Desde quinta-feira (17), os termômetros tem registrado baixas temperaturas em Campo Grande, e conforme o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima - (Cemtec), assim deve permanecer durante o fim de semana, mas a partir de segunda-feira (21), as temperaturas voltam a subir aos poucos.
Neste sábado (19), o dia amanheceu gelado registrando a mínima prevista de 10° e no decorrer do dia, a máxima não deve passar dos 26°. No domingo (20), a temperatura sobe um pouco, registrando mínima de 14° e máxima de 28°. Não há previsão de chuva.
Na segunda-feira (21), a temperatura começa a subir, o sol predomina e a mínima será de 17° com máxima de 30°. E assim seguirá no decorrer da semana, com máxima podendo chegar a 32°.
TEMPO SECO
A partir do mês de junho até o mês de setembro, Mato Grosso do Sul enfrenta período de estiagem e tempo seco que já começou a trazer como reflexos os incêndios em áreas urbanas. Um deles foi registrado ontem (18), em um terreno baldio no bairro Jardim Campo Novo, em Campo Grande.
O fogo se espalhou rapidamente na vegetação e a fumaça pôde ser vista de longe. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para controlar as chamas. Não houve vítimas. Conforme moradores da região, o local é frequentemente atingido por fogo, principalmente em época de seca.
ORIENTAÇÃO
Conforme o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, a orientação é que a população esteja mais atenta com qualquer potencial causador de incêndio, especialmente nos períodos de baixa umidade e falta de chuvas, como é o caso do inverno.
Segundo a corporação, qualquer fagulha pode ser levada pelo vento e, com a soma de outros fatores, o fogo se espalha rapidamente.
"É importante as pessoas terem consciência, pois os incêndios em terrenos e áreas de vegetação, podem prejudicar a saúde, trazer animais peçonhentos para dentro das residências, e causar sérios danos, pois o fogo pode sim atingir moradias”, explicou o capitão Eduardo Tracz.
ESTADO DE EMERGÊNCIA
No dia 27 de março deste ano, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, assinou decreto de emergência ambiental, pelo período de 180 dias.
A intervenção acontece em razão das condições climáticas que favorecem propagação de focos de incêndios florestais, sobre qualquer tipo de vegetação, fatores que atingem qualidade do ar.
Conforme disse na época o titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o volume hídrico abaixo da média histórica é um dos fatores que também impactaram na tomada de decisão.
“O decreto de emergência vale por 180 dias e permite que a gente comece a ordenar todas as ações, com ações de prevenção. Estaremos fazendo ações de combate a incêndios florestais. O decreto foi baseado nas condições climáticas adversas no pantanal”, destacou Verruck, na ocasião.


