu que as mortes podem ter sido causadas por um bombardeio americano no Caribe.

Na quinta-feira, 4, a rede pública de televisão RTVC informou sobre a descoberta de dois corpos nesse povoado e de vários outros no lado venezuelano, sem precisar o número.

"Peço ao Instituto de Medicina Legal que estabeleça as identidades (...). Podem ser mortos por bombardeio no mar", escreveu Petro na rede social X. Um porta-voz da polícia confirmou à AFP que os corpos foram encontrados em uma praia de pescadores no departamento de La Guajira (norte).

Em outubro, Petro já havia acusado Washington de violar a soberania colombiana e de matar um pescador durante operações militares americanas contra o narcotráfico no Mar do Caribe.

Segundo ele, o colombiano Alejandro Carranza morreu em um dos ataques realizados por forças dos Estados Unidos que, desde agosto, têm concentrado ações na Venezuela e em áreas próximas às águas territoriais da Colômbia.

À época, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que a Colômbia não receberá mais subsídios americanos. Em publicação na rede social Truth Social ele justificou a medida dizendo que o presidente colombiano, Gustavo Petro, é um líder do tráfico de entorpecentes, "que incentiva fortemente a produção maciça de drogas". O chefe da Casa Branca, porém, não apresentou provas sobre suas acusações.

Na ocasião, o presidente colombiano negou qualquer vínculo com o narcotráfico e disse não compreender "a ganância" que, segundo ele, define o capitalismo.
 

deslizamento de terra

Naufrágio deixa mortos e desaparecidos na Amazônia peruana

Informações iniciais apontam que pelo menos 12 pessoas morreram e em torno de 60 seguiam desaparecidas

02/12/2025 07h29

Naufrágio de duas embarcações de passageiros foi provocado por um deslizamento de terra na margem do rio Ucayali

Naufrágio de duas embarcações de passageiros foi provocado por um deslizamento de terra na margem do rio Ucayali

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Ao menos 12 pessoas morreram e cerca de outras 60 estão desaparecidas após o naufrágio de duas embarcações de passageiros provocado por um deslizamento de terra na margem do rio Ucayali, um dos principais rios da Amazônia peruana, nesta segunda-feira, dia 1º.

Imagens divulgadas pela mídia local mostravam mulheres de mãos dadas com crianças, correndo e chorando às margens do rio; pessoas tentando reanimar sobreviventes do naufrágio que estavam no chão, tossindo água; e, até mesmo sobreviventes saindo do rio por conta própria.

O incidente aconteceu durante a madrugada quando as duas embarcações estavam atracadas. Uma delas foi esmagada durante o deslizamento, enquanto a outra virou devido ao impacto da terra com o rio, que gerou uma "grande onda".

As equipes de resgate informaram que a lista de passageiros se perdeu, então não é possível determinar ao certo quantas pessoas estavam a bordo no momento da tragédia.

Corpos foram encontrados flutuando no rio, alguns a até 3 km do local do acidente, em meio a fortes correntes.

Este não foi o único acidente do tipo ocorrido em 2025. Em maio, uma colisão entre uma embarcação da Marinha peruana e um navio-tanque da petrolífera anglo-francesa Perenco, no rio Amazonas, deixou dois marinheiros mortos e um desaparecido.

Em setembro de 2024, outro acidente ocorreu no mesmo rio Ucayali, após uma embarcação colidir com um tronco submerso, resultando em seis mortos e mais de 80 pessoas resgatadas com vida. Na região do Ucayali, assim como em outras partes da Amazônia peruana, os rios são o meio de transporte mais utilizado devido à falta de estradas. Fonte: Associated Press.
 

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