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TCE oferta de graça curso que prefeitura pagou R$ 1,5 mi, diz vereador

Parlamentar professor André Luis apontou que capacitação buscada pelo Executivo está disponível tanto através do Tribunal de Contas de MS quanto pela plataforma Gov.BR

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Ainda durante a 68ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Campo Grande, o gasto de R$ 1,5 milhão do Executivo da Capital para inscrever 300 servidores para curso de compras públicas, foi questionado durante palavra livre, apontando que a dita capacitação é ofertada gratuitamente pelo Tribunal de Contas do Estado. 

Conforme o então vereador, professor André Luis (PRD), durante fala na sessão de ontem (07) na Casa de Leis, duas principais preocupações rondam esse tema, sendo o gasto exorbitante por algo gratuito apenas um dos pontos levantados.     

Com 4 coffee breaks e show do Nando Reis na abertura, a inscrição de 300 servidores no 6º Seminário Nacional de Compras Públicas (Senacop 2024) em Campo Grade, custou R$1.559.700,00 ao Executivo Municipal - como publicado pelo Correio do Estado, na data da publicação no Diogrande.

Realizado entre os dias 12 e 14 deste mês, o vereador bem esclarece que as ditas 25 horas-aula desse curso, pelos referidos valores, é de R$ 204,00 a hora, capacitação essa que segundo André Luis poderia ter saído gratuitamente através do Tribunal de Contas do Mato Grosso do Sul ou da plataforma GOV.BR. 

Ele cita, por exemplo, que o TCE traz os cursos: 

  • De capacitação de gestores e servidores públicos; e 
  • Apresentação plano de contratação anual para inovação trazida pela lei das licitações

"Está sendo oferecido para 300 servidores na área de licitação. Primeira dúvida que a gente tem é se há 300 servidores que trabalham com licitação em Campo Grande. Estamos oficiando ao município, pedindo a lista dos que vão fazer esse curso para a gente acompanhar se efetivamente eles fizeram e foram matriculados", conclui o vereador. 

Gasto de R$ 1,5 milhão

Como já abordado anteriormente, o evento deve acontecer  no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, que tem capacidade para mais de 1,5 mil pessoas, com  show de Nando Reis marcado para a abertura do dia 12. 

Gasto feito sem licitação, para a chamada "inexigibilidade" a Prefeitura aponta para artigo 74 da lei que alega "inviabilidade de competição", dizendo que não é possível estabelecer comparação e julgamento de propostas. 

"Uma vez que a execução do objeto pretendido, de modo a atender plenamente a demanda da Administração, pressupõe o emprego de atributos e qualificações subjetivas, inviabilizando a realização de licitação para contratação do objeto em questão", cita o município em termo de referência. 

Por servidor o investimento singular pé de mais de R$ 5 mil (que é multiplicado por 300), sendo que essas inscrições preveem: 

  • 04 coffee breaks, 
  • Pasta, 
  • Caneta, 
  • Bloco de anotações, 
  • Mochila, 
  • Apostila e 
  • Certificado de participação.

Para a Prefeitura "não é possível comparar os preços de serviços singulares", o que justificaria a falta de cotação de preços junto a potenciais prestadores, desconsiderando as opções citadas, por exemplo, pelo vereador.

"A ATREA PREMUIM está ofertando as inscrições para participação no Seminário Nacional de Compras Públicas - SENACOP 2024 constante na proposta com valores similares para este órgão do que os preços que ela própria prática no mercado, conforme comprovação através da nota fiscal", diz o município.

Considerado o "maior e melhor" evento de compras públicas do País, vale ressaltar que até o fim de maio o Senacop trabalhava ainda com valores de primeiro lote, o que daria uma economia aproximada de R$ 210 mil em inscrição. 

Isso porque, o valor de segundo lote pago pela Prefeitura de Campo Grande, válido a partir de 15 de julho até 04 de novembro, foi R$ 700 reais mais caro por unidade. 

Cabe lembrar que a mesma empresa que agora recebe R$ 1,5 milhão, a Atrea, firmou ainda em abril deste ano um contrato com o município, para ministrar o curso "In Company" personalizado sobre a Nova Lei de Licitações e Contratos (Lei n. 14.133/2021), ao custo de R$ 232.990,00.

À época, esse curso seria para atender turma de 50 participantes, prevendo carga horária total de 90 horas-aulas mais outros três meses corridos de atendimento virtual, que serviriam para sanar qualquer dúvida. 

 

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Mais de 700 kg de maconha são apreendidos em Ponta Porã

Valor comercial da droga apreendida equivale a R$ 1,4 milhão

08/11/2024 15h30

703 kg de maconha

703 kg de maconha Divulgação

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A Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) apreendeu 703 kg de maconha no município de Ponta Porã na última quarta-feira (6). A ação faz parte da Operação Protetor, que visa combater o tráfico de drogas na região de fronteira.

A operação foi desencadeada após a polícia receber informações sobre a movimentação suspeita de veículos no Assentamento Itamaraty.

Os policiais se deslocaram até a localidade e localizaram uma chácara com um galpão ao fundo, sem portões. No momento da chegada da equipe, não havia ninguém no local.

Durante a vistoria, os policiais encontraram um veículo Toyota Corolla preto, ano/modelo 2010/2011, carregado com diversos tabletes de maconha.

O veículo e o entorpecente foram removidos para a sede da Defron em Dourados. A droga foi pesada e totalizou 703 kg, com um valor estimado de R$ 1.406.000,00 nos grandes centros.

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Favelas em Mato Grosso do Sul crescem 287% nos últimos 10 anos

Das mais de 16 mil pessoas morando nas 31 comunidades registradas, quase a metade morava em Campo Grande

08/11/2024 14h30

Favelas em Mato Grosso do Sul crescem 287% nos últimos 10 anos

Favelas em Mato Grosso do Sul crescem 287% nos últimos 10 anos Gerson Oliveira

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De acordo com o Censo 2022 divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso do Sul possui o segundo menor número de favelas do país, se comparado com todas as outras unidades da federação, com 31 Favelas e Comunidades Urbanas. 

Comparado ao último censo publicado em 2010, quando em MS havia apenas oito favelas e comunidades urbanas, houve um aumento de 287,5% em 2022. 

Já em relação à distribuição dessa população, atualmente há oito municípios com favelas e comunidades urbanas, um aumento de 300% comparado a 2010, nesta época, eram apenas dois: Corumbá e Campo Grande - que continua sendo a cidade com o maior número (16), e o maior porcentual (56,1%).

Favelas em Mato Grosso do Sul crescem 287% nos últimos 10 anos

Conforme apresentado ontem (07) na reportagem do Correio do Estado apenas 16.678 pessoas vivem nestas condições em MS. Em São Paulo esse número de moradores salta para 3,6 milhões ao passo que no Rio de Janeiro são 2,1 milhões de pessoas.

Em relação ao percentual de pessoas residentes em Favelas e Comunidades Urbanas de todo o Brasil, o Estado do Amazonas lidera entre todas as Unidades da Federação do País, com 34,7%, seguido pelos Estados do Amapá (24,4%) e do Pará (18,8%).

Além de Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, Mato Grosso, Roraima e Tocantins, apresentaram menos de 3,0% da sua população residindo em Favelas e Comunidades Urbanas.

Ainda segundo o Censo, das mais de 16 mil pessoas morando nas 31 comunidades registradas, quase a metade morava em Campo Grande (7.862 pessoas), cidade onde também ficava a comunidade com o maior número de habitantes (Homex 3.317 pessoas).

Por fim, entre as Grandes Concentrações Urbanas, definidas como aquelas com população superior a 750.000 habitantes, Campo Grande se destaca por apresentar a menor população total, além de registrar o menor percentual de moradores em favelas e comunidades urbanas. No município, apenas 0,9% da população vive nessas áreas.

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