Exclusivo para Assinantes

tradição

Confira curiosidades e história de Santo Antônio, São João e São Pedro, presentes nas festas juninas

Santo Antônio é padroeiro de Campo Grande, em razão de um dos fundadores da cidade, José Antônio Pereira, ter sido seu devoto

Assine e continue lendo...

As festas juninas são uma boa síntese do sincretismo brasileiro —a fusão e a coexistência de diferentes crenças e práticas religiosas. Elas fazem parte de um tradição que se mistura à fé e, inclusive, à história de regiões e cidades de todo o País. 

Em Campo Grande, o padroeiro Santo Antônio foi escolhido em razão da devoção de um dos fundadores da Capital, José Antônio Pereira. 

Com elementos de origem pagã que perduram até hoje, como a fogueira, as celebrações foram incorporadas pela Igreja Católica e passaram a homenagear santos cujos dias são comemorados ao longo de junho: Santo Antônio (dia 13), São João (24) e São Pedro (29).

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Agronegócio: solução para as mudanças climáticas

24/09/2024 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

Continue Lendo...

O agronegócio desempenha um papel central na economia global, especialmente em um cenário de mudanças climáticas aceleradas e aumento dos preços dos alimentos. À medida que os eventos climáticos extremos se tornam mais frequentes e intensos, a agricultura, por ser altamente dependente das condições ambientais, enfrenta enormes desafios. Esses fenômenos estão comprometendo a produtividade, pressionando os preços e ampliando a vulnerabilidade alimentar em várias partes do mundo.

Ondas de calor, secas prolongadas, enchentes e outros eventos climáticos adversos afetam diretamente a produção agrícola. Culturas básicas como trigo, milho e soja, essenciais para a segurança alimentar global, estão entre as mais impactadas. Essas condições adversas têm forçado os agricultores a repensarem suas práticas de manejo, adotando tecnologias mais resilientes e eficientes para mitigar as perdas.

O uso de tecnologias como a agricultura de precisão, que emprega sensores, drones e análises de dados em tempo real, tem permitido uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos e do solo. Contudo, essas soluções, muitas vezes com alto investimento de aquisição, ainda não estão amplamente acessíveis a pequenos produtores, que continuam mais expostos aos impactos das mudanças climáticas.

O impacto na economia: preços dos alimentos

Nos últimos anos, os preços globais dos alimentos têm subido de maneira significativa, impulsionados por uma combinação de fatores climáticos, geopolíticos e logísticos. A guerra na Ucrânia, um dos maiores exportadores de trigo do mundo, por exemplo, resultou em uma crise de abastecimento que reverberou nos mercados internacionais, pressionando ainda mais os custos alimentares.

Esses aumentos de preço afetam principalmente as populações mais vulneráveis, aumentando os níveis de insegurança alimentar e exacerbando desigualdades socioeconômicas. Para os produtores do agronegócio, no entanto, a alta dos preços pode ser uma oportunidade para ampliar os investimentos em tecnologias sustentáveis e expandir o uso de biotecnologia, com o desenvolvimento de culturas mais resistentes a condições climáticas extremas.

Lição econômica: menores ofertas de alimentos são inversamente proporcionais aos preços, aumentando para o consumidor final.

Lição geopolítica: guerras e conflitos aumentam os preços dos insumos, impactando no custo de produção e consequentemente nos preços finais.

Agronegócio e sustentabilidade:

O agronegócio brasileiro, um dos mais competitivos do mundo, tem um papel crucial na busca por soluções que ajudem a equilibrar a produção em larga escala com a sustentabilidade ambiental. O Brasil, sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas, precisa liderar o desenvolvimento de práticas que aliem a alta produtividade à preservação dos recursos naturais, em especial no bioma amazônico, altamente sensível às mudanças climáticas.

Programas de incentivo à agricultura regenerativa e ao uso de sistemas integrados de lavoura-pecuária-floresta (ILPF) são estratégias promissoras que podem promover uma produção mais resiliente e sustentável. Esses sistemas contribuem para a recuperação de solos degradados, sequestram carbono da atmosfera e aumentam a biodiversidade.

A adaptação às mudanças climáticas e o enfrentamento dos altos preços dos alimentos são desafios que exigem uma ação coordenada entre governos, setor privado e a sociedade. Investimentos em inovação, pesquisa e políticas públicas voltadas para a sustentabilidade serão essenciais para garantir que o agronegócio continue a ser uma força vital na economia mundial, sem comprometer os recursos naturais e a segurança alimentar global.

Agronegócio brasileiro é o mais sustentável do mundo:

MIchel Constantino

Neste contexto, o agronegócio não é apenas um setor que alimenta o mundo, mas também uma chave para a transformação necessária em direção a um futuro mais sustentável e resiliente.

Direito Previdenciário

Juliane Penteado: Corro o risco de perder a pensão por morte que recebo de um servidor falecido?

20/09/2024 00h05

Juliane Penteado

Juliane Penteado

Continue Lendo...

Olá, estamos de volta!

Antes de responder ao questionamento deste artigo, vamos lembrar quem são os dependentes que têm direito à pensão por morte no RPPS deixada pelo servidor falecido, e geralmente são eles: 

  • O cônjuge;
  • O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou, de fato, que receba pensão alimentícia estabelecida judicialmente;
  • O companheiro(a) que comprove união estável;
  • O filho, enteado ou menor tutelado de qualquer condição que atenda a um dos seguintes requisitos:
    • seja menor de 21 anos*;
    • seja inválido;
    • tenha deficiência grave; ou
    • tenha deficiência intelectual ou mental
  • Mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;
  • Irmão que comprove dependência econômica do servidor que:
    • seja menor de 21 anos*;
    • seja inválido;
    • tenha deficiência grave; ou
    • tenha deficiência intelectual ou mental.

Entretanto, é importante olhar a regra do RPPS do ente, para ver inclusive se a idade mínima para concessão da pensão é a mesma, por exemplo. 

Bom, e em que momento o dependente pode perder a pensão por morte do servidor público?

Alguns dos motivos podem ser:

  • se o dependente foi condenado por crime que resultou na morte do servidor;
  • se foi comprovada em ação judicial a fraude no casamento ou união estável para receber o benefício;
  • falecimento do dependente;
  • anulação do casamento depois da concessão da pensão ao cônjuge;
  • cessação da invalidez ou afastamento de deficiência, dentro dos períodos mínimos;
  • filho ou irmão dependente alcançar a idade de 21 anos;
  • acumulação indevida de pensão;
  • renúncia da pensão por parte do dependente;
  • encerramento do período previsto de pagamento de pensão;
  • a não realização da atualização cadastral onde obteve a pensão.

Quais os prazos para encerrar a pensão de cônjuges e companheiros de servidor?

O companheiro ou cônjuge em casamento ou união estável há menos de 2 anos antes da morte do servidor ou quando ele não completou 18 contribuições, o prazo será de 4 meses. E também:

  • 3 anos para o pensionista que tinha, nada data do óbito do servidor, menos de 21 anos de idade;
  • 6 anos para o pensionista que tinha, nada data do óbito do servidor, entre 21 e 26 anos de idade;
  • 10 anos para o pensionista que tinha, nada data do óbito do servidor, entre 27 e 29 anos de idade;
  • 15 anos para o pensionista que tinha, nada data do óbito do servidor, entre 30 e 40 anos de idade;
  • 20 anos para o pensionista que tinha, nada data do óbito do servidor, entre 41 e 43 anos de idade;
  • sem prazo, sendo vitalícia, para o cônjuge com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.

E como fica o valor do benefício quando se perde a pensão?

Tudo depende de qual cota foi encerrada, uma vez que essas cotas por dependente não são redistribuídas aos demais dependentes. O valor de 100% da pensão por morte será preservado se a quantidade de dependentes que ainda deve recebê-la for igual ou maior a 5 ou ainda, quando há dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave.

Pensionista de servidor público não deve perder a pensão após se casar. Porém, é importante observar a regra do ente. Caso a pensão seja interrompida, a indicação é buscar um advogado previdenciarista para que entenda o caso em específico, se a suspensão foi regular ou não.

Espero ter ajudado
 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).