Cidades

INCÊNDIO

Fogo no Pantanal avança e ameaça moradores da comunidade de Salobra

Há 300 casas na comunidade e situação ficou crítica nesta terça-feira, quando ventos causaram avanço do fogo na direção das residências

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A intensidade do fogo no Pantanal ganhou um novo patamar no começo da tarde desta terça-feira (6) e um incêndio na região de Miranda está ameaçando casas na comunidade de Salobra, que fica às margens de Br-262, perto do rio Miranda.

O perigo para a comunidade, onde há cerca de 300 casas, vinha sendo monitorado desde esta segunda-feira (5), quando linha de fogo na região do Passo do Lontra vinha avançando no sentido da comunidade. 

A situação ficou crítica na terça-feira, com as chamas que pularam a margem esquerda da rodovia BR-262 (sentido Campo Grande-Corumbá). 

Três guarnições dos Bombeiros já estão na comunidade e, por conta do agravamento da situação, mais duas equipes estão em deslocamento de Corumbá. Foi designado apoio aéreo também.

Vídeos que foram enviados para grupos do trade turístico de Mato Grosso do Sul mostraram a situação e a proximidade do fogo, bem como a altura da fumaça.

O vento sentido norte causou o avanço do fogo para cruzar a rodovia. Como existe a previsão de mudança de direção do vento para sul a partir de quinta-feira, a linha do fogo pode se voltar para a direção das residências dessa comunidade. 

Desde segunda-feira, houve comunicado na região sobre a possibilidade de evacuação de algumas casas, por meio da presença de bombeiros. No final de semana, uma casa com duas mulheres e três crianças, uma delas de 2 meses, precisou ser evacuada por conta do fogo. Esse local fica a menos de 30 km de onde está o Salobra.

De acordo com o sistema Pantanal em Alerta, são mais de 5,3 mil focos de calor em todo o Pantanal nesta terça. A maioria desses focos estão entre Miranda e Aquidauana, com mais de 2,3 mil focos.

Já foram queimados mais de 8% do Pantanal nestes oito meses de 2024. Em cinco dias de agosto, mais de 397 mil hectares já foram atingidos pelos incêndios.

 

Cidades

Criança morre após carro em que estava com a família bater em caminhão na BR-267

Outras três pessoas ficaram feridas e foram transferidas para o hospital local

13/04/2025 12h32

Criança estava com a família em veículo que bateu em caminhão

Criança estava com a família em veículo que bateu em caminhão Foto: Nova Alvorada Informa

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Uma criança morreu após o carro em que estava com a família, bater de frente com um caminhão prancha, neste domingo (13), na BR-267, na região de Nova Alvorada do Sul.

Segundo informações do portal Alvorada Informa, o acidente aconteceu no km 189 da rodovia. Com o impacto, a vítima foi arremessada para fora do veículo.

A família viajava em um carro do modelo Celta e havia pernoitado no Distrito de Pana, devido a problemas mecânicos no carro.

O motorista do caminhão relatou ao Alvorada Informa que o carro  trafegava em zigue-zague pela pista e que ele tentou frear para evitar a batida, mas não conseguiu.

O caminhoneiro ficou em estado de choque após o acidente, mas não sofreu ferimentos graves.

A suspeita é que os ocupantes do Celta estivessem sem cinto de segurança, pois vários foram lançados para fora do veículo.

Além da criança que foi a óbito, outras três pessoas que estavam no veículo ficaram feridas, entre elas a mãe da criança, que foi atendida ainda às margens da rodovia e, até a publicação desta reportagem, aguardava transferência para uma unidade de saúde. 

As demais vítimas foram levadas ao Hospital Municipal Francisca Ortega com ferimentos graves. O trânsito na BR-267 foi liberado, mas com lentidão nos dois sentidos.

A PRF compareceu ao local, assim como equipes da Polícia Civil e a perícia, que foram acionadas para apurar as causas do acidente.

Cidades

Após deixar presídio, Brazão ja cumpre prisão domiciliar em casa

De acordo com informações inicias, Brazão já está em sua residência na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro

13/04/2025 12h00

Após deixar presídio de Campo Grande, Brazão cumpre prisão domiciliar em sua casa no RJ

Após deixar presídio de Campo Grande, Brazão cumpre prisão domiciliar em sua casa no RJ Divulgação STF

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O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por ser apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, já está em sua residência na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro, cumprindo prisão domiciliar. As informações são do portal CNN.

Após 385 dias detido na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), Brazão deixou a unidade na tarde de sábado (12), após o ministro Alexandre de Moraes autorizar a substituição da prisão preventiva pelo regime domiciliar. A decisão foi motivada por um laudo médico que apontou agravamento em seu quadro de saúde, incluindo doenças cardíacas, diabetes, hipertensão, insuficiência renal e episódios de angina. 

A defesa do parlamentar havia solicitado a prisão domiciliar alegando que o sistema prisional não oferecia condições adequadas para o tratamento de suas comorbidades, especialmente a necessidade de uma cirurgia cardíaca.

Agora em casa, Brazão está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e deve cumprir uma série de restrições impostas pelo STF, como a proibição de acessar redes sociais, conceder entrevistas à imprensa, receber visitas que não sejam de familiares ou advogados, e manter contato com outros investigados no caso Marielle.

Paralelamente, a defesa do deputado enfrenta duas frentes jurídicas: busca barrar o processo de cassação de seu mandato na Câmara dos Deputados e tenta sua absolvição no processo criminal que tramita no STF, também sob relatoria do ministro Moraes.

Durante o período em que esteve preso em Campo Grande, a família do parlamentar ficou hospedada em um hotel na cidade e retornou com ele ao Rio de Janeiro neste domingo (13).

Prisão em Campo Grande 

Chiquinho Brazão chegou a Campo Grande em 27 de março de 2024, após ser transferido do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande. A transferência ocorreu três dias após sua prisão, em 24 de março de 2024, sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro.

A decisão de transferi-lo para Campo Grande visava separá-lo de seu irmão, Domingos Brazão, também acusado no caso e enviado para o presídio federal de Porto Velho. Essa estratégia tinha como objetivo evitar comunicação entre os investigados e facilitar as investigações. 

Durante sua permanência em Campo Grande, Chiquinho Brazão enfrentou problemas de saúde, incluindo hipertensão, diabetes e doenças cardíacas. Em fevereiro deste ano, ele foi submetido a um cateterismo no Hospital do Coração, na capital sul-mato-grossense, com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Caso Marielle Franco

O deputado chegou no final da manhã de 27 de março de 2024 a Campo Grande, onde ficou preso no presídio federal da Capital, em uma cela de 7 m².

Ele é acusado de ter sido um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

O parlamentar foi preso no dia 24 de março de 2024, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre o crime.

Além dele, seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também foram presos.

Acusações

Após as delações de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz (que dirigiu o veículo que levou o atirador), a Polícia Federal concluiu que os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão contrataram o ex-policial militar Ronnie Lessa para executar a vereadora Marielle Franco, em 2018. O motorista dela, Anderson Gomes, também foi morto.

Para a PF, o assassinato de Marielle está relacionado ao posicionamento contrário da parlamentar aos interesses do grupo político liderado pelos irmãos Brazão, que tem ligação com questões fundiárias em áreas controladas por milícias no Rio.

Segundo a PF, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, “planejou meticulosamente” o crime.

Conforme o relatório, as tratativas ocorreram de forma clandestina e em breves encontros, em locais desertos.

A primeira reunião ocorreu em 2017, quando, segundo a PF, os irmãos Brazão contrataram Edmilson Macalé, um miliciano que atua na Zona Oeste do Rio. Foi ele quem convidou Ronnie Lessa para participar do crime.(Com agências)

**Com Laura Brasil**

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