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"A gente olha os alunos das escolas cívico-militares e vê que está diante de um novo Bolsonaro"

de Tarcísio de Freitas, sancionando lei que institui escolas cívico-militares em São Paulo

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A decisão do Congresso de manter o veto de Jair Bolsonaro, feito em 2021, na prática preserva o exercício à livre expressão, inclusive nas redes sociais. Dessa maneira, o Congresso descartou regra que previa até 5 anos de prisão para quem difundisse “notícias falsas”.

Mais: um órgão do governo atuaria como “tribunal da verdade” para determinar o que seria falso (inspiração nos censores de outros tempos). A votação mostrou que o Congresso não deverá aprovar qualquer regra que implique em censura.

Enfrentando muitos tabus

A atriz Bruna Linzmeyer é um dos nomes mais fortes e aplaudidos dos movimentos feminista e LGBTQIA+. Fora da TV desde 2022 quando interpretou a jovem Madeleine em Pantanal tem se dedicado ao cinema e séries.

Na capa da revista Marie Claire Brasil, entre muitos assuntos fala justamente do impacto do surgimento de novos trabalhos para  plataformas de streaming, que estão se multiplicando e muitas se dedicando ao trabalho brasileiro.

“Temos uma diversidade de trabalho maior, mas, ao mesmo tempo, os trabalhos feitos no Brasil passam por uma aprovação gringa e os direitos autorais são estadunidenses. Acho bom que existam grandes empresas que tragam dinheiro, mercado e movimentem a indústria no Brasil, mas é importante que não engulam nosso audiovisual autoral e independente. Precisamos preservar esse espaço de experimentação, e isso se faz por meio de leis”.

Sobre sua sexualidade é direta: “A sensação interna de se reconhecer, pertencer e conseguir quebrar uma heterossexualidade tão elaborada no mundo é tão genuína e maravilhosa que nenhum preconceito é capaz de diminuir essa alegria”.

Apesar de enfrentar esse preconceito, existe outros tantos, como a maternidade: “Desde criança falo que não quero ser mãe. Acredita? Agora acham que não quero ser mãe porque sou sapatão. Não tem nada a ver. Eu nunca quis, e é louco que isso ainda surpreenda. Mas tenho uma relação muito legal com criança, bato o maior papo com essa galera”.

Plano de saúde: acordo não é lei

A Federação Nacional de Saúde Suplementar e a Associação Brasileira de Planos de Saúde, em acordo com o presidente da Câmara, Arthur Lira, se comprometeram a suspender o cancelamento de contratos de convênios médicos das principais operadoras do país. Em um ano, as operadoras cancelaram planos de saúde de 80 mil clientes.

A grande maioria é de idosos, especialmente em tratamento e deficientes, principalmente autistas. O cancelamento unilateral só é proibido para o plano individual ou familiar, mas não é permitido em contratos coletivos (empresariais ou por adesão).

Neste ano, até abril, a Agência Nacional de Saúde registrou 5.888 reclamações de rescisão unilateral, 31% a mais do que no mesmo período de 2023. Na Justiça, muitos casos de cancelamento estão sendo derrubados.

Agora, a suspensão dos cancelamentos (ainda longe de ser efetivamente realizado) é baseado num acordo, que pode não ser obedecido. Não é lei e o cliente ainda não está totalmente protegido.

Mais afetados

Os coletivos por adesão, geralmente vinculados a associações ou sindicatos e intermediados por administradoras de benefício, são a modalidade mais afetada pela onda de cancelamentos e reúnem cerca de 6,1 milhões de brasileiros.

Unimed Nacional, Amil e Bradesco concentram a maioria dos cancelamentos unilaterais. As três estão na mira do Ministério Público de São Paulo. Seus representantes estavam na reunião com a Federação Nacional de Saúde Suplementar e Associação Brasileira de Planos de Saúde.

Arthur Lira disse que “serão preservados os interesses dos usuários e a sustentabilidade das empresas”. Ou seja: haverá novos rounds.

O que incomoda

Para comemorar seu aniversário de 140 anos a Bvlgari criou uma campanha inspirado no ciclo da renovação batizada de ‘Bvlgari Eternally Reborn’, que tem a intenção da ideia da busca pessoal diária, onde as joias são consideradas como talismãs, que transmitem sorte, autoconfiança e força para o autoconhecimento constante e momentos de autoconsciência e reinvenção.

Para essa campanha foi escalada  três embaixadoras globais da grife: Anne Hathaway, Zendaya e Liu Yifei. As embaixadoras e musas da marca evidenciam a criatividade da Maison que ressurgi para renovar-se a partir de sua própria herança, como se fosse um mistério da eternidade, que é se enseja nascer e renascer sucessivamente.

In – Chocolate quente com café

Out – Chocolate quente com doce de leite

Política de preços

Se alguém perguntar a Magda Chambiard, nova presidente da Petrobras, se “haverá mudança na política de preços?”, ela poderá responder o que disse Jean Paul Prates a um jornalista. Afirmou que a métrica da precificação dos combustíveis adotada pela empresa “tinha 40 mil variáveis”.

E não conseguiu explicar com clareza pelo menos uma delas. A percepção que se tem é que a política de preços da Petrobras é não ter política. E que esse modelo vai continuar com Magda. O que tiver de ser feito, será feito. Ou melhor, continuará sendo feito.

Grão da discórdia

O governo atribui o adiamento dos leilões de compra de arroz à alta especulação e ao aumento dos preços no Mercosul, no rastro da tragédia gaúcha. Só que, dentro do próprio Ministério da Agricultura, o que se diz é que o ministro Carlos Fávaro recuou por conta da resistência do corpo técnico da Pasta à operação.

Acham que a compra é apressada e que os estoques são suficientes para cobrir as perdas do Rio Grande do Sul, ao menos no curto prazo. O leilão do último dia 21 não aconteceu, mesmo depois do governo anunciar a liberação de R$ 6,7 bilhões para as importações.

PÉROLA

“A gente olha os alunos das escolas cívico-militares e vê que está diante de um novo Bolsonaro lá na frente”, de Tarcísio de Freitas, sancionando lei que institui escolas cívico-militares em São Paulo.

“Operação tartaruga”

O ministro Carlos Fávaro (Agricultura) está ouvindo o que quer e o que não quer de importadores de fertilizantes e defensivos agrícolas. Nas últimas semanas, agentes da Secretaria de Defesa da Pasta têm feito operação padrão em alguns portos como forma de pressão para um plano de carreira.

Inspeções normalmente realizadas em uma semana estão levando quase um mês, com duplo prejuízo aos importadores. Eles não recebem pela venda da carga e ainda têm de pagar um custo maior ao operador portuário pelo uso do contêiner por prazo além do previsto em contrato.

Terminal polêmico

O contencioso entre a Cosan e a ANP em torno do Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP), em Santos, extrapolou as esferas administrativa e judicial e se tornou também uma questão política. Nos interesses cruzados estão Rubens Ometto, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas e o ministro Alexandre Silveira, além da diretoria da ANP.

Tarcísio teria chamado o assunto para si e feito pressão sobre Silveira e o presidente da ANP, Rodolfo Saboia, para liberação completa do TRSP da Compass, braço da distribuição de gás da Cosan. O governador saiu em defesa de um investimento de R$ 1 bilhão no seu estado.

CENA ARGENTINA

Durante um encontro em Beverly Hills há poucas semanas Elon Musk mostra os polegares para cima ao lado de Javier Milei, presidente da Argentina, recomendando investir no país sul-americano. Outros bilionários reforçam a recomendação, elogiando os cortes nos gastos do governo após anos de inflação alta e baixo crescimento.

Na outra ponta, o efeito é devastador: mais de mil projetos de obras públicas foram interrompidos. Além disso, queda na renda, perda de empregos, tarifas de metrô mais altas e custo de energia mais elevados.

Cemitério de carros

A estimativa é da Bright Consulting, especialista em consultoria automobilística: a tragédia do Rio Grande do Sul provocou a destruição de cerca de 200 mil veículos. Imagens mostram carros abandonados, com perda total e até embaixo da água.

O prejuízo atinge cerca de R$ 8 bilhões. A frota do estado é de 2,8 milhões de veículos. Devido à falta de compradores gaúchos, o mercado nacional teve uma queda de 5,4%.

O Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do RS calcula a perda de mil veículos 0km, um prejuízo de mais de R$ 200 milhões, incluindo carros seminovos destruídos.

INDENIZAÇÕES

Ainda os carros perdidos no Sul: a Confederação Nacional de Seguradoras já começa a contabilizar as perdas. Até agora 8,2 mil automóveis tiveram suas indenizações comunicadas a seguradoras, num montante equivalente a mais de R$ 557 milhões.

Nem todas as apólices, contudo, têm proteção para inundações e alagamentos. Na maioria dos casos, os que perderam o carro e não tinha um seguro que cobrisse enchentes, perdeu o patrimônio e terá dificuldade de pagar seus financiamentos. Não há um plano de recuperação dos danificados. Os que tiveram perda total serão leiloados ou desmontados.

MISTURA FINA

  • O PRESIDENTE Lula está inclinando em reconduzir o atual diretor-geral da Anvisa, Antônio Barra Torres, para mais um mandato – o atual vence em dezembro. Ele teve papel importante na pandemia, ao acelerar a aprovação das vacinas contra covid e peitar as declarações anticiência de Jair Bolsonaro. No momento atual, contudo, tem contra si a indústria tabagista, notadamente a BAT (ex-Souza Cruz) que manteve a proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil.
  • PARA a população brasileira predomina a percepção de que o país “está na direção errada”, enquanto a criminalidade e a violência são as principais preocupações, seguidas por saúde e desigualdade social. Dados do Instituto Ipsos mostram que somam 57% os que compartilham da visão de que o Brasil não está no rumo certo, o maior patamar registrado no atual mandato de Lula. outros 43% acham que o país está no rumo certo.
  • SE falta dinheiro para muitas áreas, como para o reajuste digno para professores de universidades, sobram verbas para outras áreas. Agora, os ministros Celso Sabino (Turismo) e Simone Tebet (Planejamento) querem implantar um escritório regional para a Organização Mundial de Turismo às custas do Brasil. O contrato ainda não está pronto, mas já se sabe que para os pagadores de impostos caberá R$ 25 milhões. O valor (em dólares) deverá ser pago anualmente pelo Brasil. O escritório será para “desenvolver e promover o turismo sul-americano”.
  • A FAMÍLIA Peres não tem pressa em comprar o restante das ações da Multiplan em poder do Ontario Teachers Pension Plan. A aposta do mercado é que José Isaac Peres  e seus herdeiros quer vencer os canadenses pelo cansaço. Recentemente, a Ontario Teachers vendeu o equivalente a 8,5% da Multiplan por R$ 1,2 bilhão a um preço de R$ 22,75 por ação. Ocorre que o clã quer pagar bem menos pelos papéis. Detalhe: por contrato os canadenses são obrigados a dar direito de preferência a Peres.
  • licenciado da presidência da Fiesp e às voltas com a recuperação judicial da Coteminas (suas dívidas chegam a R$ 2 bilhões), Josué Gomes da Silva, filho de José Alencar, vice-presidente de Lula em seus dois primeiros governos, está economizando em todas as frentes. Dono de grande apartamento na Alameda Itu, nos Jardins, bairro nobre de São Paulo, está com o condomínio atrasado.

artigos

A semente da dignidade: direitos humanos, inclusão e criatividade constroem nosso futuro

28/07/2025 07h30

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Nos últimos tempos, uma brisa de bem-vinda surpresa tem soprado no debate público. Cidadãos que, por muito tempo, olharam com desconfiança para a bandeira dos direitos humanos hoje se interessam e se indignam com possíveis arbítrios, invasões e injustiças. Celebro com o coração em festa esse despertar. É um sinal de que a semente da consciência, mesmo em solo árido, pode começar a brotar. Essa preocupação recém-descoberta é a porta de entrada para um convite maior, um chamado que faço com a alma aberta: que essa luta não seja seletiva. Que a mesma energia usada para defender a si ou aos seus seja o arado que abre caminhos para todos, sem exceção.

Os direitos humanos não são uma capa que se veste apenas quando a tempestade nos ameaça. São o sol que deve brilhar para todos, especialmente para aqueles que vivem na sombra: os que têm o estômago vazio, as mãos sem trabalho digno, a alma excluída do banquete da sociedade. Para todos os humanos! Mas, afinal, o que é essa grandiosa tapeçaria que chamamos de direitos humanos? Em nossa terra, ela é tecida com cinco fios de ouro, presentes em nossa Constituição: vida, liberdade, igualdade, propriedade e segurança. Contudo, é preciso enxergar além da letra fria.

A vida não é só o fôlego nos pulmões, é a plenitude do ser, é o direito a ter, como cantavam os Titãs “comida, diversão e arte”.

A liberdade não é um cavalo selvagem a correr sem rumo, ela tem seu cabresto na responsabilidade. Quem colhe os frutos de seus atos deve também ser o guardião de suas consequências.

A igualdade não é a tentativa de nos fazer todos iguais, mas sim de aplainar o terreno para que cada um, com sua beleza única, possa florescer.

A propriedade não se resume a cercas e escrituras, ela é tudo o que nos é próprio, nosso tesouro interior: nossas capacidades, nosso suor, as experiências que nos moldam.

E a segurança? Ah, essa vai muito além dos muros e das sirenes. É a certeza do pão na mesa, do leito no hospital, do livro na mão da criança.

Quando entendemos essa profundidade, percebemos algo luminoso: a promoção dos direitos humanos é o solo fértil onde a inclusão social pode, finalmente, fincar raízes. É impensável colher os frutos da inclusão sem antes semear o respeito incondicional à dignidade de cada um. E por que a inclusão é a colheita mais preciosa? Porque é nela que a mágica acontece. Quando pessoas diversas, com suas forças e fragilidades, e com suas cores e dores, dão as mãos e convivem, uma centelha divina se acende.

É nessa ciranda de diferenças em que a força de um ampara a fraqueza do outro que a criatividade brota selvagem e potente. Ideias criativas, quando regadas pelo trabalho perseverante de equipes plurais e acolhedoras, transformam-se em inovações. E são as inovações – sociais, culturais e econômicas – que constroem a ponte para um desenvolvimento verdadeiro. Elas geram a riqueza material e espiritual que nos permitirá aprofundar ainda mais os direitos humanos.

Percebe a beleza desse movimento? É um ciclo virtuoso, uma espiral ascendente de bem-estar. Direitos geram inclusão. Inclusão gera criatividade. Criatividade gera desenvolvimento. E o desenvolvimento nos dá condições de garantir mais direitos.

Esse é o convite. Que o interesse momentâneo se transforme em compromisso perene. Que possamos construir juntos uma nação em que cada vida humana não apenas sobreviva, mas floresça em toda a sua sublime e criativa potencialidade. Essa é a única jornada que realmente importa.

artigos

O tarifaço e o custo ao Brasil da cidadania do consumo

28/07/2025 07h00

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No fim da década de 1980, o Brasil se despedia dos anos de chumbo do regime militar e acompanhava uma transformação radical no processo de globalização. No mesmo ano em que o País voltava a eleger um presidente, o Muro de Berlim ruía do dia para a noite, literalmente. Após 50 anos de modernização conservadora (1930–1980), conforme a expressão do saudoso sociólogo Luiz Werneck Vianna, um novo Brasil nascia.

Naquele período, tanto Lula quanto Collor, candidatos à presidência no segundo turno de 1989, defendiam um novo projeto de desenvolvimento nacional, afastando-se da tradição nacional-estatista. Lula pregava a valorização profissional e financeira do trabalhador, enquanto Collor enfatizava a abertura comercial e a liberalização da economia. Apesar das diferenças programáticas, um fio condutor unia as duas candidaturas: o acesso ao consumo como projeto social.

Quase 40 anos depois, Lula está em seu terceiro mandato presidencial, tendo concorrido em todos os pleitos possíveis, com exceção da década de 2010. Nesse período, não houve uma transformação estrutural na forma como a política econômica se apresentou aos cidadãos. Com exceção da fracassada política da Nova Matriz Econômica, liderada pela ex-presidente Dilma Rousseff, todos os presidentes se esforçaram para que o consumo do cidadão brasileiro jamais fosse abalado.

Juros altos, combate à inflação e câmbio flutuante tinham como objetivo relacionar o superavit primário ao poder de compra da população. Essa tendência permaneceu firme até a crise de 2008, quando o chamado boom das commodities colocou nosso projeto de País no divã. A partir daquela conjuntura, tornou-se insustentável manter a dívida pública estável sem uma série de políticas reformistas. Nos últimos 15 anos, o que se viu foram tentativas frustradas de conter o gasto público em detrimento de uma política de investimento produtivo e industrial.

Consumista, gastador e irresponsável, o Brasil foi perdendo a capacidade de gerenciar suas crises econômicas e de lidar com as transformações globais. Salvo raras e fundamentais exceções, como o agronegócio e algumas empresas, como a Embraer, nosso capital ficou retido na capacidade de movimentar uma economia de baixa produtividade e alto consumo. Sem poupança e sem investimento, ficamos à mercê de tempestades geopolíticas como a crise da Covid-19, o apetite chinês e a resposta da sociedade americana com a vitória de Donald Trump.

O recente imbróglio envolvendo o governo americano e o governo de Lula revela uma disputa entre potências pelo controle do escoamento de matérias-primas fundamentais para seus desenvolvimentos. Da Groenlândia à Patagônia, tanto China quanto Estados Unidos desejam controlar canais, minerais, estradas e indústrias alimentícias que permitam manter seus principais parques industriais.

Ao sermos taxados em 50% sobre produtos a serem exportados, deflagra-se uma condição especial em nossa economia, que não consegue competir minimamente com a indústria mundial de alto valor agregado, como nanotecnologia, inteligência artificial, tecnologia militar, entre outros. Cada vez mais informais e sem uma base sólida para a cultura do empreendedorismo, passamos a compor um novo Estado de dependência econômica.

Nesse Estado, um novo tipo de imperialismo se aproxima silenciosamente. Sem levantar canhões nem disparar mísseis, a economia primária brasileira passa a ser dependente de um poder que não exporta ideologia, mas sim um capitalismo de caráter primitivo, que monopoliza o comércio nas pequenas cidades, controla o fluxo de mercadorias nos grandes centros e arremata todos os nossos leilões. Trata-se de um imperialismo “TikTok”, que nos aliena sem reproduzir tal processo em seu lugar de origem.

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