Cidades

Campo Grande

Há mais de 20 dias no escuro, moradores reclamam falta de iluminação pública

Problema ocorre desde o último temporal, quando galho caiu sobre fiação

Tainá Jara

09/07/2017 - 15h24
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Os moradores do Jardim Imá estão há mais de 20 dias sem iluminação pública na Rua Fortaleza, entre as ruas Curitiba e Belo Horizonte, em Campo Grande. De acordo com o professor Delmarto Guimarães de Araújo, 57 anos, o problema ocorre desde o último temporal, quando um galho de árvore caiu sobre a fiação elétrica. 

Na ocasião, a concessionária de energia, Energisa, encaminhou equipe ao local para reestabelecer o fornecimento de luz, porém, não realizou a troca de lâmpada. “O local é muito escuro e oferece risco aos transeuntes, pois também foi solicitado a limpeza de matagais da via e nada”, explicou.

A troca do item é de competência da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviço Público (Sisep). O município cobra taxa específica para este tipo de serviço, a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (Cosip), que arrecada em média R$ 5 milhões por mês, entretanto, há tempos o uso do dinheiro é questionado.

Em setembro do ano passado, a prefeitura, participou de licitação para adquirir por meio do fundo 30 mil lâmpadas de LED, ao custo de R$ 33,8 milhões. Entretanto, o processo de compra foi suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS) e 16 mil das 20 mil lâmpadas entregues pela empresa tiveram que ficar armazenadas nos depósitos devido indício de irregularidades na aquisição.

Nesta semana, audiência de conciliação levou Justiça, Ministério Público Estadual (MPE), prefeitura e empresa Solar Engenharia, vencedora da licitação, concordarem com o rompimento do contrato e a instalação das 16 mil lâmpadas. Apesar da autorização, o município vai aguardar decisão do TCE para fazer uso dos itens.

Caso Marcel Colombo

Defesa de Jamil Name tenta vincular morte de Playboy da Mansão ao narcotráfico

Segundo as provas apresentadas, Colombo tinha um comportamento violento e foi morto por pessoas que haviam sido ameaçadas por ele devido a dívidas relacionadas ao narcotráfico.

18/09/2024 15h03

Advogados alegando que Colombo foi morto por pessoas envolvidas ao Narcotráfico

Advogados alegando que Colombo foi morto por pessoas envolvidas ao Narcotráfico Fotos: Gerson Oliveira

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Os advogados de defesa de Jamil Name Filho, o Jamilzinho, apresentaram, na tarde de hoje (18), uma das provas de que a morte de Marcel Colombo, conhecido como Playboy da Mansão, está relacionada a dívidas provenientes do tráfico de drogas.

Apresentando slides, o advogado de defesa Neffi Cordeiro, relatou que Colombo era conhecido em Campo Grande por resolver situações com o uso da violência. Ele apresentou provas de que a morte de Marcel Colombo foi uma vingança de pessoas que sofreram ameaças ou de vítimas envolvidas no narcotráfico, que foram agredidas pelo Playboy da Mansão, questionando o trabalho das investigações. 

“Ele andava [pelas ruas] com soco inglês e cobrava as pessoas com violência, mas a polícia não ouviu ninguém. [Eu mesmo] tive acesso a diversos boletins de ocorrência dessas vítimas que sofreram lesão corporal por Colombo, e o delegado não chamou ninguém para conversar ou apurar. Iniciaram as investigações com provas baseadas na internet”, relatou.

Segundo o advogado de defesa de Jamilzinho, a Polícia Civil e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul seguiram uma única linha de investigação e não apuraram outros detalhes que pudessem levar a outros suspeitos, atribuindo toda a responsabilidade pela execução a Jamil Name.

“Segundo a polícia, Marcel Colombo contraiu uma dívida milionária com traficantes e não teria condições de pagá-la, o que irritou os criminosos e culminou na morte do empresário. As provas apresentadas mostram que a vítima [Jamil Name] foi presa pela Polícia Federal porque o delegado do inquérito entrou em contato com eles e disse que não havia nenhuma prova relevante para seguir com a investigação."

Neffi ainda afirma que as investigações acharam mais fácil se basear em uma briga que aconteceu antes do crime para alegar que se tratou de homicídio. 

“Uma organização criminosa vai esperar quatro anos para executar alguém? Quais são as provas que existem indicando que Jamil Name Filho matou Marcel? É preciso ter certeza para essa condenação. Se há dúvidas, que haja a absolvição do caso", relatou o advogado.

Advogados alegando que Colombo foi morto por pessoas envolvidas ao Narcotráfico Desenhos foram realizados para explicar a morte de Marcel Colombo. Fotos: Gerson Oliveira

Júri
Começou na segunda-feira (16) o julgamento de Jamil Name Filho e outros acusados de envolvimento no assassinato de Marcel Hernandes Colombo, morto em um bar situado na Avenida Fernando Correa da Costa, em 2018.

Ele e mais dois amigos estavam sentados à mesa na cachaçaria, quando por volta da 0h, um suspeito chegou ao local de moto, estacionou atrás do carro da vítima e, ainda usando capacete, se aproximou pelas costas e atirou.  

A vítima morreu no local e um jovem de 18 anos foi atingido no joelho.

A motivação do crime, conforme o processo, seria vingança por um desentendido anterior da vítima e Jamilzinho em uma boate, em Campo Grande, quando Marcel deu um soco no nariz de Name Filho. Ele já prestou depoimento, por meio de videoconferência, pois se encontra preso em Mossoró (RN) e confirmou o desentendimento, mas negou participação no crime.

José Moreira Freires, Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis foram são acusados de serem os intermediários, encarregados de levantar informações sobre a vítima, e Juanil Miranda foi o executor.

O ex-guarda Rafael Antunes Vieira não teve participação no homicídio, mas foi o responsável por ocultar a arma usada no crime.

(*Colaborou Judson Marinho e Glaucea Viccari)

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JORNALISMO INVESTIGATIVO

Correio do Estado representa o Brasil em programa da Embaixada dos EUA

Editor-chefe, Eduardo Miranda foi selecionado pela Embaixada e Consulado para programa de intercâmbio profissional focado em jornalismo investigativo, que reúne profissionais de vários países

18/09/2024 14h31

Foram selecionados 17 jornalistas de vários países para participar do intercâmbio mais prestigiado dos EUA para profissionais

Foram selecionados 17 jornalistas de vários países para participar do intercâmbio mais prestigiado dos EUA para profissionais Foto: Divulgação

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O editor-chefe do Correio do Estado, Eduardo Miranda, é um dos representantes do Brasil no International Visitor Leadership Program 2024, um programa de liderança para visitantes internacionais, que é o intercâmbio mais prestigiado de Departamento de Estados do EUA com foco em jornalismo investigativo. Do Brasil, além do Correio do Estado, participa a jornalista da TV Bahia, Luana Assiz Santos.

O International Visitor Leadership Program - IVLP é um programa de intercâmbio desenvolvido pelo Departamento de Estado Americano, com processo de seleção realizado pela Embaixada e Consulados Americanos no Brasil, no qual foram selecionados os dois profissionais.

O programa reúne, no total, 17 jornalistas internacionais de países como Paquistão, Nepal, Azerbaijão, Uganda, Catar, Austrália, entre outros.

Confira a lista dos profissionais selecionados abaixo:

  • Eduardo Miranda – editor-chefe do Correio do Estado – Brasil
  • Luana Assiz Santos – apresentadora na TV Bahia - Brasil
  • Lehaz Ali  - Neo News – Paquistão
  • Erin Marisa Bates – jornalista e apresentadora na Carte Blanche – África do Sul
  • Rashad Azeez Blbas - Gerente de Programa na STOP Organização para Monitoramento e Desenvolvimento - Iraque
  • Agshin Karimov – repórter e comentarista político na Oxu - Azerbaijão
  • Kosh Raj Koirala – Editor no República Daily – Nepal
  • Yanina Korniienko – Jornalista no Slidstvo.info Projeto de jornalismo investigativo - Ucrânia
  • Farai Shawn Matiashe – Jornalista freelance – Zimbábue
  • Hannington Muluuta – Produtor de notícias senior no Vision Group - Uganda
  • Hala Nasreddine – Líder da unidade investigativa no Daraj - Líbano
  • Basjola Pandeli – Apresentador na MCN Television - Albânia
  • Asmahan Ibrahim Faten Qarjouli – Jornalista no Doha News – Catar
  • Emma Lyn Ruben – Escritor e produtor de conteúdo e escritor freelance - Australia
  • Ekaterina Selivanova – Coordenadora editorial do projeto Organized Crime and Corruption Reporting Project [organização de jornalismo investigativo especializada em crime organizado] - Holanda
  • Vu Em Tran – Repórter na Vietnam Television VTV – Vietnã
  • Samad Opeyemi Uthman – Jornalista de investigação digital na Agence France-Presse (AFP) - Nigéria

International Visitor Leadership Program 2024

Durante três semanas, até o dia 6 de outubro, os jornalistas visitarão quatro cidades americanas, sendo a primeira a capital Washington D.C. O intercâmbio também passará por Tampa (FL), Sacramento (CA) e Salt Lake City (UT). 

O programa explora o papel que os jornalistas desempenham na sociedade americana ao investigarem fatos, criarem conscientização,e informar o público sobre corrupção, propina, abuso de poder e outros pontos que afetam o o governo, comunidades locais, negócios, meio ambiente, saúde, segurança e sociedade no geral.

Segundo a Embaixada, os participantes irão explorar os valores e as éticas que fundamentam investigações jornalísticas e os impactos do jornalismo investigativo.

Os profissionais também irão avaliar o impacto das mídias sociais, jornalismo cidadão e formas alternativas de reportagem dentro do contexto de fornecer informações factuais, precisas e verificáveis, incluindo análises das ações de comunidades e especialistas para verificar os fatos das notícias e discussões sobre melhores práticas para garantir que as fatos sejam verificados.

Por fim, como parte do International Visitor Leadership Program, o projeto inclui um workshop acadêmico de nível profissional ou de pós-graduação focado em jornalismo investigativo.

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