Cidades

Cidades

Ministra Guajajara e Riedel participam de projeto para levar água a povos indígenas em MS

A parceria com a Itaipu Binacional prevê um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões na região do Conesul do Estado

Continue lendo...

Nesta quinta-feira (21), o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul realizou a assinatura de convênios com a Itaipu Binacional para a implementação de iniciativas de grande impacto social. A ação ocorreu no Centro Internacional de Convenções de Ponta Porã.

Entre os projetos estão o MS Água para Todos, a construção de 10 Centros Culturais, a Casa da Mulher Brasileira e o Projeto Caia em Ponta Porã.

A parceria com a Itaipu Binacional prevê um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões na região do Conesul do estado. 

Os projetos representam um marco na garantia de direitos básicos no estado, que visam promover o acesso à água potável e incentivar o desenvolvimento econômico e social das comunidades indígenas.

A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, estará presente no evento, para ressaltar a importância dessas iniciativas para a promoção da dignidade e da cidadania das comunidades indígenas.

O Programa Água para Todos foi criado pelo Decreto nº 7.535, de 26 de julho de 2011, alinhando-se, quando aplicável, às diretrizes e objetivos do Plano Brasil Sem Miséria (BSM), instituído pelo Decreto nº 7.492, de 2 de junho de 2011. No Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, as metas do Água para Todos foram incorporadas ao Programa 2069 - Segurança Alimentar e Nutricional.

Diretrizes e Objetivos do BSM

As diretrizes do BSM incluem:

  • Garantia dos direitos sociais;
  • Acesso universal aos serviços públicos e a oportunidades de renda e ocupação;
  • Atuação transparente, democrática e integrada entre órgãos federais, estaduais, distritais, municipais e sociedade civil;
  • Combinação de ações de garantia de renda com medidas voltadas à melhoria das condições de vida da população em extrema pobreza.

Entre os objetivos principais estão:

  • Elevar a renda familiar per capita da população em extrema pobreza;
  • Ampliar o acesso a serviços públicos e oportunidades de ocupação e renda, com foco na inclusão produtiva.

Para alcançar esses objetivos, o BSM organiza suas ações em três eixos principais:

  • Transferência de renda;
  • Acesso a serviços públicos;
  • Inclusão produtiva.

O programa Água para Todos

Inserido no segundo eixo, o Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Água - Água para Todos visa ampliar o acesso à água em áreas rurais para consumo humano e produção agrícola. A prioridade é atender famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, cadastradas no CadÚnico do governo federal, com renda per capita de até R$ 154,00, ou que, mesmo não inscritas, atendam a esse perfil socioeconômico.

Embora de abrangência nacional, o programa começou no Semiárido da Região Nordeste e no norte de Minas Gerais, áreas com maior concentração de vulnerabilidade social. As principais tecnologias utilizadas incluem:

  • Cisternas para consumo (de placas ou polietileno), destinadas a famílias, com uma unidade por domicílio;
  • Sstemas coletivos de abastecimento de água e barreiros (pequenas barragens), para comunidades;
  • Kits de irrigação, para fomentar a produção agrícola.

Metas do Programa (2011-2014)

Cisternas de consumo: Meta de instalação de 750 mil unidades (450 mil de placas e 300 mil de polietileno).
Sistemas coletivos e barreiros:

  • 6.000 sistemas coletivos de abastecimento;
  • 3.000 barreiros.

Cisternas de produção: Meta de 76 mil unidades, sob responsabilidade do MDS, Petrobrás e BNDES/FBB.
Gestão e Governança

No Ministério da Integração Nacional, a gestão do Programa é conduzida pela Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), responsável pela formulação, implementação, monitoramento e avaliação das ações. Um Comitê Gestor Nacional coordena e acompanha o programa, incluindo:

  • Ministério da Integração Nacional (coordenação);
  • Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS);
  • Ministérios das Cidades, Meio Ambiente e Saúde;
  • Representantes da sociedade civil: CONTAG e Fetraf-Brasil/CUT.

Membros convidados também participam, como:

  • Agência Nacional de Águas (ANA);
  • Fundação Banco do Brasil;
  • Codevasf.

O Programa Água para Todos busca, assim, contribuir para a universalização do acesso à água, promovendo inclusão social e desenvolvimento sustentável em comunidades rurais vulneráveis.

Assine o Correio do Estado

CPI DO ÔNIBUS

Superlotação e atrasos são as principais reclamações dos usuários do transporte coletivo

Balanço apresentado em CPI mostra as denúncias recebidas pela ouvidoria entre 25 de março a 14 de abril de 2025

14/04/2025 18h00

A CPI que investiga o transporte público de Campo Grande deve concluir suas investigações em 120 dias

A CPI que investiga o transporte público de Campo Grande deve concluir suas investigações em 120 dias FOTO: Divulgação Câmara

Continue Lendo...

Superlotação, atrasos e má conservação dos veículos foram as principais reclamações feitas pelos usuários do transporte coletivo à Comissão Parlamentar de Inquérito aberta na Câmara Municipal de Campo Grande para investigar o contrato da prefeitura com o Consórcio Guaicurus. O balanço foi divulgado nesta sexta-feira (11) pelo presidente da CPI, vereador Dr. Lívio.

As denúncias foram recebidas para a Ouvidoria da CPI entre os dias 25 de março a 14 de abril de 2025.

De acordo com os dados, também foram bastante citados o descaso com pessoas com deficiência, falta de fiscalização, altos preços das passagens e condições precárias dos terminais, entre outros problemas apontados pela população.

Entre os dias 25 de março a 14 de abril de 2025, foram registradas 368 denúncias, sendo 307 enviadas via WhatsApp, 32 formulários preenchidos, 26 e-mails enviados, duas ligações telefônicas, e uma denúncia realizada de forma presencial. 

No último balanço divulgado, foram analisadas 78 reclamações, o que representa um aumento de 265.38%.

Uma das denúncias enviadas por um usuário, narra uma frota sucateada, com bancos soltos, janelas quebrasdas e goteiras dentro do veículo.

Conforme o denunciante, na linha de ônibus 070, que faz a rota T. Bandeirantes / T. General Osório, o elevador para deficientes estava quebrado, dificultando a entrada de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Em outra denúncia, chovia dentro da linha 109 (Vespasiano Martins/Terminal Guaicurus).

A ouvidoria também acumula reclamações sobre a redução de linhas e frota insuficiente para atender à demanda. Um exemplo disso, são as queixas dos usuários que utilizam as linhas que passam pelos bairros Caiobá e Zé Pereira, que relataram a retirada de linhas essenciais, problema também relatado por usuários da linha 303 – (Bonança), que teve reforço matinal interrompido sem explicações.

Algumas das principais reclamações alegam superlotação, impactando diretamente a vida dos usuários, tendo em vista que, a superlotação coloca em risco a segurança dos passageiros, já que conforme os relatos, ao passageiros ficam pendurados nas portas. Exemplo disso, segundo um denunciante é a linha 080 - (T. Aero Rancho / T. General Osório), dificultando o embarque e desembarque, especialmente em horários de pico.

Além disso, o atraso nas linhas devido aos horários irregulares, acarreta atraso dos passageiros ao trabalho, escola ou a compromissos pessoais. As linhas que mais apareceram nas denúncias foram a 520 - (Noroeste / Serraville / T. Hércules Maymone e Noroeste / Serraville / Centro), e a 072 - (Terminal Morenão / Terminal Nova Bahia).

Na opinião de Lívio, presidente da CPI, os dados e as denúncias reforçam a importância de manter canais de comunicação acessíveis e eficientes, permitindo que a população participe ativamente da fiscalização e da construção de melhorias para o sistema de transporte coletivo.

O vereador Epaminondas Neto, o Papy, presidente da Câmara Municipal, ressaltou que a CPI precisa dar espaço pra todos. “A ouvidoria foi criada como um espaço popular para que as pessoas se manifestem, apresentem reclamações e denúncias. Quanto mais amplo for o debate, melhor é para a população”, ressaltou.

OUVIDORIA

A ouvidoria criada pela CPI – (Comissão Parlamentar de Inquérito), que investiga o transporte coletivo de Campo Grande, conta com diversos canais de denúncias, sendo eles:

Presencial na Câmara Municipal de Campo Grande

Via Whatsapp: (67) 3316-1514

Via e-mail: cpidotransporte@camara.ms.gov.br

Formulário disponível no site da Câmara: https://docs.google.com/forms/d/1eirVxXX_CZiw5lBWQUD29rpjUJw_1CguLBiECozHmFQ/viewform?pli=1&pli=1&edit_requested=true

O presidente da CPI, vereador Dr. Lívio (União), reforçou que os canais de comunicação são importantes para “receber denúncias de usuários e de trabalhadores do transporte público de Campo Grande, sendo garantido o sigilo.

CRONOGRAMA DA CPI

A CPI que investiga o transporte público de Campo Grande deve concluir suas investigações em 120 dias, e na primeira reunião dos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito, realizada no dia 31 de março de 2025, a vereadora e relatora da CPI, Ana Portela (PL), o cronograma foi divulgado. Confira

A primeira fase é a Análise Documental e Diagnóstico Inicial, que consiste em compreender os principais pontos do contrato de concessão, identificar indícios de irregularidades e estruturar a linha Investigativa.

Depois, a investigação segue para a fase de oitivas iniciais, que pretende obter informações técnicas e jurídicas junto aos agentes públicos responsáveis pela fiscalização e regulação para garantir transparência na gestão do transporte público e embasamento para prosseguimento das investigações.

A terceira fase é a investigação propriamente dita sobre o Consórcio Guaicurus. Essa fase consiste em ouvir gestores e responsáveis pelo Consórcio Guaicurus para verificar a execução do contrato e a aplicação dos recursos públicos.

A quarta fase é a audiência com a população e trabalhadores, que vai apurar as informações fundamentais para reforçar as provas dentro dos fatos determinados e buscar soluções de melhoria para a população.

Por último, a Elaboração e Apresentação do Relatório Final, que consiste em produzir um relatório completo, transparente e técnico com as conclusões da CPI e recomendações futuras.

Assine o Correio do Estado.

Doação de sangue

Hemosul da Santa Casa de Campo Grande relata baixo estoque de sangue e faz apelo a doadores

Em meio ao baixo estoque de sangue tipo O, Projeto de Lei que objetiva incentivar as doações no estado é aprovado na Assembleia.

14/04/2025 16h52

Hemosul faz apelo a doadores

Hemosul faz apelo a doadores Foto: Gerson Oliveira

Continue Lendo...

O Hemosul da Santa Casa de Campo Grande intensificou as campanhas de doação de sangue para reposição dos estoques, principalmente com relação aos tipos O positivo e O negativo, que estão em níveis mais críticos. 

Nesta semana, o balanço do hospital mostrou uma redução drástica no número de doadores. Apenas 57 pessoas realizaram doação em um dos dias, bem abaixo da média ideal de 180 doadores diários. 

Um dos motivos para a queda de doadores pode ser o aumento de doenças respiratórias na população devido às mudanças de temperaturas e baixa umidade do ar, o que contribui para a proliferação de vírus e bactérias. Com a população mais doente, o número de doadores reduz. 

Em apelo, a Rede Hemosul MS relembra que a doação de sangue salva vidas. 
“Pacientes oncológicos, em cirurgias e com outras condições de saúde dependem da solidariedade de cada doador”, afirma a gerente de Relações Públicas do Hemosul MS, Mayra Franceschi. 

O Hemosul da Santa Casa está localizado na Rua Rui Barbosa, nº 3633 e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h. Também é possível doar nas outras unidades Hemosul de Campo Grande, na Avenida Fernando Corrêa da Costa e Hemosul do Hospital Regional.

Projeto de Lei

Com o objetivo de aumentar o número de doadores no Estado e trazer a conscientização à importância do ato, o Estado de Mato Grosso do Sul aprovou uma lei que institui ações educativas e informativas à sociedade. 

A Lei 6.397 de 2025, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB) foi publicada nesta segunda-feira (14) no Diário Oficial

Ela determina a promoção de campanhas de esclarecimento para desmentir crenças e tabus que ainda rodeiam o ato de doar sangue. Também prevê a distribuição de materiais educativos e a implementação de projetos pedagógicos em instituições de ensino. 

Outras ações previstas são palestras, oficinas e eventos em parceria com os hemocentros e demais organizações da área da saúde, além da obrigação de ser amplamente divulgado os direitos do doador, como ter prioridade no atendimento em serviços públicos, dispensa do trabalho em dias de doação e benefícios como meia entrada. 

A fim de fortalecer as atividades propostas, o Poder Público pode firmar parcerias com empresas privadas para ampliar o alcance e estimular a participação da sociedade. 
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).