Cidades

SAÚDE PÚBLICA

Privatização parcial do HR terá custo de R$ 13 milhões mensais

Boa parcela dos investimentos será para construção de novas alas, praticamente dobrando a estrutura do Hospital Regional de Campo Grande

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Publicação feita pela Secretaria de Estado de Saúde no diário oficial oficializa o projeto prevendo que o Governo do Estado pretende assinar um contrato de Parceria Público Privada (PPP) para terceirizar a administração do Hospital Regional de Campo Grande e a empresa que vencer a disputa garantirá faturamento anual de R$ 158 milhões, o que representa mais de R$ 13 milhões mensais. 

Os detalhes do projeto de “privatização” do hospital serão apresentados em audiência pública virtual agendada para o dia 12 de maio mas o chamamento público divulgado nesta terça-feira já revela que o contrato terá validade por 30 anos e o valor estimado é de investimento inicial é de de R$ 951.745.727,91. 

A consulta pública, segundo a publicação, será para “colher sugestões e contribuições para o aprimoramento do Projeto de Parceria Público-Privada (PPP), na modalidade Concessão Administrativa, para a prestação dos Serviços Não Assistenciais”. 

Ou seja, “privatização” será basicamente para setores como limpeza, lavanderia, cozinha, jardinagem portaria, segurança e parte administrativa. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e demais profissionais da área de saúde continuarão sob responsabilidade do Estado. 

Ao longo dos 30 anos de concessão estão previstos investimentos da ordem de R$ 5,6 bilhões. Boa parcela destes recursos será destinada à ampliação da capacidade de atendimento do HR, com a construção de novo prédio no mesmo local onde o hospital funciona atualmente. 

Atualmente o hospital tem área de 37.000 metros quadrados, com estrutura de 10 andares, capacidade de 362 leitos e atendimento de 46 especialidades médicas. O local permanecerá como hospital público, com atendimento SUS 100% gratuito e gestão assistencial estadual. 

Em até 2 anos serão construídos dois novos blocos, que incluem a oferta do Centro de Imagem e Diagnóstico, UTI, UCO com 70 leitos, hemodinâmica, centro cirúrgico, Central de Material Esterilizado e internações com 180 leitos. Em até 4 anos será concluída a reforma do prédio atual. 

A partir de então, serão 71.000 metros quadrados de construção. Estão previstos dois novos blocos que devem ampliar a capacidade de atendimento de 362 para 577 leitos, totalizando 59% de aumento no número de leitos. E ainda, a ampliação do estacionamento, que passará a oferecer 753 vagas. 

Quando concluído, o Regional promete oferecer 250% de aumento no atendimento de Pronto Socorro, que passa dos atuais 22 leitos para 77 leitos. E ainda, o aumento nos atendimentos de internações que, atualmente, tem a média de 1.400 por mês e passará a ser de 2.760 de pacientes mensais. 

DEPRECIAÇÃO

Segundo a administração estadual, a terceirização é necessária por conta da depreciação da infraestrutura, que possui 30 anos de funcionamento, o que, segundo a SES, justifica a necessária reforma, ampliação e modernização do maior hospital público do Estado.

“Os indicadores do Hospital Regional, apurados ao longo dos últimos anos, mostram alta satisfação dos usuários em relação aos profissionais médicos e de enfermagem. Com a PPP, buscamos proporcionar uma experiência completa e satisfatória para os pacientes e acompanhantes, além de garantir que os servidores do HRMS tenham uma infraestrutura de ponta para realizar seu trabalho com mais eficiência e qualidade”, explica a diretora-presidente do Hospital Regional, Marielle Alves Corrêa Esgalha. 

Para o secretário de Saúde, Maurício Simões Corrêa, a PPP “será um marco de um novo tempo para a saúde. Trazendo eficiência em gestão dos recursos da saúde, planejamento e arrojo na ampliação da assistência de alta complexidade. Atendendo a demanda crescente das diversas regiões de saúde do estado e da capital, além de inovar o modelo de gestão, servindo de referência às demais unidades de saúde do estado”, afirmou.

Conforme o Governo, a “privatização” vai gerar uma economia de 21% em comparação ao modelo tradicional de contratação, pois permite reunir em um único contrato a construção, reforma e manutenção durante todo o período contratual, tornando-o mais efetivo e com melhor custo-benefício.

Além disso, conforme a administração estadual, a iniciativa privada consegue executar em menor tempo e com menor prazo as obras e melhorias a serem realizadas. 

 

Cidades

UEMS lança edital com bolsas de R$ 5,2 mil para pesquisadores com doutorado

As inscrições estarão abertas entre os dias 2 de fevereiro e 2 de março de 2026

11/12/2025 17h00

Fachada da UEMS

Fachada da UEMS Divulgação / UEMS

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A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PROPPI), lançou nova chamada para a seleção de pesquisadores interessados em bolsas de Pós-Doutorado vinculadas aos Programas de Pós-Graduação stricto sensu e aos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) da instituição.

As inscrições estarão abertas entre os dias 2 de fevereiro e 2 de março de 2026.

A chamada prevê a concessão de até 31 bolsas institucionais de pós-doutorado, com vigência de 12 meses e valor mensal de R$ 5.200,00, de acordo com a disponibilidade orçamentária.

A distribuição será feita entre os programas e os INCTs conforme critérios definidos no edital:

  • programas de mestrado poderão receber até uma bolsa;
  • programas com mestrado e doutorado, até duas;
  • e os INCTs coordenados ou vice-coordenados pela UEMS poderão receber até seis bolsas.

As bolsas são destinadas exclusivamente a pesquisadores(as) com título de doutor(a), sob supervisão de docentes permanentes dos Programas de Pós-Graduação da UEMS. 

A divulgação dos resultados previstos no cronograma será realizada no site  da UEMS e no Diário Eletrônico Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul.
 
A chamada contempla temas alinhados ao Plano Nacional de Pós-Graduação e à Agenda Nacional de Formação de Recursos Humanos de Alto Nível, abrangendo campos como:

  • Produção e consumo sustentáveis;
  • Inovação, biotecnologia e agroindústria;
  • Saúde única e tecnologias assistivas;
  • Educação, práticas sociais e políticas públicas;
  • Estudos sobre clima, biomas, biodiversidade e bioeconomia;
  • Desenvolvimento regional, turismo, fronteiras, logística e comércio exterior;
  • Cidades inteligentes, planejamento urbano e cenários futuros;
  • Agrárias, produção animal e vegetal, conhecimento tradicional;
  • Gestão, estratégia e tecnologia para desenvolvimento sustentável.

Dezembro Laranja

Campanha contra o câncer de pele leva atendimento gratuito em Mato Grosso do Sul

A ação faz parte de uma campanha nacional promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e fará atendimentos em Campo Grande e Dourados

11/12/2025 16h45

Câncer de pele é o câncer mais comum entre os brasileiros

Câncer de pele é o câncer mais comum entre os brasileiros Divulgação

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A Sociedade Brasileira de Dermatologia promove no próximo sábado (13) o Dia do Atendimento Gratuito, uma das ações realizadas durante o Dezembro Laranja voltado ao combate ao câncer de pele. 

Em parceria com o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (HUMAP) e o Hospital Adventista do Pênfigo (HAP), o mutirão tem o objetivo de identificar de forma precoce lesões suspeitas de câncer de pele e orientar a população sobre prevenção e cuidados essenciais. 

Os atendimentos serão feitos de forma gratuita das 9h às 15h, no Hospital Adventista do Pênfigo em Campo Grande, localizado na Rua Barão do Rio Branco, 2590 e na cidade de Dourados, no Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados, na Rua Ivo Alves da Rocha, 558.

“Todas as pessoas que tiverem algum problema na pele que surgiu a pouco tempo, uma lesão que esteja sangrando facilmente, um caroço, uma mancha que mudou muito de comportamento nos últimos meses, poderão ter atendimento de forma gratuita pelos médicos e voluntários durante todo o período da ação”, afirmou o médico dermatologista, Dr. Günter Hans Filho. 

A ação faz parte de uma iniciativa nacional da Sociedade Brasileira de Dermatologia, com a participação de 2 mil dermatologistas voluntários em mais de 100 pontos espalhados por todo o país. 

Qualquer pessoa poderá fazer uma avaliação de saúde da pele. Em Campo Grande, para ser atendido, basta comparecer ao posto de atendimento portando um documento de identificação. 

A triagem será por ordem de chegada, com distribuição de fichas a partir das 7h. O atendimento incluirá avaliação clínica, crioterapia, biópsias e pequenas retiradas cirúrgicas, quando necessárias.

Dezembro Laranja

O câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, representando 33% de todos os tumores malignos no País, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Estatísticas de 2024 revelaram que 62,51% das pessoas que procuraram atendimento através da campanha da SBD afirmaram que se expõem ao sol sem proteção, e apenas 31,63% usam protetor solar regularmente. 

Além disso, uma pesquisa do Instituto Datafolha, cerca de 90 milhões de brasileiros nunca consultaram um dermatologista, o que representa uma parcela de 54% da população. 

A campanha voltada ao atendimento gratuito da população, que acontece desde 1999, já atendeu 600 mil pacientes e identificou mais de 75 mil casos de cânceres cutâneos. 

São fatores de risco que podem elevar os riscos de câncer de pele: 

  • Ter alguém na família que tem ou já teve câncer de pele;
  • Já ter tido muitas queimaduras de sol durante a vida, daquelas que deixam a pele muito vermelha e ardendo;
  • Ter muitas sardas ou pintas pelo corpo;
  • Ter a pele muito clara, daquelas que não se bronzeia e só fica vermelha quando exposta ao sol;
  • Já ter tido câncer de pele;
  • Ter mais de 65 anos de idade. 

O câncer de pele pode levar à morte, mas tem cura se for diagnosticado precocemente. 

 


 

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