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Enxaqueca: uma dor de cabeça sem fim

Enxaqueca: uma dor de cabeça sem fim

Redação

02/10/2010 - 22h00
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DA REDAÇÃO

Quando falamos em enxaqueca, logo nos vem a lembrança uma dor de cabeça. Mas ao contrário do que muitos pensam, não é qualquer dor de cabeça que pode ser chamada de enxaqueca. Normalmente os sintomas são dores considerados muito fortes, pulsátil e atinge sempre um lado da cabeça por vez. Segundo o neurologista Luiz Fernando Haikel Júnior, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André (SP), quando não tratada, a crise de enxaqueca pode durar de quatro a 72 horas.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, existem 150 tipos de dores de cabeça, mas apenas seis são classificadas como enxaqueca, atingindo 12% da população em geral. Quem mais sofrem são as mulheres em período fértil, como as grávidas e as que já alcançaram a menopausa.

Segundo reportagem publicada pelo Portal Terra, é comum que outros sintomas acompanhem as crises de enxaqueca como náusea e vômito. O paciente também pode sofrer com fotofobia, que a aversão a luz ou outras aversões como aos cheiros e sons, por exemplo.

Em pelo menos 20% dos indivíduos que sofrem com esse mal, podem surgir sintomas neurológicos antes mesmo da dor em si começar, como manchas no campo visual, tontura, entre outros.

As causas da doença normalmente não são conhecidas, conforme explica o médico Luiz Haikel. Ele explica ainda que algumas teorias afirmaram que a pessoa que desenvolve essa dor intensa tem alterações na região do cérebro que é responsável pela percepção da dor.

Pouco sono ou sono fora de hora, determinados alimentos, cheiros fortes, ciclo menstrual, exposição ao sol, esforço físico, bebidas alcoólicas, estresse físico e emocional, tudo isso são fatores que podem desencadear crises de enxaqueca.

O especialista lembra que não se pode afirmar que o mal tenha uma cura definitiva, mas há o tratamento que permite um controle e que deixe o paciente livre durante anos.

A explicação publicada pelo Portal revela que o tratamento consiste em duas partes: combate da dor na fase aguda (crises) e profilaxia (prevenção da doença). Para saber qual é o mais adequado, é necessária uma pesquisa por parte de um especialista. "A dor de cabeça é um sintoma muito comum, por isso o diagnóstico depende dessa investigação", explica Luiz Fernando.

Espera-se que o paciente precise de interferências apenas na fase mais aguda da doença. Neste caso, analgésicos e anti-inflamatórios devem bastar. O tratamento profilático deve ser aplicado somente a quem apresenta quatro ou mais crises por mês ou quando a dor é tão intensa que não passa com os medicamentos habituais.

"A prática de atividades físicas moderadas e regulares também é recomendada, pois é um mecanismo de regulação da dor, além de aliviar o estresse que pode facilitar a enxaqueca".

Luiz Fernando ressalta que, como a doença é incômoda e impede que a pessoa desenvolva suas atividades diárias normais, a maioria dos afetados coopera e anota tudo direitinho no diário. Isso é bom, pois dessa forma a enxaqueca é controlada mais rapidamente.

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Governo vai alterar prazo para adequação de big techs ao 'ECA digital'

As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial, mas prazo deverá ser reduzido para 180 dias

17/09/2025 22h00

Criança brincando com o celular

Criança brincando com o celular Foto: Reprodução/EPTV

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O governo federal vai editar uma Medida Provisória para reduzir o prazo para que as big techs coloquem em prática as normas fixadas pelo PL 2628, conhecido como ECA Digital. O projeto aprovado no Congresso estabelece regras para o uso de redes sociais por crianças e adolescentes. As medidas entrariam em vigor um ano após a publicação da lei no Diário Oficial. O governo, no entanto, considerou o prazo longo e decidiu reduzi-lo para 180 dias.

A MP está sendo liderada pela Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e deve ser editada nos próximos dias. Nesta quarta-feira, 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai sancionar o projeto em uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao alterar o prazo, o governo levou em conta, segundo fontes do Palácio do Planalto, o fato de que a lei entraria em vigor somente próximo da eleição, o que poderia elevar tensões durante o período eleitoral. Há uma visão de que qualquer debate relacionado às big techs está "entranhado" nas eleições de 2026

A aprovação do projeto de lei foi cercada de discussões e gerou reação de parte da oposição, que considerou o novo regramento uma espécie de censura às redes. O governo pesou ainda a possibilidade de que a demora para aplicar o ECA Digital transformasse a nova lei em "letra morta".

A nova direção do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu retomar os planos de oferecer treinamento com as principais plataformas digitais para as suas lideranças. O objetivo é fortalecer a militância digital mirando as eleições de 2026 e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O "ECA digital" foi aprovado no Congresso no mês passado após intenso debate sobre a exposição de crianças e adolescentes nas redes sociais. A comoção da opinião pública sobre o tema foi motivada por um vídeo do youtuber "Felca" a respeito do que classificou como "adultização" de crianças. Na publicação, Felca explicou de que forma o algoritmo direciona a pedófilos os conteúdos que expõem menores de idade.

O projeto aprovado estabelece que conteúdos que violem direitos da criança e do adolescente devem ser removidos imediatamente após a empresa ser comunicada pela vítima, por responsáveis ou por autoridades. Estão incluídos nessa regra conteúdos de assédio, exploração sexual, incentivo à automutilação e uso de drogas; entre outros. Além disso, o texto prevê a implementação de ferramentas de supervisão para os pais e determina que as empresas possam ser sancionadas e multadas caso descumpram medidas determinadas pela lei.

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Trump estende até dezembro o prazo para venda do TikTok em meio a acordo com China

O decreto também determina o envio de cartas a provedores de aplicativos confirmando que "não houve violação da lei e que não há responsabilidade" para condutas ocorridas até a data do documento

16/09/2025 23h00

Presidente Donald Trump

Presidente Donald Trump

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira, 16, um decreto que estende até 16 de dezembro de 2025 a aplicação da lei que restringe aplicativos controlados por grupos estrangeiros, o que prorroga o prazo para a venda do TikTok até a data.

Segundo a ordem executiva, durante esse período o Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) não aplicará quaisquer penalidades contra empresas que mantenham, atualizem ou distribuam tais aplicativos.

O decreto também determina o envio de cartas a provedores de aplicativos confirmando que "não houve violação da lei e que não há responsabilidade" para condutas ocorridas até a data do documento.

O texto ressalta ainda que qualquer tentativa de aplicação da lei por Estados ou por partes privadas seria "uma invasão dos poderes do Executivo". A Casa Branca justificou a medida citando "interesses de segurança nacional em jogo".

Mais cedo, Trump anunciou que um acordo sobre o TikTok foi firmado com a China, e que um grupo de "grandes empresas" está interessado em adquirir as operações americanas da rede social. O republicano, porém, não mencionou quais são essas companhias.

 

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