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Incêndios acima da média, calor excessivo e fogo em MT preocupam pesquisadores

Em Mato Grosso do Sul, a condição do clima pode favorecer o surgimento de novos focos de queimadas durante a semana

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Queimadas no Pantanal de Mato Grosso com as temperaturas máximas acima da média registradas em Mato Grosso do Sul preocupam pesquisadores e autoridades para possíveis ocorrências de novos focos de incêndios no Pantanal sul-mato-grossense.

De acordo com a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenadora do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa), Renata Libonati dos Santos, é esperado que nesta semana a região da Bacia do Alto Paraguai, que engloba grande parte do município de Corumbá, tenha grandes riscos de queimadas até sábado.

“A gente espera, durante este período de onda de calor para os próximos dias, uma boa parte do Pantanal, na Bacia do Alto Paraguai, com perigo de fogo muito alto, e isso requer muita atenção, com controle das ignições e que as pessoas não coloquem fogo, porque, caso haja ignição, a chance de termos um incêndio incontrolável é muita alta”, afirmou Renata.

A coordenadora do Lasa também informou que nesta semana as condições meteorológicas de Mato Grosso do Sul são mais propícias para focos de fogo que Mato Grosso, estado que já sofre com os incêndios florestais que se iniciaram na semana passada.

“Requer em Mato Grosso do Sul muita atenção para o controle e para a prevenção dessas ignições, para que sejam evitadas situações de difícil controle, caso o incêndio se inicie”, ressaltou.

Na sexta-feira, uma nuvem de fumaça gigantesca, ocasionada pelo fogo em Mato Grosso chegou a se formar no norte de Mato Grosso do Sul e encobriu uma parte da Serra do Amolar, que tem pico de quase mil metros de altitude.

A fumaça dos incêndios percorreu a região norte e leste do Estado, chegando a mudar as condições do ar no estado de São Paulo no fim de semana.

Ao Correio do Estado, o professor e coordenador do projeto QualiAr da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Widinei Alves Fernandes, esclareceu que, por meio de dados de satélite, foi possível observar no céu de MS a presença da nuvem de fumaça dos incêndios de Mato Grosso.

“Essa fumaça passou pela região oeste do Estado, Corumbá e Porto Murtinho, e aparentemente a fumaça afetou a qualidade do ar em Campo Grande. Quando temos essas queimadas, elas lançam na atmosfera partículas de poluição que, [quando] inaladas pelas pessoas, potencializa bastante a chance do desenvolvimento de problemas respiratórios, AVC e problemas cardíacos”, declarou Fernandes.

O professor ainda alertou que durante o período de queimadas é recomendado 
o uso de máscaras e evitar atividades físicas ao ar livre, isso porque os valores de partículas concentradas no ar aumentam consideravelmente, deixando maior o risco de problemas de saúde.

FOCOS DE QUEIMADAS

De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), o Corpo de Bombeiros já está em atuação na região pantaneira desde o dia 17 de maio, com um efetivo empregado atualmente de 296 bombeiros e bombeiras militares nas ações de prevenção, preparação e combate aos incêndios florestais na região.

Em suas redes sociais, o Instituto Homem Pantaneiro (IHP) também informou que a sua brigada de incêndio no Alto Pantanal e a equipe do Centro Nacional de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais/Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Prevfogo/Ibama) estão atuando em conjunto por conta do avanço de incêndios florestais na região norte de MS.

Os focos de incêndios florestais já preocupam, e as ações de combate, segundo o IHP, podem ser necessárias no decorrer da semana.

Dados do Monitoramento dos Focos Ativos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que, neste mês, em apenas 12 dias, já houve no Estado 874 focos ativos de queimadas em vegetação, número que ultrapassou o dobro de ocorrências da média histórica de Mato Grosso do Sul para novembro, que é de 400 focos.

PANTANAL

O fogo na região pantaneira está com muito mais intensidade a partir deste mês, e a situação em diferentes regiões do bioma pode caminhar para uma condição incontrolável.

Esse cenário é apresentado a partir dos dados levantados pelo Inpe, por meio do Programa Queimadas. Já foram identificados 2.256 focos, um aumento de 94% na comparação com o mês passado (1.157). 

Como equivalência, no ano passado os focos identificados foram de 48 e 201 em outubro e novembro, respectivamente. 

A situação atual só não está pior que em 2020, ano com recorde histórico de incêndios florestais no Pantanal.
Por conta dessa evolução do fogo no período de menos de 60 dias, quase 600 mil hectares foram consumidos pelas chamas em todo o bioma, de acordo com o sistema Pantanal em Alerta, do Corpo de Bombeiros Militar de MS. Esse território devastado corresponde a uma área de 833 mil campos de futebol.

Boa parte dessa área queimada está em Mato Grosso, em dois locais estratégicos para a conservação da vida selvagem.

Um deles é o Parque Nacional (Parna) do Pantanal Matogrossense, única propriedade federal dentro do bioma e que ajuda a formar um corredor de biodiversidade. Esse Parna está nas proximidades da divisa de Mato Grosso do Sul, sendo separado pelo Rio São Lourenço e pelo Rio Paraguai.

Os incêndios também atingiram mais de 20% do Parque Estadual Encontro das Águas, que envolve a região chamada Porto Jofre e que concentra a maior densidade populacional de onças-pintadas do Brasil.

O fogo nesses dois locais é registrado desde outubro e ganha força em virtude das condições climáticas favoráveis e da dificuldade no combate para debelar as chamas.

O descontrole da situação gerou uma reunião de emergência entre os governos federal e mato-grossense no sábado, um dia antes da data em que se comemora o Dia do Pantanal.

Naquele encontro, foi definido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima o envio de 90 brigadistas para os parques nacional e estadual, além da disponibilização de quatro aeronaves para fazer sobrevoos e levar as equipes para os locais mais remotos.

Ontem, houve uma definição de que o governo federal vai destinar recursos emergenciais para compensar os danos ambientais. Essa medida vai valer tanto para Mato Grosso como para Mato Grosso do Sul, envolvendo principalmente os municípios de Poconé (MT), Barão de Melgaço (MT) e Corumbá.

Ainda na segunda-feira, ocorreu uma reunião entre ministérios do governo federal e entidades que atuam no Pantanal para discutir medidas emergenciais e fazer a identificação da situação.

Apesar das iniciativas tomadas nos últimos quatro dias, a previsão é de aumento da temperatura nos próximos 15 dias na região. Não há previsão de chuva.

baixa adesão

Fundo Pantanal indeniza desde banqueiro a gigante do Agro

Mas, o Programa que disponibilizou R$ 40 milhões está repassando aos proprietários pantaneiros menos de 10% do previsto para 2025

13/12/2025 12h30

O tuiuiú é considerada a ave-símbolo do Pantanal, mas também pode ser encontrada bem longe deste bioma

O tuiuiú é considerada a ave-símbolo do Pantanal, mas também pode ser encontrada bem longe deste bioma Bruno Rezende/Secom

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Na lista dos 45 proprietários de terras do Pantanal que receberão recursos do Fundo Clima Pantanal, um programa que indeniza fazendeiros que preservam áreas mais amplas do que aquilo que determina a legislação, aparecem desde fazendeiros tradicionais a banqueiros e gigantes do agronegócio.

Mas, conforme publicação do diário oficial do Governo do Estado desta sexta-feira (12) a adesão ficou abaixo do esperado e menos de 10% das verbas disponíveis serão distribuídas no primeiro ano do programa, criado principalmente para combater o desmatamento.

Entre os contemplados, com R$ 100 mil, está Tereza Bracher, esposa do ex-presidente do Itaú Unibanco, Cândido Bracher. A família vair receber a indenização por estar preservando em uma de suas fazendas pantaneiras quase seis mil hectares acima do estipulado pela legislação. 

Com patrimônio estimado na casa dos R$ 15 bilhões, Cândido Bracher foi CEO do Itaú Unibanco entre abril de 2017 e janeiro de 2021. Atualmente,  hoje é integrante do Conselho de Administração da instituição financeira, que fechou 2024 com lucro de R$ 40 bilhões. 

E a banqueira ainda buscou indenização em uma segunda fazenda no Pantanal,  mas foi desclassificada por ter sido enquadrada no item 8.6 das normas que regulamentam a distribuição dos R$ 40 milhões do Fundo.

Este item diz que não pode ser contemplado que  estiver com irregularidades no Cadastro Ambiental Rural (CAR) ou por estar com passivos ambientais não declarados ou que não estejam cumprindo termos de compromisso de recuperação de áreas degradadas.

Em maio deste ano o Ministério Público abriu investigação para apurar suposta omissão do banqueiro em um megaincêndio que destruiu mais de 52 mil hectares em julho de 2024 no Pantanal da Nhecolândia. O fogo teria começado na Fazenda Tupanceretã, de 25 mil hectares, pertecence à família. 

Tereza Bracher também aparece como contemplada indireta em uma outra propriedade. Ela é uma das integrantes da Associação Onçafari, entidade que vai receber pouco mais de R$ 45 mil de indenização pela preservação de 824 hectares de vegetação nativa.

Esta associação, que adquiriu milhares de hectares no Pantanal para criar uma espécie de corredor ecológico que possibilite procriação de onças-pintadas, conseguiu cerca de R$ 180 milhões com filantropos para a criação de reservas privadas no Pantanal. Teresa Bracher é uma destas doadoras. 

Mas, os banqueiros não são os únicos bilionários que aparecem na lista. Outra contemplada é a SLC Agronegócios, uma fazenda dedicada à criação de bovinos no município de Corumbá.  Os bilionários donos desta fazenda receberão R$ 100 mil do Fundo Pantanal por preservarem pouco mais de 3,7 mil hectares. 

A fazenda pertence ao grupo que se apresenta como um dos maiores produtores de commodities agrícolas do país. Possui cerca de 733 mil hectares de área plantada em sete estados. Além de Corumbá, o grupo também produz em fazendas em Cassilância, Chapadão do Sul e Sonora. 

A SLC produz algodão, milho e soja e se dedica à criação de gado, além de ser uma das grandes produtoras de sementes destas cultura.Ela foi uma das primeiras empresas do agronegócio a ter ações negociadas em Bolsa de Valores de São Paulo, a BR.

A famosa Fazenda Bodoquena, de cerca de 77 mil hectares e conhecida por concentrar até 40 mil bonivos, também aparece na relação daqueles que receberão indenização. Neste caso, serão apenas R$ 39 mil, uma vez que atestou estar fazendo preservação extra de 705 hectares de vegetação. 

A fazenda pertence ao Grupo Votorantim, que há mais de sete décadas também atua na produção de cimento em Corumbá, no coração do Pantanal. O grupo é controlado pelos familiareas de Antônio Ermírio de Moraes, um dos rostos mais conhecidos do bilionário clã. Ele morreu em 2014. A família é considerada a terceira mais rica do país, com patrimônio estimado em 15,4 bilhões de dólares, ficando atrás somente das famílias Marinho e Safra.

Mas, nesta lista dos contemplados também aparecem fazendeiros "comuns",  para os quais a indenização de até R$ 100 mil fará alguma diferença. Esté é o caso de Timotheo Reis Proença, que já presidiu o sindicato rural de Aquidauana. Ele cadastrou 1,28 mil hectares como preservação extra e por conta disso receberá R$ 71 mil. 

BAIXA ADESÃO

Ao todo, segundo o Governo do Estado, estão sendo  indenizados 126 mil hectares, o que está garantindo repasse da ordem de R$ 3,25 milhões aos proprietários. 

O valor é praticamente o mesmo ao que está sendo repassado a três ONGs que dizem atuar no combate a incêndios e no tratamento de animais silvestres atingidos pelas queimadas no Pantanal. 

Dos R$ 40 milhões, R$ 1,438 milhão foi destinado ao Instituto Homem Pantaneiro (IHP), R$ 996 mil para o instituto SOS Pantanal e R$ 497,5 mil para o IPCTB - Instituto de Pesquisa e Conservação de Tamanduás no Brasil. 

Somados, os repasses às ONGs chegam R$ 2,931 milhões, o que equivale a 7,3% dos R$ 40 milhões anunciados pelo Governo do Estado ao Fundo Pantanal para o primeiro ano de vigência do programa. 

O valor repassado aos proprietários rurais ficou longe daquilo que estava previsto por conta da baixa adesão. Na primeira chamada foram recebidas apenas 71 inscrições de imóveis rurais localizados no Bioma Pantanal. E, após análise dos documentos,  45 propriedades conseguiram cumprir as exigências. 

Mesmo assim, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc, comemora os resultados. “O PSA Pantanal demonstra que é possível alinhar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Estamos criando um modelo em que o produtor rural passa a ser reconhecido como parceiro estratégico na proteção do bioma, recebendo por um serviço ambiental que beneficia toda a sociedade”, afirmou. Segundo ele, o programa também fortalece a imagem de Mato Grosso do Sul como referência nacional em sustentabilidade e políticas climáticas inovadoras.

Agora, os proprietários classificados serão convocados pela Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), agente executor do PSA Conservação, para assinatura do Termo de Adesão. A partir desse instrumento, os provedores de serviços ambientais passam a integrar formalmente o programa e a receber os valores correspondentes às áreas preservadas. 

De acordo com o secretário-adjunto da Semadesc, Artur Falcette, a robustez técnica do edital foi um dos diferenciais do programa. “Todo o processo foi construído com base em critérios objetivos, análises técnicas aprofundadas e uso de ferramentas geoespaciais. Isso garante credibilidade ao PSA e cria um ambiente favorável para sua continuidade e ampliação”, destacou. Ele ressalta que a experiência da primeira chamada servirá como base para o aperfeiçoamento das próximas etapas.

Segunda chamada 

Com a conclusão da primeira etapa, a Semadesc confirmou o cronograma da segunda chamada do PSA Conservação, prevista para 2026. A publicação do edital e a abertura das inscrições ocorrerão em 23 de fevereiro, com encerramento em 6 de abril.

As inscrições deferidas serão divulgadas em 16 de abril, com prazo para recursos até 20 de abril. A avaliação das propriedades ocorrerá até 1º de junho, com publicação do resultado final até 15 de junho. A assinatura dos Termos de Adesão está prevista a partir de 16 de junho de 2026.

Nesta segunda chamada, poderão participar proprietários que não conseguiram se inscrever na primeira etapa. As regras permanecem as mesmas, incluindo a possibilidade de cancelamento de autorizações de supressão de vegetação nativa vigentes na data de abertura do edital, quando houver, sendo que o pagamento será referente ao exercício de 2026. 

“O PSA é uma política de Estado, construída para ter continuidade e escala. A segunda chamada amplia o alcance do programa e reforça nosso compromisso com a conservação do Pantanal”, concluiu Jaime Verruck.

 

Cidades

Consórcio paga parte dos atrasados, mas motoristas confirmam greve a partir de segunda

Sem acordo com o Consórcio Guaicurus, a greve está prevista para segunda-feira (15), segundo informou o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande

13/12/2025 11h23

Crédito: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Com o Consórcio Guaicurus tendo atendido “em partes” à reivindicação definida em assembleia, a greve dos motoristas de ônibus deve iniciar nesta segunda-feira (15), em Campo Grande.

Em conversa com o Correio do Estado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano da Capital (STTCU-CG), Demétrios Feiras, informou que os trabalhadores receberam, na sexta-feira (15), somente 50% do salário referente ao mês de novembro.

“O Consórcio Guaicurus, no final da tarde, depositou 50% do valor dos salários, referente ao mês de novembro, que era para ser pago no quinto dia útil do mês de dezembro. Foi a única coisa que o Consórcio pagou”, informou Demétrios.

Durante assembleia, a categoria reivindicou o pagamento do salário integral, do adiantamento, da segunda parcela do décimo terceiro e do vale (adiantamento salarial). No entanto, houve apenas o depósito de 50%, e a paralisação segue confirmada.

Segundo o presidente do STTCU-CG, não está prevista, para este fim de semana, qualquer tentativa de negociação com a empresa responsável pelo transporte coletivo na Cidade Morena.

Com isso, Demétrios reforçou que os ônibus só retornarão às ruas quando o Consórcio efetuar o pagamento do que ficou definido pela classe.

“E a gente só volta a trabalhar com o pagamento desses três vencimentos. Caso contrário, continua parado na terça, na quarta, até que o Consórcio efetue esses pagamentos”, pontuou Demétrios.

A justificativa para não realizar o pagamento, conforme explicou Demétrios, é a falta de dinheiro em caixa. Como adiantou o Correio do Estado, o Consórcio Guaicurus alega um “rombo” em dívidas de R$ 15,2 milhões, sendo que desse valor R$ 8,2 milhões são referentes aos salários dos funcionários.

Por conta disso, a concessionária pediu que o valor do subsídio pago pelo poder público seja ainda maior.

Entenda

No dia 5, o Consórcio Guaicurus, responsável pela administração do transporte coletivo de Campo Grande, anunciou que a situação financeira estaria insustentável para a continuidade da operação, motivada por supostos atrasos nos repasses por parte do poder público.

Além das dificuldades relacionadas a questões operacionais, como combustíveis, manutenção da frota e encargos, o consórcio também enfrenta negociações com a classe de funcionários, principalmente os motoristas.

Motoristas do Consórcio Guaicurus realizaram assembleia geral, na madrugada desta quinta-feira (11) e optaram pela paralisação. Eles reivindicam por:

  • Pagamento do 5º dia útil, que deveria ter sido depositado em 5 de dezembro – efetuaram o depósito de 50%
  • Pagamento da segunda parcela do 13º salário – vai vencer em 20 de dezembro
  • Pagamento do vale (adiantamento) – vai vencer em 20 de dezembro

** Colaborou Felipe Machado e Naiara Camargo

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