Cidades

Rodovia da morte

Acidente entre van, carro e caminhão deixa duas pessoas feridas na BR-163

Acidente ocorreu em menos de 24 horas de colisão que terminou em morte de motociclista na mesma rodovia

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Uma batida envolvendo três veículos na rodovia BR-163, em Campo Grande, deixou duas pessoas feridas na manhã desta terça-feira (28).

Conforme a concessionária CCR MSVia, a colisão aconteceu na altura do quilômetro 487, envolvendo uma van, um carro e um caminhão. 

Com o impacto da batida, a frente do caminhão ficou bastante danificada, assim como parte da van. Em imagem divulgada pela página 'Passeando em Campo Grande', é possível identificar o reboque do caminhão tombado danos causados pelo acidente. Confira:

 

 

Ao todo, quatro pessoas se envolveram no acidente, duas saíram ilesas e outras duas sofreram ferimentos leves.

'Rodovia da morte'

Conhecida como a "rodovia da morte", o acidente desta terça aconteceu em menos de 24 horas da colisão que terminou em morte do motociclista Roger de Almeida Barbosa, de 33 anos, conforme noticiado pelo Correio do Estado.

Atualmente, a PRF não disponibiliza mais dados sobre acidentes em trechos da BR-163. No entanto, um levantamento, realizado pelo Correio do Estado em 2023 mostrou que a região do anel viário concentrava 20% dos acidentes da principal rodovia federal que corta o estado.

De 1º de janeiro a 13 de julho daquele ano, haviam sido registrados 328 acidentes e 33 mortes ao longo dos 850 quilômetros da BR-163, entre Mundo Novo e Sonora. Desse total, 64 acidentes aconteceram nos 25 quilômetros entre o km 466 e 491, trecho entre a rotatória na saída de Campo Grande para São Paulo e o trevo na saída para Cuiabá, na altura do Shopping Bosque dos Ipês. 

Embora todo o anel viário seja considerado um trecho crítico, a parte norte é alarmante. 

Dos 64 acidentes registrados naquele ano no anel viário, 35 ocorreram em um trecho de apenas oito quilômetros, entre os kms 480 e 488, nas imediações da Uniderp Agrárias e do acesso ao Jardim Noroeste. Isso significa que quase 11% de todos os acidentes da rodovia aconteceram em uma extensão inferior a 1% da estrada no Estado.

Motociclista morre na BR-163 ao tentar conversão no anel viário

Róger de Almeida Barbosa, de 33 anos, morreu no fim da tarde dessa segunda-feira (27) em um acidente envolvendo três veículos no anel viário da BR-163, em Campo Grande.

A colisão aconteceu no KM-484, em frente ao Centro de Desenvolvimento Social e Cultural (Cedesc - Funlec), próximo à Uniderp Agrárias.

Conforme consta no boletim de ocorrência, o motociclista tentava fazer uma conversão com sentido Chácara dos Poderes, quando foi atingido na traseira por um caminhão tipo baú, que seguia sentido bairro Maria Aparecida Pedrossian. Com o impacto, Róger foi arremessado para o meio da pista, e atingida por um Volkswagen Virtus, que seguia na via contrária, sentido Uniderp Agrárias.

A vítima ficou presa nas ferragens do carro, e morreu no local.

Os condutores do caminhão e do carro permaneceram no local, e realizaram teste do bafômetro, que apontou resultado negativo para o consumo de álcool.

A Polícia Rodoviária Federal, a CCR MSVia e a Polícia Civil atenderam à ocorrência.

Não há maiores informações a respeito do estado de saúde do motorista do caminhão, nem do casal que ocupava o carro de passeio.

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PARALISAÇÃO DOS ÔNIBUS

Audiência termina sem conciliação e greve dos ônibus continua em Campo Grande

Motoristas ficaram indignados com a decisão judicial, a qual determina que 70% da frota volte a funcionar em horários de pico.

16/12/2025 19h22

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho

Muitos motoristas do Consórcio Guaicurus compareceram à audiência no Tribunal Regional do Trabalho Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Motoristas do transporte coletivo urbano de Campo Grande lotaram o plenário do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, na tarde desta terça-feira (16), para acompanhar a audiência que debateu sobre a greve que paralisou os ônibus desde segunda-feira (14).

A audiência terminou sem conciliação e possibilidades entre o Consórcio Guaicurus, Município de Campo Grande e os profissionais da categoria. No entanto, o desembargador César Palumbo Fernandes determinou que 70% da frota voltasse a funcionar nos horários de pico.

"Não pode existir greve de 100% dos serviços essenciais. A determinação judicial deve ser cumprida. Amanhã, no primeiro período, a categoria vai estar trabalhando. Amanhã, pela manhã, o sindicato vai garantir que haja no período compreendido entre 6h e 8h30, 70% da frota funcionando. De 8h30 a 17h, 50% da frota atendendo a população. Entre as 17h e as 20h, 70% da frota. E após, 50% da frota no horário normal.", disse o desembargador.

Além disso, a multa, caso os ônibus não voltem a circular na manhã de quarta-feira (17), imposta ao Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande, aumentou de R$ 100 mil para R$ 200 mil por dia de descumprimento da decisão.

Apenas metade da folha salarial de novembro foi paga, sendo que a outra parte não tem previsão de pagamento. Ao todo, a dívida em aberto chega a R$ 1,3 milhão líquidos a serem repassados aos trabalhadores.

Diante da decisão do desembargador, os profissionais da categoria se indignaram, levantaram e saíram da audiência. Demétrio Freitas, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STCU-CG), disse que a greve está mantida por decisão dos próprios motoristas.

"A gente tá muito chateado com a Justiça do Trabalho por entender que quem paga a conta é sempre o trabalhador. No nosso entendimento, 70% ele simplesmente acabou com a greve. Infelizmente, vai continuar parado. Não é o que a gente quer, a população tá sofrendo muito, vai para três dias sem ônibus em Campo Grande, mas o trabalhador também precisa receber, todo mundo que trabalha precisa receber seus vencimentos", concluiu Demétrio Freitas.

O que disse o Município?

Na audiência, representando a Prefeitura de Campo Grande, a procuradora-geral do Município Cecília Saad afirmou que os repasses foram feitos pelo Executivo e, devidamente, depositados na conta do Consórcio Guaicurus.  De acordo com a representante, o valor destinado, na última sexta-feira (12), foi de R$  3.074.148,73.

Ela também relatou que, em junho/julho de 2024, foi publicado no Diário Oficial do Estado, que o governo se comprometeu em repassar quatro parcelas em torno de R$ 3 milhões, sendo duas no ano de 2025, e a terceira e a quarta em janeiro e fevereiro de 2026, respectivamente.

Diante destas afirmações, ela solicitou ao juiz o prazo de 24 horas para juntar a documentação e comprovar o pagamento ao Consórcio, o qual foi aceito pela autoridade.

Consórcio afirma que não tem dinheiro

Temis de Oliveira, presidente do Consórcio Guaicurus, confirmou o recebimento por parte da Prefeitura, mas alega que há outras pendências a serem pagas além da folha salarial, como os gastos com manutenção, diesel, mecânico, etc.  

"Hoje, o consórcio não tem caixa para pagar a parcela de 50% de novembro. Desses R$ 3 milhões (recebidos), haviam recursos que eram devidos de meses passados e a gente tinha outros compromissos".

"Sem aporte de alguma dessas verbas (cerca de R$ 4 milhões a serem recebidas pelo Consórcio), não temos mais saúde financeira, crédito nos bancos para poder buscar e resolver esses acordes", disse o prsidente Temis de Oliveira. Ele complementa: "Nós vamos procurar conversar com a Prefeitura para receber o que nós temos a receber ainda e negociar, negociar o tempo inteiro".

O presidente do Consórcio Guaicurus lembra que há o cumprimento do quarto termo aditivo do contrato, que precisa ser apurado mensalmente e um valor a ser recebido, algo que não ocorre desde 2022.

"Tem uma obrigação da AGEREG para, ao final de cada mês, fazer a apuração da diferença da tarifa pública para a tarifa técnica ou tarifa de remuneração e a prefeitura buscar os meios para pagar. Isso não tem sido pago desde 2022. Nós buscamos o recebimento dessas verbas também".

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ALERTA

OMS emite alerta sobre falsificação de medicamento usado no tratamento do câncer de mama

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa

16/12/2025 19h00

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado Divulgação

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre a circulação de versões falsificadas do medicamento palbociclibe, comercializado sob o nome Ibrance.

O remédio, apresentado em cápsulas, é utilizado no tratamento do câncer de mama em estágio avançado.

De acordo com a OMS, os medicamentos falsificados foram identificados em países da África, do Mediterrâneo Oriental e da Europa.

Ao todo, nove lotes do produto foram relatados à organização em novembro deste ano, com registros na Costa do Marfim, Egito, Líbano, Líbia e Turquia.

Segundo o comunicado, os produtos falsificados foram oferecidos aos consumidores por meio de plataformas online e também encontrados em farmácias dessas regiões.

Fabricado pela Pfizer, o Ibrance tem alto custo. No Brasil, conforme dados da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), a menor dosagem do medicamento pode chegar a R$ 10.182.

Lotes falsificados

Os lotes confirmados como falsificados são: FS5173, GS4328, LV1850 e TS2190.

Já os lotes considerados suspeitos, ou seja, possivelmente falsificados, são: GK2981, GR6491, GT5817, HJ8710 e HJ8715.

A OMS classifica esses medicamentos como falsificados por apresentarem, de forma enganosa, informações sobre identidade, composição e origem.

Testes realizados pela Pfizer indicaram que as amostras analisadas não continham nenhum princípio ativo farmacêutico.

Além disso, foram identificadas discrepâncias nas embalagens. Alguns produtos falsificados chegaram a utilizar números de lote legítimos, mas apresentavam anomalias na embalagem, na serialização e na impressão das cápsulas.

Riscos e recomendações

De acordo com a OMS, o uso de medicamentos falsificados, como no caso do Ibrance, pode resultar em falha no tratamento, progressão descontrolada do câncer e aumento do risco de morte devido à ausência de efeito terapêutico.

A organização orienta que profissionais de saúde comuniquem quaisquer reações adversas inesperadas, ausência de resposta ao tratamento ou defeitos de qualidade às autoridades regulatórias nacionais ou aos sistemas locais de farmacovigilância. Em caso de identificação de lotes suspeitos ou falsificados, a recomendação é notificar a OMS.
 

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