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Campo Grande pode melhorar os serviços públicos e aumentar seu IPM

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Campo Grande, a capital de Mato Grosso do Sul, tem potencial para se tornar uma cidade digital e referência em inovação no Brasil. Para isso, uma proposta sólida de transformação digital precisa estar no radar do poder público e da iniciativa privada, com o objetivo de impulsionar a economia local, modernizar os serviços públicos e simplificar o ambiente de negócios.

Uma das iniciativas seria a criação de uma Secretaria de Economia Digital, dedicada exclusivamente à modernização dos serviços municipais e ao incentivo de práticas tecnológicas no setor público. Essa secretaria poderia coordenar o desenvolvimento de uma infraestrutura tecnológica, promover a integração de dados e tornar as operações municipais mais eficientes e transparentes. Além disso, serviria como um ponto de apoio para empreendedores de tecnologia, conectando startups e pequenas empresas a oportunidades locais e regionais.

Para transformar a cidade em um polo digital, um plano de investimento estruturado é essencial. Esse plano poderia incluir três frentes principais:

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Michel Constantino: Campo Grande: desafios para os próximos 4 anos

29/10/2024 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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Campo Grande tem um jeito especial de ser. Os moradores da cidade morena que já tiveram a experiência de morar em outras capitais brasileiras, sabe bem das diferenças e das especificidades locais que levaram Campo Grande ser uma das melhores cidades para se morar, pela sua qualidade de vida.

As pessoas sabem que o tempo passa mais devagar por aqui, o sol é radiante, o tereré é fonte inspiradora de rodas de conversa, de reunião de família e causos do churrasco. Com o crescimento da cidade muitos hábitos foram se adaptando, como acontece em todos os lugares, as famílias na porta de casa, os encontros com carros abertos na Afonso Pena e aos bailes de chamamé foram se limitando, ficando menos constante e outros tipos de lazer entraram na vida do campo grandense.

Agora temos uma cidade crescendo horizontalmente e verticalmente, atraindo novos moradores, novas lojas e novos conceitos. É verdade que estamos acostumados com a diversidade cultural, aqui convivemos com paraguaios, bolivianos, venezuelanos e uma mistura constante de brasileiros de outros estados, que vem e que vão.

Esse contexto estrutural, cultural e econômico muda o tecido social, emergem novos hábitos, novas culturas e comportamentos, criando dinâmicas de vida mais rápidas, complexas e desafiadoras. O mercado de trabalho cada vez mais digital propõe desafios para as empresas e para a mobilidade, o custo da mobilidade aumenta e os negócios crescem nos bairros, na busca por proximidade dos corredores gastronômicos e comerciais.

O mercado vai se ajustando conforme a necessidade das pessoas, conforme seus novos hábitos e atendendo as vontades latentes da sociedade cada vez mais mergulhada no mundo digitalizado, tecnológico e da inclusão social e econômica via pix.

Neste contexto as políticas públicas vão se tornando obsoletas, pois elas são lentas, amarradas por legislações arcaicas e que necessitam de atualização. As legislações federais são universais, como se todos fossem iguais, a mesma lei vale pra todos e tudo, sem olhar as especificidades, então, cabe ao estado (Mato Grosso do Sul), e, principalmente o município “cuidar” das pessoas que estão aqui.

A legislação, os planos, as políticas públicas municipais devem ser dinâmicos para atender esse novo contexto, essa nova Campo Grande, que quer crescer de forma ordenada, digital, sustentável, próspera e inclusiva.

Os próximos 4 anos são desafiadores. A prefeita terá que:

Montar um novo time de especialistas em gestão e dados

Esses especialistas devem criar uma estrutura (agência) de decisões baseadas em dados. Formando uma rede de pessoas com variados conhecimentos que podem analisar dados de forma rápida e auxiliar a prefeita e seus secretários(as) a tomarem decisões.

Realizar uma pesquisa participativa com as comunidades

Para entender as novas demandas da população, é necessário se aproximar das comunidades, entender deus anseios e suas reais demandas, de forma participativa. Uma pesquisa participativa realizada com metodologia científica vai auxiliar a tomar decisões de políticas públicas e investimentos da prefeitura nos próximos 4 anos.

Reestruturação fiscal

A gestão terá que realizar um ajuste fiscal nas contas públicas e trajetória dos gastos. Deverá promover um choque de gestão, principalmente nas questões administrativas e readequar a governança para reduzir custos e aumentar a arrecadação. 

Fazer parceria com governo do estado para readequar o repasse do ICMS conforme metas de crescimento e expansão de políticas públicas alinhadas com as estratégias estaduais. Campo Grande é o principal município de Mato Grosso do Sul – o alcance das metas do governo estadual passa pelo sucesso em Campo Grande.

Ser a melhor capital brasileira em ......

Algumas capitais brasileiras são reconhecidas por ser melhor em algum setor ou indicador, é hora de escolhermos o que queremos ser melhores, e colocar essa meta como combustível para a prefeitura, secretarias, população e estado.

Podemos mais, é hora de aproveitar o crescimento estadual, a Rota Bioceânica e a localização privilegiada da Capital do Pantanal.

 

Direito Previdenciário

Juliane Penteado: Saiba mais sobre como pagar o INSS complementar MEI (Microempreendedor Individual)

25/10/2024 00h05

Juliane Penteado

Juliane Penteado

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Olá, estamos de volta.

A contribuição como MEI é de 5%, portanto não garante todos os direitos previdenciários. Desta forma, é possível pagar o INSS complementar, pagando uma contribuição adicional de 15% sobre a diferença entre o salário-mínimo e o teto do INSS, totalizando assim os 20% de contribuição que permitem acesso a todos os benefícios previdenciários.

O pagamento é feito por meio de uma Guia da Previdência Social (GPS), com o código de recolhimento específico. Procure um advogado previdenciarista para avaliar se é necessário realmente fazer essa contribuição complementar. 
Vamos exemplificar a a complementação do INSS do MEI usando o Salário-mínimo atual (2024): R$ 1.412,00.

Contribuição básica (5%) pelo DAS-MEI:

Contribuição para o INSS de 5% do salário-mínimo: 5% de R$ 1.412,00 = R$ 70,60.

Contribuição complementar (15%):

Para chegar a uma contribuição mensal de  20% sobre o salário-mínimo, é necessário fazer a contribuição adicional de 15%: 15% de R$ 1.412,00 = R$ 211,80. Desta forma, a contribuição total incluindo a DAS-MEI e o INSS complementar é de 

  • DAS-MEI: R$ 70,60;
  • INSS Complementar: R$ 211,80;
  • Total: R$ 282,40.

Para emitir a guia GPS com o código 1910 o contribuinte deve emitir o boleto MEI, como Microempreendedor Individual (MEI) no www.portaldoempreendedor.gov.br e preencher a GPS corretamente. 

Como calcular guia complementar de INSS MEI em atraso 

A complementação do INSS para o MEI é a diferença entre a alíquota do DAS-MEI (5%) e a alíquota dos autônomos (20%). 

Assim, a alíquota de complementação é de 15% sobre o salário mínimo nacional. Com o salário mínimo de R$ 1.412,00 em 2024, a contribuição complementar é de R$ 211,80.

O valor da aposentadoria do MEI dependerá da regra de cálculo aplicável à modalidade de aposentadoria escolhida.Por exemplo, uma mulher MEI que aposentar com 15 anos de contribuição, ou um  homem MEI com até 20 anos de contribuição, receberão uma aposentadoria que corresponde a 60% da média dos seus salários de contribuição, sem acréscimos.

Agora, se ele paga o INSS Complementar e se aposentar por tempo de contribuição, o valor da aposentadoria dependerá da regra de transição:

  • Da idade progressiva e na aposentadoria por pontos: 60% + 2%;
  • Pedágio de 50%, o valor será equivalente à média dos salários de contribuição multiplicada pelo fator previdenciário;
  • Pedágio de 100%, o valor será equivalente a 100% da média dos salários de contribuição, sem fator de redução.

A aposentadoria do MEI é limitada ao teto do INSS, que é de R$ 7.786,02 em 2024.

O segurado Mei que decide não complementar, só poderá aposentar por idade, e poderá ter 60% da média dos salários de contribuição desde julho de 1994, mais 2% para cada ano de contribuição que exceder 20 anos (para homens) ou 15 anos (para mulheres).

E se um servidor público vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) pode migrar tempo de MEI para esse regime, ele deve pagar o INSS Complementar.

Ainda assim, alertamos para verificar com uma advogada previdenciarista sobre a necessidade, se compensa averbar esse tempo. Essa é uma avaliação feita caso a caso, levando em conta a situação específica de cada contribuinte.
 

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