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Assembleia Legislativa terá o primeiro estacionamento vertical no Parque dos Poderes

O local terá subsolo, com primeiro e segundo andares pavimentados

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O presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Claro anunciou na manhã de hoje (12), a ordem de serviço para construção do primeiro estacionamento vertical no Parque dos Poderes, em Campo Grande. Conforme o documento assinado pela mesa diretora, o local terá subsolo, com primeiro e segundo andares pavimentados.  

A empresa contratada através de licitação foi a Concrelaje (CNPJ 01.557.107/0001-06). O estacionamento além de ter dois andares, contará com piso e segundo piso para que haja espaço para estacionamento sem desmatar o Parque dos Poderes. 

“Nesse momento, estamos assinando a ordem de serviço. A Assembleia contratou por licitação a empresa Concrelaje para fazer o primeiro estacionamento do Parque dos Poderes no modelo vertical, estacionamento subsolo, primeiro piso e segundo piso para que haja espaço para estacionamento sem derrubar uma árvore”, relatou.
 
Ainda de acordo com o presidente da Alems, nos arredores foram identificados 50 pontos de plantio de árvores para recompor a vegetação.    

Desmatamento do Parque dos Poderes

Em 2023, o Parque dos Poderes Governador Pedro Pedrossian, localizado em Campo Grande foi tema de diversos debates e manifestações de ambientalistas que eram contra as construções na região. Em novembro do ano passado, representantes do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) acertaram um acordo judicial sobre o desmatamento do Parque dos Poderes. 

O local foi construído com preservação de parte da mata nativa local, quando abriga sua fauna e flora. Na região, fica localizado os prédios do Poder Legislativo e Poder Judiciário e também diversos prédios da administração estadual. 
 

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Ameaça

Extremista é preso após tentativa de invasão no STF

Policiais encontraram artefatos para bomba e bilhetes com ameaças

01/03/2025 22h00

Agência Brasil

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Um homem de 52 anos de idade tentou invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (26), onde teria "proferido diversas ameaças, ofensas e hostilizações" contra ministros da corte, informou, neste sábado (1º) a Polícia Civil do Distrito Federal.

Identificado e localizado na cidade de Samambaia, região administrativa do DF, o suspeito de "ações extremistas" foi abordado durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar.

O homem resistiu à prisão, além de desacatar os policiais, motivo pelo qual foi autuado em flagrante pelos delitos de resistência e desacato.

O caso ganhou mais relevância após a Polícia Civil ter encontrado na resistência dele artefatos para a construção de bomba caseira, além de "bilhetes confirmando as suas intenções violentas".

"Além disso, foi apreendido um casaco de uso exclusivo da Polícia Militar do DF, utilizado indevidamente pelo acusado, um aparelho celular e um computador", informou, em nota, a PCDF.

As investigações continuam, segundo a Polícia Civil, na busca por mais informações que corroborem com o crime de apologia ao crime e de ameaças às autoridades.

No final da tarde a Polícia Civil informou que o suspeito foi solto.

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Política

Lula vê obstáculos para PEC da Segurança, mas tenta nova versão

Apesar da reformulação, a cúpula do governo avalia que a PEC não deve ser aprovada no Congresso

01/03/2025 21h00

Presidente Lula

Presidente Lula Divulgação

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O governo Lula deu um novo passo para tentar emplacar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública no Congresso: incorporou ao texto a previsão de que as guardas municipais atuem no policiamento ostensivo e comunitário, de modo a efetuar prisões em flagrante, por exemplo

"Nossa intenção é fortalecer o sistema de segurança pública como um todo, garantindo que as guardas tenham seu papel formalizado na Constituição sem comprometer a autonomia dos entes federados", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ao divulgar a versão renovada da PEC, na última quarta-feira.

Demanda antiga de prefeitos, o papel das corporações como polícia municipal foi reconhecido em decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte determinou que as guardas podem agir regularmente na segurança urbana, desde que não realizem atividades de investigação criminal. Sua atuação deve ser limitada a cada município e está sujeita à fiscalização do Ministério Público.

Apesar da reformulação, a cúpula do governo avalia que a PEC não deve ser aprovada no Congresso e já encara a apresentação do texto quase como um gesto ao eleitorado preocupado com a violência urbana. Está na lista de prioridades do Executivo em 2025, mas enfrenta forte resistência de governadores e outras lideranças políticas antes mesmo do envio ao Legislativo.

POPULARIDADE

O governo decidiu elaborar uma proposta para a segurança depois de constatar que problemas na área estavam causando danos à popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Trata-se de um dos temas favoritos das forças políticas de direita, opositoras ao petista, e um campo no qual a esquerda tem dificuldades históricas para disputar o eleitorado. Por isso, ao menos enviar ao Congresso a PEC da Segurança pode ser relevante para a disputa da opinião pública.

O texto partiu de Lewandowski. A ideia inicial era transformar a Polícia Rodoviária Federal em uma polícia ostensiva com alcance maior do que as rodovias administradas pelo governo federal e aumentar a responsabilidade da União sobre a segurança pública. Diversos governadores afirmaram que a proposta interferiria na administração de órgãos de segurança estaduais.

Foram meses de discussão com os governadores até o ministro apresentar a versão anterior da PEC, em 15 de janeiro. Lewandowski já manifestou a intenção de aprová-la ainda no primeiro semestre, mas ela nem sequer foi remetida ao Legislativo: está atualmente na Casa Civil. Rui Costa, titular da pasta, afirmou que pretende remeter a proposta ao Congresso após o carnaval.

"Todos nós sabemos que 2026 é um ano político, é um ano em que dificilmente se pode aprofundar discussões dessa natureza. O ideal seria, ao nosso ver, que isso fosse enviado no primeiro semestre. Porque aí podemos ter uma discussão mais aprofundada, considerando todas as paixões políticas que envolvem esse tema", afirmou o ministro em janeiro.

Lula tem ressaltado a responsabilidade do Congresso na aprovação da PEC e tentado afastar a ideia de que ela retira atribuições dos Estados. "A gente não quer ocupar o lugar do governador. A gente quer contribuir com o governo federal não apenas passando dinheiro", afirmou o presidente na última quinta-feira. "A gente quer contribuir com forças efetivas para a gente poder enfrentar o crime organizado."

No dia 20, referindo-se à resistência dos governadores à proposta, o petista disse que não fará mais decretos de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para atender aos Estados, pois são caros e pouco eficazes, citando como exemplo o caso do Rio de Janeiro. Segundo ele, a GLO do Rio "gastou mais de R$ 2 bilhões e não resolveu quase nada".

PRF

Um dos pivôs da polêmica com os governadores em torno da PEC, a Polícia Rodoviária Federal suspendeu os acordos de cooperação técnica com a Polícia Federal e os Ministérios Públicos estaduais para combater o crime organizado.

Segundo a corporação, a medida atende a uma portaria do Ministério da Justiça para evitar insegurança jurídica e questionamentos acerca das ações conjuntas. A iniciativa foi alvo de protestos do Ministério Público de São Paulo.

De acordo com o texto da portaria, a corporação não pode exercer competências exclusivas das polícias judiciárias, como investigar crimes. Para o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Oliveira, a aprovação da PEC da Segurança Pública seria a melhor forma de sanar questionamentos acerca das atribuições da corporação e fortalecer sua atuação. (Colaborou Raisa Toledo)

*Com informações de Estadão Conteúdo

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