A cesta básica fechou o mês de junho custando R$ 793,02 em Campo Grande, um aumento de 0,46% em comparação com o mês de maio, quando o valor foi de R$ 789,42. Além disso, é a quinta mais cara entre as capitais do País.
Os dados são da pesquisa de preços divulgada nesta terça-feira (8) pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No primeiro semestre, a cesta básica acumula variação de 2,94%. Neste caso, é a terceira menor variação do País. Considerando os últimos 12 meses, a variação é de 5,89%.
Para adquirir uma cesta básica em junho de 2025, o trabalhador comprometeu 56,48% do salário mínimo líquido, já considerando o desconto de 7,5% no valor bruto do salário, que é destinado à Previdência Social.
Para comprar uma cesta básica familiar, que tem alimentos para atender uma família com quatro pessoas, o valor foi de R$ 2.379,06 em junho.
Preços dos produtos
Dentre os produtos que fazem parte da cesta básica, a maior alta foi observada no preço do tomate, de 6,54%. Em seis meses, observou-se cinco altas no preço do fruto.
O café teve a segunda maior variação no mês (3,32%), sendo a sexta alta consecutiva, acumulando aumento de 113,14% em um ano.
O pãozinho francês registrou aumento discreto em junho, de 0,80%. No semestre, o preço médio do pãozinho ficou em R$ 17,14, contra R$ 16,15 em 2024.
Com o segundo aumento no ano, o preço médio do feijão carioquinha ficou 1,18% mais caro. No entanto, o feijão acumula retração ao longo de 12 meses (-9,71%).
Por fim, o preço do leite voltou a subir, com variação de 0,34% no mês passado, e o açúcar cristal teve alta de 1,75%.
Os preços de farinha de trigo e banana não registraram variação no sexto mês do ano.
Entre as retrações, a maior foi na manteiga, de -3,01%, mantendo o curso de queda. O preço médio passou de R$ 14,05 para R$ 13,42 ao longo do semestre, para a embalagem de duzentos gramas do produto.
A batata apresentou retração (-0,88%) no mês. Em seis meses, observou-se três altas e três retrações no preço do tubérculo.
Fecham o conjunto dos alimentos em retração em junho o arroz agulhinha (-4,68%), carne bovina (-0,34%), e óleo de soja (-1,17%).
Comprometimento
A jornada de trabalho necessária para comprar uma cesta básica na Capital foi de 114 horas e 56 minutos em junho, aumento de 31 minutos na jornada em comparação ao mês de maio.
Na comparação com junho de 2024, cuja jornada registrou 116 horas e 41 minutos, o resultado foi de redução em 1 hora e 45 minutos.




