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Empréstimo Consignado com uso do FGTS

O que o governo não te contou sobre isso

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O governo federal brasileiro aprovou recentemente uma medida que promete transformar o acesso ao crédito para milhões de trabalhadores da iniciativa privada. Agora, os trabalhadores celetistas (regidos pela CLT) podem contratar empréstimos consignados com garantia do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Essa mudança tem potencial para ampliar o crédito com juros mais baixos, mas também levanta dúvidas sobre riscos, implicações tributárias e comparações com o consignado tradicional.

O que é o Empréstimo Consignado com Garantia do FGTS?

O empréstimo consignado tradicional é aquele descontado diretamente na folha de pagamento. Ele já é amplamente utilizado por servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS por oferecer juros reduzidos e menor risco de inadimplência.

DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Juliane Penteado: Saúde mental do trabalhador e a norma regulamentadora nº1

21/03/2025 00h05

Juliane Penteado

Juliane Penteado

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Olá! Estamos de volta com mais um artigo.

Hoje vamos falar sobre a saúde mental do trabalhador e Norma Regulamentadora Nº 1, que traz como principal atualização pela Portaria MTE nº 1.419/2024, a inclusão dos riscos psicossociais no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), tornando obrigatório que as empresas adotem medidas preventivas para proteger a saúde mental dos trabalhadores.

Segundo o site do Ministério da Previdência Social, somente em 2024, foram registrados mais de 470 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais no Brasil. Ainda de acordo com os dados, esse é o maior número desde 2014. Ressalto que esse número é subnotificado, pois os afastamentos com menos de 15 dias nem chegam ao INSS.

Bom, então, a partir da NR-1, a partir de maio de 2025, será obrigatório que empresas adotem práticas para identificar e gerenciar riscos psicossociais. Esta norma foi estabelecida em 1978, por meio da Portaria nº 3.214 e é uma norma do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que estabelece diretrizes para a segurança e saúde no trabalho. A NR-1 é a base das normas de SST no Brasil. 

O que diz a nova NR-1?

A nova NR-1 inclui os riscos psicossociais no Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO):

  • As empresas devem adotar medidas preventivas para proteger a saúde mental dos trabalhadores;
  • As empresas devem incluir parâmetros psicossociais em seus relatórios de gerenciamento de riscos;
  • As empresas devem criar ambientes de trabalho saudáveis, livres de assédio.

Para isso, as empresas devem:

  • Prevenir o adoecimento mental;
  • Gerenciar a sobrecarga de trabalho;
  • Adotar medidas que previnam riscos como assédio moral e sexual.

Neste sentido, será necessário estabelecer e comunicar claramente políticas rigorosas contra o assédio e a violência no ambiente de trabalho, assegurando que todas as denúncias sejam tratadas com seriedade, e ainda:

  • Realizar workshops e treinamentos focados na capacitação dos funcionários para gerenciar o estresse e melhorar sua resiliência.
  • Promover um ambiente de trabalho positivo, incentivando a colaboração, o respeito mútuo e o reconhecimento das conquistas dos colaboradores.
  • Implementar ferramentas que permitam a identificação contínua de riscos psicossociais, facilitando uma resposta rápida e eficaz.
  • Disponibilizar acesso a serviços de apoio psicológico, garantindo que os colaboradores tenham o suporte necessário para lidar com problemas de saúde mental.

O trabalhador tem direito a:

  • Recusar-se a trabalhar em situações de risco grave e iminente;
  • Ser protegido contra consequências injustificadas;
  • Ter a saúde mental protegida;
  • Ter um ambiente de trabalho saudável.

E, em caso de necessidade de afastamento, superior a 15 dias, o trabalhador segurado terá direito ao auxílio- doença ou até aposentadoria por invalidez.

Ambos são benefícios do INSS, mas o que diferencia um do outro é a se a incapacidade permanece ou é temporária.

Aposentadoria por invalidez (Por incapacidade permanente)  

Nesse caso o segurado tem que estar totalmente incapacitado, por doença ou por acidente. Esse trabalhador que ficar incapacitado total e pernanente, sem possibiliade de voltar ao trabalho, seja em cargo difernte pode requerer esse beneficio.

A invalidez deve ser comprovada com perícia no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Requisitos da aposentadoria por invalidez

São eles:

  • incapacidade total e permanente;
  • incapacidade comprovada por perícia médica;
  • não poder trabalhar em outro cargo ou função de trabalho;
  • carência mínima de 12 meses, sendo que caso de qualquer tipo de acidente ou no caso de doenças graves ela não é exigida;
  • ter qualidade de segurado;

O auxílio-doença ( por incapacidade temporária)

Esse benefício é pago ao segurado incapacitado temporáriamente para o trabalho.

Requisitos 

São eles:

  • ter 12 meses de carência;
  • ter qualidade de segurado no momento da incapacidade;
  • comprovar a incapacidade temporária.

O auxílio-doença vira aposentadoria por invalidez?

Caso a incapacidade do segurado seja temporária, e se torne permanente, pode acontecer do auxílio-doença ser convertido em aposentadoria por invalidez. 

Essa mudança também tem que ser comprovada por meio de perícia médica.

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Economia Brasileira: o dia a dia desmonta a realidade paralela

18/03/2025 00h05

MIchel Constantino

MIchel Constantino Divulgação

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No dia a dia o destaque está no duro e pesado composto de medidas governamentais que impactam o custo de vida e qualidade de vida da maioria dos brasileiros. 

O atual governo lançou em 2023 a Nova Industria Brasil e prometeu 360 bilhões em investimentos públicos para reindustrializar o país. Passados 2 anos, temos que o agronegócio continua sendo o motor da economia brasileira, mesmo sendo impactado pelo clima, desastres, pouco apoio do governo e uma taxa de juros de mercado que desincentiva a produção. 

A anunciada safra recorde de grãos, combinada com investimentos públicos que deveriam ser em infraestrutura logística, como a modernização de portos, ferrovias, menos impostos e seguros de safra eficientes poderiam aumentar a competitividade e o escoamento da produção.

Com alta expansão monetária desde a posse, o governo colhe os efeitos de não seguir a ciência econômica, a inflação, que fechou 2024 em 5,8%, segue pressionando o bolso dos brasileiros. O índice de preços ao consumidor subiu 0,6% apenas em fevereiro, puxado pelo aumento nos custos de energia elétrica e combustíveis. O Banco Central, já sinalizou mais um aumento da taxa Selic, e o mercado já aposta em 15% para 2025-2026, sinalizando falta de controle fiscal e cenário global. 

No mercado de trabalho, a taxa de desemprego caiu para 7,9%, a menor em três anos, mas a informalidade mostra que muitos dos novos empregos são precários, sem carteira assinada ou benefícios. O governo, anuncia pacotes e ações na área de economia, todos com pouca informação de impacto, de cunho eleitoreiro e que aumentam o fluxo monetário e endivida as pessoas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima sua projeção de crescimento do Brasil em 2025, estimando 2,5%, mas alertou para os riscos de uma possível desaceleração global. 

Enquanto os números de crescimento parecem positivos para o governo federal que vive numa realidade paralela, a verdade é que as pessoas e famílias mais pobres já sentem o peso dos preços, e a sensação nas ruas ainda é de incerteza e preocupação com o custo de vida. “O preço do supermercado não para de subir, e o salário não acompanha”. Para muitos brasileiros, a recuperação econômica ainda parece distante da realidade cotidiana. O dia a dia desmonta a realidade paralela que vive este governo.
 

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