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Menina de 2 anos morre engasgada com fruta em MS

Menina estava na varanda de sua casa brincando com seus irmãos, enquanto comia uma pitomba

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Menina, de 2 anos, morreu engasgada com uma fruta popularmente conhecida como “pitomba” ou “água-pomba”, neste sábado (16), na varanda de sua casa, no bairro Vila Angélica II, em Jardim, município localizado a 238 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela mídia local, a menina estava na varanda de sua casa brincando com seus irmãos, enquanto comia a fruta.

Em seguida, engasgou, possivelmente com o caroço, que é do tamanho de uma bolita.

Os pais, ao perceberem que a filha estava engasgada, tentaram socorrê-la, mas, sem sucesso. Então, com ajuda de um vizinho, levaram a menina ao Hospital Marechal Rondon.

Mas, apesar do empenho da equipe médica, a menina não resistiu e faleceu no local.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Jardim para os procedimentos de praxe. Após a necropsia, foi liberado para o velório, que ocorre neste domingo (17).

Em crianças, os engasgos ocorrem pela dificuldade em engolir a própria saliva, ingerir líquido na posição deitado ou encostado, deitar o bebê após refeição sem ter arrotado ou engolir pequenos brinquedos ou outros objetos.

Até os três anos de idade, a criança não controla a mastigação e a deglutição de alimentos devido à falta dos dentes molares, estrutura importante na trituração de comida sólida.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 94% de casos de asfixia por engasgo ocorrem em crianças menores de sete anos.

PITOMBA

Água-pomba, também conhecida como pitomba, é um fruto do gênero Melicoccus lepidopetalus, pertencente à família Sapindaceae.

Tem diâmetro de cerca de 2,5 cm, com casca verde-amarelada e quebradiça, além polpa doce de coloração rosado-alaranjada.

O fruto é apreciado fresco ou na forma de suco. A semente não é comestível. A frutificação ocorre anulamente de outubro a janeiro.

A pitomba possui em geral um a dois caroços revestidos por uma camada fina e suculenta, adocicada e um pouco ácida. Quando madura, a fruta tem a cor laranja e em média cerca de três centímetros.

ENGASGAMENTO

Obstrução de via aérea por corpo estranho líquido ou sólido, popularmente conhecido como engasgo, ocorre quando um objeto ou alimento fica preso na garganta, bloqueando a passagem de ar para os pulmões.

É uma manifestação do organismo para expelir alimento ou objeto que toma um “caminho errado”, durante a deglutição.

O engasgo é considerado emergência, e em casos graves, pode levar a pessoa à morte por asfixia ou deixá-la inconsciente por um tempo.

A causa de engasgamento em adultos é devido à falta de mastigação adequada de alimentos, principalmente  de carnes, pães e grãos.

Já em crianças, os engasgos ocorrem pela dificuldade em engolir a própria saliva, ingerir líquido na posição deitado ou encostado, deitar o bebê após refeição sem ter arrotado e engolir pequenos brinquedos ou outros objetos.

Até os três anos de idade, a criança não controla a mastigação e a deglutição de alimentos devido à falta dos dentes molares, estrutura importante na trituração de comida sólida.

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 94% de casos de asfixia por engasgo ocorrem em crianças menores de sete anos.

Em entrevista exclusiva ao Correio do Estado, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul afirmou que as consequências do engasgo para o corpo humano variam de leves à graves. Veja:

  • Falta de ar: a obstrução da passagem de ar pode causar dificuldade para respirar, resultando em falta de ar.
  • Desmaio: em casos mais graves, a falta de oxigênio pode levar a uma perda de consciência.
  • Danos cerebrais: se o cérebro não recebe oxigênio suficiente por um período prolongado, pode ocorrer danos cerebrais permanentes.
  • Asfixia: se a obstrução não for removida a tempo, pode ocorrer asfixia, podendo que pode ser fatal.
  • Lesão na garganta: em alguns casos, a tentativa de remover a obstrução pode causar lesões na garganta.
  • Morte: a junção de asfixia, falta de ar e danos cerebrais, causados pelo engasgo, pode levar o indivíduo à óbito.

A forma de sinalizar/alertar que você está engasgado é colocar as duas mãos entrelaçadas sobre o pescoço, como se estivesse sendo enforcado.

PREVENÇÃO

Algumas atitudes simples previnem que uma pessoa engasgue. Segundo o Corpo de Bombeiros, é aconselhado mastigar bem os alimentos e evitar falar ou rir na hora de comer.

Para crianças menores de quatro anos, é indicado oferecer alimentos picados e amassados. Para crianças que são independentes e já se alimentam sozinhas, é necessária a supervisão.

O QUE FAZER EM CASO DE ENGASGO?

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, em caso de engasgo, a primeira atitude a ser tomada é acionar a Corporação através do número 193.

Caso a pessoa esteja consciente, é aconselhado que ela tussa até eliminar o objeto/alimento. Se a tosse não for capaz de expelir o corpo estranho, a saída é recorrer para a Manobra de Heimlich.

Manobra de Heimlich

A manobra de Heimlich é uma técnica que pode salvar a vida de alguém, caso esteja engasgada. O método pode ser feito em si mesmo ou em outra pessoa.

Veja o passo a passo para desengasgar uma pessoa:

  • Posicione-se atrás da vítima
  • Enlace a vítima, com os braços, ao redor do abdome (se for uma criança, ajoelhe-se primeiro)
  • Feche uma mão e abra a outra
  • Posicione a mão fechada sobre a área entre o umbigo e o diafragma da pessoa
  • Faça movimentos para dentro e para cima, em formato da letra “J”, como se quisesse levantar a vítima do chão, até que o corpo estranho seja eliminado

* A mão aberta deve orientar e acompanhar a outra. 

Caso a pessoa esteja inconsciente, a manobra de Heimlich deve ser realizada imediatamente.

"A manobra consiste em aplicar pressão abdominal rápida e forte na área entre o umbigo e o diafragma da pessoa, com o objetivo de criar uma corrente de ar que empurra o objeto para fora da traqueia", afirmou a assessoria de imprensa da corporação.

Doe Sangue

Hemosul do Hospital Regional fará "hora extra" no sábado para atrair doadores

Interessados em ajudar no reabastecimento do estoque do Hemosul podem realizar a doação das 7h às 12h

10/01/2025 12h30

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Com o intuito de atender doadores que trabalham durante a semana, o Hemosul do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) abrirá as portas neste sábado (11), das 7h às 12h.

O local funciona normalmente de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h. A  ampliação do horário de atendimento vai possibilitar que os doadores que não conseguem fazer a doação durante a semana, colaborem com o reabastecimento do estoque do Hemosul.

Especialmente nesta época do ano, as doações caem, e ações de incentivo às doações precisam ser intensificadas. 

A unidade de hemoterapia do HRMS recebe, em média, 170 doações de sangue por mês.

De acordo com a enfermeira Erica Cristine Rosa, responsável pela unidade de hemoterapia, a abertura no sábado representa uma oportunidade a mais para quem deseja contribuir com essa causa nobre.

“Nós sabemos que a rotina agitada de muitas pessoas pode tornar difícil a doação durante a semana. Por isso, estamos oferecendo mais uma opção de horário para que os cidadãos possam ajudar quem precisa, sem comprometer suas atividades diárias. No sábado, as pessoas têm a chance de fazer a diferença, de salvar vidas e ainda assim manter a conveniência do fim de semana”, destaca Erica.

Os interessados em doar devem se dirigir ao Hemosul HRMS, localizado nas dependências do hospital, com documento de identidade e estar em boas condições de saúde. O HRMS fica na Avenida Engenheiro Luthero Lopes, nº 36, no Aero Rancho.

Dicas para doações

Para quem for doar sangue pela primeira vez, observe algumas dicas importantes para tornar a experiência simples e segura:

– É necessário ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam estar acompanhados do pai, mãe ou responsável legal, e a primeira doação deve ser até 60 anos – a partir de 61, a doação pode ser feita apenas por pessoas que já são doadores), pesar 51 kg ou mais, e estar em boas condições de saúde;

– Durma bem na noite anterior e faça uma refeição leve antes da doação. Evite alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem;

– Beba bastante água antes da doação para facilitar o processo;

– É essencial apresentar um documento oficial com foto;

– Após a doação, descanse e evite esforços físicos nas primeiras horas.

O Hemosul também reforça que doenças respiratórias deixam o doador inapto enquanto estiver doente. Homens podem doar sangue até quatro vezes ao ano com intervalo mínimo de dois meses. Mulheres podem doar até três, com intervalo mínimo de três meses.

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SAÚDE

MS integra o Centro de Operações de Emergência no combate a Dengue

COE auxilia na definição de diretrizes de vigilância, com o objetivo de ampliar a prevenção e o monitoramento das arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika)

10/01/2025 12h00

Larvas do mosquito da Dengue

Larvas do mosquito da Dengue ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), do Ministério da Saúde, foi instaurado para auxiliar os 79 municípios de Mato Grosso do Sul no combate as arboviroses.

O COE auxilia na definição de diretrizes de vigilância, com o objetivo de ampliar a prevenção e o monitoramento das arboviroses (Dengue, Chikungunya e Zika) e orientar ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e controle de vetores.

O projeto tem servidores da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS).

O COE pode convidar representantes de órgãos públicos e entidades privadas, especialistas e técnicos, para participarem de reuniões, com o objetivo de prestar assessoramento sobre temas específicos relacionados às arboviroses.

DIRETRIZES

Veja quais são as diretrizes do COE, de acordo com o governo de MS:

  • Planejar, coordenar e articular ações de resposta às emergências de saúde pública relacionadas a Arboviroses;
  • Monitorar a situação epidemiológica e entomológica das Arboviroses no território estadual e avaliar e propor medidas de controle, prevenção e mitigação de impactos;
  • Definir as estratégias e procedimentos na esfera estadual para o enfrentamento da situação epidemiológica das Arboviroses, com a finalidade de reduzir os potenciais impactos dessas doenças, por meio de uma resposta coordenada, estruturada, eficiente e oportuna;
  • Apoiar os municípios na estruturação das Vigilâncias em Saúde, bem como realizar o monitoramento, acompanhamento e avaliação de sua atuação;
  • Mobilizar instituições de sua governança e convidar as parceiras para participarem de ações de conscientização e de combate contra o vetor;
  • Estimular a sociedade quanto a importância da atuação de cada cidadão nos cuidados preventivos necessários para evitar a proliferação do mosquito;
  • Avaliar os resultados das ações e estratégias, com o intuito de mantê-las, substituí-las ou aprimorá-las, conforme cada caso;
  • Capacitar profissionais da saúde envolvidos na resposta às Arboviroses e fornecer orientações técnicas para enfrentamento de surtos e epidemias;
  • Desenvolver outras ações inerentes à sua área de atuação, necessárias ao enfrentamento da crise;
  • Analisar dados epidemiológicos, consolidar informações para subsidiar a tomada de decisão e divulgar boletins epidemiológicos e relatórios periódicos.

De acordo com a gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener, o Centro de Operações de Emergência em Saúde tem como foco o planejamento, organização, coordenação e controle das medidas a serem adotadas durante a resposta às emergências.

“O COE para Dengue e outras Arboviroses visa fortalecer a capacidade de resposta diante dos desafios de saúde pública, garantindo uma atuação eficaz e coordenada para proteger a saúde da população e evitar casos graves e óbitos”, detalhou.

Em 2025, medicamentos para tratamento sintomático de arboviroses, como dipirona, paracetamol, sais de hidratação e soro fisiológico, serão distribuídos.

“Para 2025, é essencial que continuemos essa colaboração, focando em duas situações específicas. Primeiramente, muitos municípios estão passando por uma nova gestão e têm novos secretários de saúde. Esses profissionais precisam estar integrados ao nosso projeto estadual, garantindo que todos estejam alinhados com as estratégias e metas estabelecidas. Em outra frente, devemos prestar atenção especial àqueles municípios que, por diversos motivos, apresentaram números maiores de casos em 2024 em comparação com o restante do Estado. Um trabalho específico e direcionado será realizado nesses locais, com o objetivo de melhorar os resultados e promover a saúde da população. Com essa abordagem colaborativa e focada, acreditamos que poderemos alcançar resultados ainda mais significativos neste ano”, pontuou o titular da SES.

CASOS, MORTES E VACINAÇÃO

Mato Grosso do Sul registrou 16.229 casos de dengue e 919 de Chikungunya em 2024.

Números ainda apontam que 32 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Segundo o documento, 121.368 doses da vacina contra dengue foram aplicadas no Estado. MS recebeu 207.796 doses do imunizante até o momento.

O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses. A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos.

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