Brasil

SUL-MATO-GROSSENSE

Michel Teló detalha sua fortuna: mansão, fazendas, gado, plantação de mogno africano e galpões

"Mesmo com o Tradição estourado e viajando muito, eu ainda morava com meus pais e não gastava quase nada. Eu juntava e no fim do ano entregava para o meu pai"

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Em entrevista ao Canal do Piunti, podcast conduzido pelo jornalista especializado em música sertaneja André Piunti, o cantor e compositor sul-mato-grossense Michel Teló afirmou que soube investir muito bem o dinheiro que ganhou com a música. Teló afirmou que começou a poupar antes de fazer sucesso nacional, quando ainda fazer parte do grupo Tradição.

Depois de mais de duas décadas de carreira, Teló, que nasceu no Paraná mas se diz campo-grandenses, disse que pode viver com tranquilidade, sem depender exclusivamente da música.

"Mesmo com o Tradição estourado e viajando muito, eu ainda morava com meus pais e não gastava quase nada. Eu juntava e no fim do ano entregava para o meu pai. Quando comecei a ganhar dinheiro, fui guardando e comprando boi", disse.

De acordo com o que Teló, atualmente ele tem três fazendas: uma em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e outra no Pantanal, as duas para a criação de gado. A terceira fazenda fica em Minas Gerais, onde ele planta mogno africano. A espécie de árvore exótica é considerada nobre e substituta do mogno brasileiro na produção de móveis.

"Sempre acreditei nessa história de imóveis também. Fui comprando devagarinho, botando para alugar. Um galpão aqui, outro ali. Não dependo mais de fazer shows para viver. O que eu ganho com a música não muda em nada. Poupei e investi mais da metade do que ganhei. Se eu parar amanhã, fico bem o resto da vida", contou Teló na entrevista.

O cantor ainda falou sobre a mansão que tem na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, onde mora com a mulher, a atriz Thaís Fersoza, e seus dois filhos, Melina e Teodoro.

Segundo Teló, a casa foi comprada da atriz Bruna Marquezine por R$ 15 milhões e o valor pago foi dividido entre ele e Thaís.

Teló é dono de três fazendas, sendo uma em Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, e outra no Pantanal, ambas para a criação de gado, e uma em Minas Gerais, onde planta mogno africano.

"Meu pai e meu tio tocam as fazendas para mim. Na que tenho com o Euler, tem os mognos com mais de dez anos. Estão crescidos, mas ainda precisam amadurecer mais para dar uma madeira ainda melhor".

MARAJÁS

Em vez de reduzir supersalários, projeto amplia gasto em R$ 3,4 bilhões

O levantamento também mostrou que os supersalários custaram R$ 11,1 bilhões aos cofres públicos em 2023

10/04/2025 06h57

A Câmara chegou a analisar proposta para reduzir os supersalários, mas juízes e promotores fizeram mobilização contra a proposta inicial

A Câmara chegou a analisar proposta para reduzir os supersalários, mas juízes e promotores fizeram mobilização contra a proposta inicial

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Um manifesto assinado por dez entidades divulgado nesta quarta, 9, afirma que o projeto de lei que busca limitar os supersalários deve aumentar os gastos com as remunerações acima do teto em R$ 3,4 bilhões, em vez de reduzir.

O número considera somente quatro das 32 exceções ao teto previstas pela proposta. Desse número, 14 estão classificadas incorretamente no texto como indenizatórias, segundo as instituições.

A cifra de R$ 3,4 bilhões considera o pagamento em dobro do adicional de um terço de férias, a gratificação por exercício cumulativo de ofícios, o auxílio-alimentação e o ressarcimento de despesas com plano de saúde.

Os números fazem parte de uma pesquisa divulgada em dezembro do ano passado pelo Movimento Pessoas à Frente e elaborada pelo economista Bruno Carrazza. O levantamento também mostrou que os supersalários custaram R$ 11,1 bilhões aos cofres públicos em 2023.

O teto constitucional do funcionalismo público é de R$ 46,3 mil, equivalente à remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir de verbas indenizatórias como auxílios e gratificações (que não entram no abate-teto), as remunerações dos servidores podem ultrapassar a barreira.

Atendimento

As entidades destacam que os R$ 11,1 bilhões poderiam ser utilizados para "fortalecer a infraestrutura de atendimento à população em diversos setores prioritários". "A título de comparação, ele corresponde à construção de 4.582 Unidades Básicas de Saúde e ao atendimento anual de 1,36 milhão de famílias no programa Bolsa Família e de 3,9 milhões de alunos do ensino médio no Programa Pé-de-Meia."

O posicionamento foi assinado pelas instituições Movimento Pessoas à Frente, Fundação Tide Setubal, Transparência Brasil, Plataforma Justa, Instituto Democracia e Sustentabilidade, Movimento Brasil Competitivo, Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades, Associação Livres, Centro de Liderança Pública e República.org.

Ao Estadão, a diretora executiva do Movimento Pessoas à Frente, Jessika Moreira, afirmou que uma das consequências do pagamento bilionário para remunerações acima do teto constitucional é o enfraquecimento da democracia. Para ela, os supersalários ajudam a minar a credibilidade do setor público.

"O recurso que sai para pagamento desses auxílios sai do mesmo cofre do pagamento das principais políticas públicas. Além disso, isso contamina a credibilidade das instituições e do setor público por parte da população", disse.

Na manifestação, as dez entidades consideraram que o projeto de lei, além de perpetuar, deve ampliar privilégios e desigualdades "Se aprovada, legitima o pagamento de benefícios remuneratórios a título de indenização, cuja consequência imediata é ser livre de incidência de Imposto de Renda, além de banalizar as exceções ao teto constitucional."

As entidades também exigem que o projeto de lei classifique adequadamente as verbas remuneratórias, indenizatórias e outras vantagens eventualmente recebidas.

No caso das indenizatórias, as instituições defendem o cumprimento de três critérios: ter natureza reparatória, ressarcindo o servidor de despesas incorridas no exercício da função pública; ter caráter eventual e transitório, não sendo incorporadas em bases mensais, devendo possuir um horizonte temporal limitado, e requerendo uma análise caso a caso; e ser expressamente criadas em lei, não podendo ser instituídas por ato administrativo.

CCJ

O projeto criticado pelas entidades é o n.º 2721/2021, e está atualmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Como mostrou o Estadão, a proposta, que busca combater os supersalários, contém 14 regras que abrem brechas para manter esses rendimentos. Essas 14 exceções ao teto, segundo outro estudo do Movimento Pessoas à Frente, são verbas remuneratórias, e não indenizatórias.

A proposta é originária do Senado e foi aprovada pela Câmara dos Deputados em junho de 2021 com a lista de 32 exceções ao teto. A mudança desidratou o projeto que, inicialmente, buscava fazer uma maior restrição às verbas que não são abatidas pelo teto constitucional. Por causa das alterações, o texto teve de retornar ao Senado.

 

DEMOCRACIA

AGU pede investigação de deputado que deseja a morte de Lula

"Por mim, eu quero mais é que o Lula morra! Eu quero que ele vá para o quinto dos infernos! É um direito meu. Não vou dizer que vou matar o cara, mas quero que ele morra!", afirmou

09/04/2025 07h52

Gilvan da Federal (PL-ES) fez as declarações ao comentar a suposta ausência de provas acerca dos planos para matar Lula

Gilvan da Federal (PL-ES) fez as declarações ao comentar a suposta ausência de provas acerca dos planos para matar Lula

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A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou uma notícia de fato à Polícia Federal (PF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando providências cabíveis contra o deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES). Durante sessão da Comissão de Segurança Pública, na Câmara dos Deputados, o parlamentar desejou a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A declaração foi feita ao comentar a ausência de provas acerca dos planos de assassinatos de Lula, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em 2022. O plano foi descrito em denúncia oferecida pela PGR contra acusados de tentativa de golpe de Estado, em fevereiro deste ano.

“Por mim, eu quero mais é que o Lula morra! Eu quero que ele vá para o quinto dos infernos! É um direito meu. Não vou dizer que vou matar o cara, mas quero que ele morra! Quero que vá para o quinto dos infernos, porque nem o diabo quer o Lula. É por isso que ele está vivendo aí. Superou o câncer... tomara que tenha um ataque cardíaco. Porque nem o diabo quer essa desgraça desse presidente que está afundando nosso país. E eu quero mais é que ele morra mesmo. Que andem desarmados. Não quer desarmar cidadão de bem? Que ele ande com seus seguranças desarmados”, disse o deputado durante sessão.

Entre as providências solicitadas pela AGU está uma possível investigação criminal. Em tese, segundo a AGU, as declarações podem configurar os crimes de incitação ao crime (artigo 286 do Código Penal) e ameaça (artigo 147 do Código Penal).

É preciso apurar, segundo a AGU, se as declarações “excedem ou não os limites da imunidade parlamentar, de acordo com o Artigo 53 da Constituição Federal, de acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, que tem entendido que a imunidade material não protege manifestações que configurem crimes contra a honra ou incitação à violência, especialmente quando se voltarem contra instituições democráticas ou agentes públicos investidos em função de Estado. (STF, Inq 4.781)”, informa o documento da AGU.

Na mesma sessão em que Gilvan da Federal desejou a morte de Lula, os deputados da Comissão de Segurança Pública aprovaram o Projeto de Lei n. 4012/23, que veda o uso de armas de fogo pelos agentes da segurança pessoal do presidente da República e dos ministros de Estado.

A AGU também determinou a imediata instauração de procedimento administrativo interno para apurar o fato, ressaltando que as providências adotadas “visam à salvaguarda da integridade das instituições republicanas e do Estado Democrático de Direito”.

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