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Hospital municipal de Campo Grande não tem estudo pronto, nem área, nem projeto

Sem projeto e área definida, ainda não há pedidos de licença ambiental e estudo de impacto vizinhança; meta é ousada: colocar o hospital para funcionar em pouco mais de 1 ano

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O plano de se levantar um hospital municipal em pouco mais de 1 ano, anunciado na semana passada pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) e pelo secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, precisará de um esforço hercúleo do parceiro privado do município que ainda será escolhido para levantar o prédio.

O Correio do Estado apurou que não há qualquer projeto do hospital fora do âmbito da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), o que é necessário para fazer a obra seguir. 

Não há, por enquanto, área definida, e por consequência, pedidos de licença ambiental, estudo de impacto de vizinhança, e outras regras legais que devem ser cumpridas por uma obra desta magnitude.

Outras secretarias, como a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), responsável por conceder autorizações, sequer foram consultadas sobre a intenção de se levantar um novo hospital.

O município pretende levantar um hospital a um custo de R$ 200 milhões em uma área de 10 mil m². Apesar de a área ainda não estar definida, existem parâmetros universais para a construção de hospitais, como por exemplo, a proximidade de zonas populosas e urbanamente adensadas, como por exemplo, para reduzir o tempo de deslocamento de ambulâncias, entre outras necessidades. 

Em entrevista coletiva realizada na semana passada, a prefeita Adriane Lopes, informou que havia três áreas em estudo para que fosse levantado o novo hospital. A localização das áreas, porém, não foi revelada. 

Nesta quarta-feira (20), o Correio do Estado procurou a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), que confirmou que não há área definida, nem tampouco um projeto finalizado. A previsão, segundo o órgão, é que o estudo técnico seja concluído ainda neste mês. 

A informação é de que o projeto e a negociação com a empresa que faria a parceria público-privada estaria em estágio avançado. Os detalhes do hospital, porém, são guardados “a sete chaves”, com pouca transparência por enquanto, para que o processo de chamamento público não seja prejudicado. 

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Cidades

Motoentregadores terão ponto de 'apoio' em Campo Grande

Local contará com banheiros, áreas de descanso e bebedouros com água potável

23/04/2025 09h45

Motoentregadores terão ponto de 'apoio' em Campo Grande

Motoentregadores terão ponto de 'apoio' em Campo Grande Gerson Oliveira

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A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), sancionou, nesta quarta-feira (23), a lei que autoriza a criação de pontos de apoio para motoentregadores em Campo Grande. A iniciativa tem como objetivo proporcionar melhores condições de trabalho e bem-estar aos profissionais que atuam na entrega de alimentos e produtos pelas plataformas iFood, Loggi, Rappi, Uber Eats, Cornershop, 99 Food e qualquer outra que opere neste município, seja por meio de cooperativas, aplicativos ou iniciativa privada.

Os pontos de apoio devem contar obrigatoriamente, com a seguinte infraestrutura: 

  • I - banheiros com instalações adequadas;
  • II - tomadas para recarga de dispositivos eletrônicos;
  • III - áreas de descanso equipadas com assentos e cobertura;
  • IV - bebedouros com água potável;
  • V - espaço para estacionar bicicletas e motocicletas.

Também será da obrigação das empresas de aplicativos, de entregas e de transporte individual privado, manter, no mínimo, um ponto de apoio em áreas estratégicas definidas pela empresa, com livre acesso aos seus entregadores, motoristas e demais colaboradores.

Em pontos de apoio criados e mantidos pela Prefeitura não serão autorizadas a exploração comercial e/ou cobrança de valores para uso do espaço assim como fica proibida a venda, o fornecimento e o consumo de bebidas alcoólicas nas paradas.

Já a localização dos pontos de apoio será definida pelo Poder Executivo, considerando a demanda e a circulação de motoentregadores nas regiões da cidade.

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Cidades

PF cumpre mandado em MS e desmantela esquema de fraude bilionária no INSS

Operação deflagrada nesta quarta apura esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões

23/04/2025 09h15

PF apreendeu Porsche avaliada em quase R$ 1 milhão

PF apreendeu Porsche avaliada em quase R$ 1 milhão Foto: Divulgação / PF

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Com mandado de prisão em Mato Grosso do Sul, a Controladoria-Geral da União e Polícia Federal deflagraram nesta quarta-feira (23) uma operação contra um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A operação contou cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU que cumprem 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em outros 12 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Em um dos locais, a PF encontrou Porsche Taycan azul claro, sem placas, modelo avaliado em quase R$ 1 milhão. 

PF apreendeu Porsche avaliada em quase R$ 1 milhão

Pelos cálculos dos investigadores, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024. Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado da sua função.

Além do presidente, outros cinco servidores do órgão foram afastados por determinação judicial. Segundo a PF, entidades que representavam aposentados e pensionistas descontaram irregularmente parte de mensalidades associativas aplicadas sobre benefícios previdenciários.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

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