Cidades

CAMPO GRANDE

Carnaval terá camarote exclusivo para quem não consome bebida alcoólica

Para ter acesso ao local, será necessário soprar o bafômetro; camarote funcionará das 18h às 00h nos dias 9, 10, 11, 12 e 13 de fevereiro

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Quem não consome bebida alcoólica terá um cantinho exclusivo no Carnaval este ano: o “Camarote da Rodada”.

O espaço, com vista especial da Esplanada Feroviária, será montado ao lado do palco. Para ter acesso ao local, será necessário soprar o bafômetro. O camarote terá capacidade máxima de 100 pessoas e funcionará das 18h às 00h nos dias 9, 10, 11, 12 e 13 de fevereiro de 2024.

O objetivo é incentivar o motorista da rodada a não consumir álcool e proporcioná-lo um tratamento vip.

No camarote, haverá atividade com óculos de simulação de embriaguez. O acessório traz a percepção do indivíduo em relação ao álcool.

A iniciativa é do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) e Fundação de Cultura.

“É uma ideia inovadora. Nós acreditamos que será um sucesso e justamente para incentivar as boas atitudes no rolê. Carnaval deve ser, sim, uma data de diversão, alegria, mas sem abusos e sem ocorrências com morte no trânsito por conta da bebida alcoólica”, afirmou a diretora de educação para o trânsito do Detran-MS, Andrea Moringo.

PROGRAMAÇÃO

Carnaval está chegando e o campo-grandense não vê a hora de foliar, abusar do glitter e ostentar fantasias na Esplanada Ferroviária, Praça Aquidauana e assistir os desfiles das escolas de samba na Praça do Papa. A época é uma das mais esperadas do ano para o folião.

Neste ano, o Carnaval será encerrado às 23 horas. O objetivo é evitar som alto até altas horas da noite e acelerar a limpeza. Equipes da Solurb irão trabalhar de madrugada no local para retirar os dejetos deixados pelo folião.

Confira a programação do Carnaval 2024 em Campo Grande:

EM CRISE

Fundo para financiar transporte coletivo da Capital pode nem sair do papel

Idealizado em outubro pela Câmara Municipal, projeto está em análise e corre risco de ser inconstitucional, diz especialista

10/12/2025 09h00

Usuários do transporte coletivo podem não ter ônibus a partir de segunda-feira, caso ameaça de greve se concretize

Usuários do transporte coletivo podem não ter ônibus a partir de segunda-feira, caso ameaça de greve se concretize Gerson Oliveira

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Idealizado pela Câmara Municipal de Campo Grande visando levar segurança financeira ao transporte público da Capital, o Fundo Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte (FMMUT) pode nem sair do papel por correr risco de ser inconstitucional, segundo especialista em Direito entrevistado pelo Correio do Estado.

Em 23 de outubro, um dia depois dos motoristas pararem por 1 hora e 30 minutos a circulação dos ônibus em Campo Grande, a Casa de Leis criou o Projeto de Lei nº. 12.127/2025. Conforme consta no texto que define detalhes sobre o fundo, o objetivo dele é “assegurar a captação, gestão e aplicação de recursos destinados à execução de políticas públicas voltadas à mobilidade urbana, ao transporte coletivo e à infraestrutura viária”.

Contudo, segundo o professor de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Sandro Rogério Monteiro de Oliveira, o projeto tem um teor do chamado vício de iniciativa, que é quando um projeto de lei é criado por quem não tem a prerrogativa constitucional para tal, sendo reservada essa prerrogativa a um dos Poderes (Executivo, Legislativo ou Judiciário).

“Em tese tem vício de iniciativa, deveria ser de iniciativa do Executivo Municipal”, afirma.

O especialista também chama a atenção para a ausência de justificativa legal para o projeto virar lei. Nas justificativas presentes no projeto, o presidente da Câmara Municipal, Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), cita a importância do Fundo para o transporte público de Campo Grande e o contexto atual de necessidade urgente do projeto ser aprovado, mas não cita leis ou outras normas.

“Com o Fundo, o Município passa a dispor de um instrumento permanente de financiamento e de planejamento estratégico, capaz de garantir maior estabilidade e autonomia à gestão pública da mobilidade”, diz Papy em uma das justificativas, além de acrescentar que o transporte coletivo enfrenta dificuldades financeiras e operacionais.

Caso seja comprovado o vício de iniciativa por parte da Casa de Leis, Sandro afirma que “haveria necessidade de intervenção judicial provocado pelo Executivo Municipal”.

À reportagem, a Câmara Municipal disse que o projeto segue em tramitação para “conhecimento das Comissões Permanentes”, para que depois seja levado à votação no plenário. Porém, segundo informações obtidas pela reportagem, o projeto não foi à votação porque a Procuradoria Jurídica da Casa analisa a legalidade da iniciativa. Caso seja deliberada sua aprovação, o Fundo vai entrar em vigor dentro de 90 dias a partir de sua publicação.

DETALHES

Segundo o texto do projeto em tramitação na Câmara, a ideia é que o Fundo seja gerido por um Comitê Gestor, que será formado por representantes da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande (Agereg), da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), além de pessoas da sociedade civil ligadas ao tema.

Ao todo, as receitas do Fundo poderão ser provenientes de nove espaços diferentes, a maioria ligados a atividades e projetos públicos relacionados à mobilidade urbana e ao transporte público. Ademais, recursos oriundos dos executivos Municipal, estadual e federal também poderão compor a ferramenta.

O projeto prevê também que no final de cada trimestre, o comitê gestor seja responsável por emitir um relatório de gestão e aplicação de recursos, que deverá conter: a origem e destinação dos recursos; os projetos e ações financiados; os resultados obtidos e indicadores de desempenho; e o saldo financeiro e a execução orçamentária do Fundo.

Além disso, a movimentação financeira e as aplicações do Fundo deverão ser publicadas mensalmente no Portal da Transparência do Município.

A Casa de Leis ainda deixa claro que, caso o Fundo seja extinto, o “saldo remanescente será transferido ao Tesouro Municipal, após a quitação de todas as obrigações e compromissos assumidos”.

CRISE

Na sexta-feira, o Consórcio Guaicurus, responsável pela administração do transporte público de Campo Grande desde 2012, anunciou que está em crise financeira, sob alegação de inadimplência do poder público acerca dos repasses, que beiram os R$ 35,8 milhões anuais (R$ 22,8 milhões do Município e R$ 13 milhões do Estado).

Segundo o comunicado da empresa, as consequências da suposta dívida serão o não pagamento dos direitos dos motoristas dos ônibus, já que os vencimentos de dezembro (salário, vale e 13º) devem atrasar.

Como informado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande (STTCU-CG), Demétrios Freitas, ao Correio do Estado, essa situação do Consórcio pode colocar em risco a circulação do transporte público, já que uma paralisação está em debate pela categoria.

Na semana passada, o governo do Estado já havia dito que estava em dia com o acordado no convênio. Ontem, a Prefeitura retornou os contatos feitos pela reportagem e também disse que está adimplente com suas obrigações financeiras previstas no contrato, ou seja, contrariando a versão dada inicialmente pelo Consórcio. Além disso, prestou esclarecimentos sobre uma possível greve dos motoristas perante a situação.

“Em relação à possibilidade de interrupção dos serviços de transporte público, o Município não foi informado previamente sobre possível paralisação ou greve geral, estando tal movimento suscetível a sanções contratuais previstas”, afirma o Executivo Municipal em resposta enviada ao Correio do Estado.

Porém, em mais uma guerra de narrativas, o Consórcio Guaicurus informou que o valor da dívida a curto prazo do poder público é de R$ 13,2 milhões, o que corresponde a pouco mais de um terço do repasse total. Também, a empresa disse que R$ 7.215.313,96 desse montante “representam apenas a quantia mais recente e urgente da dívida pendente”.

*SAIBA

Os motoristas de ônibus fazem amanhã assembleia para decidirem detalhes sobre a greve, incluindo a data. Conforme dito pelo presidente do sindicato, há risco de os ônibus não circularem na segunda-feira.

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TRAGÉDIA

Homem morre após bater em traseira de carreta e ter carro esmagado

Acidente aconteceu na noite desta terça-feira (9), vítima estava em um Ford Fiesta

10/12/2025 08h45

Acidente aconteceu na noite desta terça-feira (9), vítima tinha 54 anos

Acidente aconteceu na noite desta terça-feira (9), vítima tinha 54 anos Reprodução: Jornal da Nova

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Um acidente fatal registrado na noite de terça-feira (9) na rodovia MS-267, em Nova Andradina, resultou na morte de Marcos Alves de Souza, 54 anos, morador de Garça (SP). Ele conduzia um Ford Fiesta quando colidiu violentamente contra a traseira de uma carreta bitrem que seguia no mesmo sentido da via.

A Polícia Civil foi acionada após comunicação da PRF de Nova Casa Verde sobre a ocorrência. No trecho indicado, os investigadores constataram que ambos os veículos trafegavam na mesma direção no momento da colisão. Com o impacto extremamente forte, o Fiesta ficou totalmente destruído. Marcos não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local, antes da chegada da equipe de resgate.

De acordo com informações do portal Dourados Agora, o motorista da carreta relatou que, inicialmente, sentiu apenas uma leve oscilação na carroceria e não percebeu que havia sido atingido. Ele só parou o caminhão cerca de 500 metros à frente, ao notar que algo estava errado.

Segundo o boletim de ocorrência, os elementos apurados até agora indicam que o acidente pode ter sido provocado pelo próprio condutor do Fiesta. A Polícia Civil segue investigando o caso, e o laudo pericial deverá apontar as circunstâncias finais da batida.

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