Levantamento da Austin Rating aponta o Brasil na quarta posição entre os países do G20 com a taxa de desemprego mais alta. A taxa de 13,2% é o dobro da média dos países analisados.
Mais: Em situação pior do que o Brasil estão apenas Costa Rica, Espanha e Grécia. No México, país de economia similar ao Brasil, esse índice está em 4%. Os dados são do terceiro semestre de 2021.
In – Salada colorida tex-mex
Out – Salada quente de repolho e maçã grelhados
Não quer ser só mocinha
A atriz Alinne de Moraes, 39 anos, que vive a vilã Bárbara em Um lugar ao sol, classifica seu personagem como depressiva e uma vilã não clássica.
“Ela não é a vilã clássica. É muito equivocada, ainda vai fazer muitas coisas erradas, que não se justificam. Mas não faz por maldade, são equívocos”.
Capa da revista Cláudia, conta que sua boa forma é adquirida à base de ioga e alongamento. Ela disse que ama atuar e que quer viver vários tipos de personagens.
“Eu quero fazer mãe, avó, bisavó, não quero, ser sempre a mocinha ou a vilã sexy”. Também declarou que nas próximas eleições votará em Lula. “Espero que o Bolsonaro caia e que as pessoas não desperdicem seu voto. A gente precisa tombar o Bolsonaro. E a pessoa que é capaz de tombar esse homem é o Lula”. E completa que é necessário se posicionar:
“Não se posicionar é se posicionar. Tinha uma peça que eu fazia do João Falcão que ele dizia: não fazer é fazer. Para além da profissional que eu sou, também sou uma cidadã e vou me posicionar independentemente de onde eu trabalhar.”
Retrato parlamentar
No início do governo FHC, havia 17 partidos políticos com representação na Câmara, sendo que os cinco maiores tinham 394 cadeiras (77% do total).
Atualmente, 24 partidos têm pelo menos um deputado federal enquanto os cinco maiores alcançam apenas 228 cadeiras (42% do total) e só dois tem mais de 10% de deputados.
Para alcançar a maioria dos 308 votos, bastava o governo FHC obter o apoio de 90% dos deputados dos quatro maiores partidos. Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro só consegue esses votos se conquista uma base de 90% de todos os partidos, com exceção do PT, PSOL, PSDB, PSB, PDT, PCdoB e Rede (137 deputados).
Esses números revelam como é difícil a obtenção de apoio para medidas com as que cortam benefícios ou as que elevam tributação.
Traga a generosidade
Sebastião Salgado, que irá completar 78 anos no próximo dia 8, é um fotógrafo brasileiro radicado em Paris e considerado um dos mais talentosos fotojornalistas do mundo, além de ganhar diversos prêmios por suas fotografias.
Agora traz para São Paulo, após mostrar as imagens em Londres, Paris e Roma a exposição Amazônia. Sobre seu novo trabalho Salgado fala:
“Voltando para fazer essas fotografias eu constatei uma grande ferida na Amazônia, ela estava machucada. Vi regiões que, naquela época que eu tinha trabalhado, eram florestas totalmente virgens, e elas já estavam bem, bem destruídas. Aí vi que era o momento de fazer um trabalho maior. Tenho a esperança de que minhas fotografias traduzam essa generosidade da Amazônia”.
A exposição ficará no Sesc Pompeia (SP) de 15 de fevereiro até 10 de julho depois seguirá para o Rio de Janeiro em julho, no Museu do Amanhã.
Pai da ideia
Muita gente garantia que a ideia de ter Geraldo Alckmin na vice de Lula teria sido do ex-governador Márcio França.
Em agosto, ele disse, numa reunião, que a chapa resolveria os problemas do país. Há outras versões: em dezembro França negou e jogou a paternidade da ideia para Fernando Haddad, candidato ao governo de São Paulo, “com um pouco do (Gabriel) Chalita”.
Detalhe: no começo, Lula não acreditava na ideia e apostava que Alckmin rejeitaria.
Em Alta
Surgida no funk e no pop, a cantora Ludmilla, no ar em comercial do McDonald’s está lançando seu segundo álbum de pagode, volta como jurada do The Voice+ e comenta a saudade da mulher, a bailarina Bruna Gonçalves, que está no BBB22.
O novo álbum chama-se Numanice #2. Ludmilla é a primeira cantora negra da América Latina a alcançar mais de um bilhão de streams somente no Spotify – sem falar em mais de dois bilhões de views no YouTube.
Grande negócio
Já foram realizados no Brasil, até agora, quase 65 milhões de testes para diagnosticar a covid. A R$ 200 cada, movimentariam R$ 13 bilhões.
Como o valor médio de testes pode chegar a R$ 400, é um negócio que já faturou R$ 26 bilhões. A enrolação da Anvisa com a liberação dos autotestes também agravou o problema de insuficiência de testes das unidades públicas de saúde.
Em vários estados, farmácias parceiras fazem agendamento para testar pessoas, com prazo de 7 a 10 dia e cobram, em média, R$ 100. Os autotestes, largamente utilizados no mundo, deverão custar a partir de R$ 40 nas farmácias e reduzirão a clientela dos laboratórios.
TRENS
O ministro Tarcísio de Freitas vai encaminhar ao Congresso até março o projeto de lei que instituiu a Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros. Será um dos últimos atos de Tarcísio antes de deixar o cargo para concorrer ao governo de São Paulo.
A medida é antessala para um projeto bem maior da área de infraestrutura: estimular investimentos em trens de passageiros urbanos e interestaduais.
A última vez que um governo tratou disso foi o trem-bala da gestão de Dilma Rousseff.
Bônus
Apesar do discurso privatista e pressionado por servidores para ampliar o alcance de reajustes, o governo Bolsonaro decidiu liberar bônus de até 1,5 salário a diretores de estatais deficitárias.
Sete das 18 empresas desse tipo pediram ao Ministério da Economia a aprovação do pagamento. Outras quatro ainda avaliam se enviam proposta.
Os diretores chegam a ter a remuneração mensal de R$ 32,5 mil nessa estatais. Ou seja, podem acumular bônus de até R$ 48,7 mil.
PROVOCAÇÃO
Jair Bolsonaro não gostou das provocações da deputada estadual Janaina Paschoal, que quer disputar o Senado pelo PSL de São Paulo e disse que o presidente com a ideia do lançamento de Damares Alves, para a mesma posição criaria “um Senado vermelho”.
Bolsonaro voltou a defender que a ministra dispute o Senado, mas pelo estado do Amapá e não por São Paulo, como inicialmente ele tinha sugerido.
Na Justiça
A Fenajufe (Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário e do Ministério Público da União) estuda entrar no STF para exigir o reajuste salarial da categoria caso as tratativas com o governo não avancem.
Do lado do MP, o PGR Augusto Aras já foi convocado para buscar um diálogo com os procuradores – missão nem um pouco fácil. Estudos da entidade mostram que a defasagem salarial da categoria desde 2019 já ultrapassam os 15% em relação à inflação do período.
Outro português
O fundo português Codecity Sports Management, liderado por Rui Pedro Soares, tem sido sondado para investir no futebol brasileiro. Dois bancos já contataram Soares.
No futebol, ele comprou o Belenense, tradicional time de Lisboa (virou uma batalha judicial com o clube associativo).
E foi um dos principais executivos da Portugal Telecom, durante o governo do primeiro-ministro José Sócrates, preso posteriormente por corrupção.
PESQUISA
O governo Bolsonaro pretende gastar cerca de R$ 20 milhões em pleno ano eleitoral na contratação de pesquisas de opinião pública para saber como a população avalia a atual gestão.
O valor é aproximadamente o dobro do que gastaram Dilma Rousseff (PT) em 2013 e Michel Temer (MDB) em 2018, quando foram feitas as últimas licitações desse tipo de serviço.
Mistura fina
- A CAMPANHA de Sérgio Moro nas redes sociais depende do Movimento Brasil Livre (MBL). Nos últimos 30 dias, Moro fez 300 posts e alcançou 4,5 milhões de interações (entre curtidas, compartilhamentos e comentários). Lula, por sua vez, fez 275 publicações e chegou a 8,2 milhões de interações. Bolsonaro postou 288 e chegou a 29 milhões. O trabalho do MBL é a maior chance que Moro tem.
- “VOTAR em Bolsonaro é eleger Lula”. É o mote da campanha de Sérgio Moro. Os conselheiros de Moro acham que, daqui a um mês, quando os partidos começarem a exibir seus programas de televisão, terão de fazer uma escolha: atacar o adversário ou mostrar propostas. A avaliação é que aqueles que preferirem a tática ofensiva perderão crédito junto ao eleitor, que hoje busca esperança.
- DIRIGENTES do União Brasil avaliam que a prioridade deve ser consolidar Sérgio Moro como melhor nome para personificar a terceira via. E um dos cenários é utilizar a chapa de Moro para fazer João Doria de vice. O governador pode melhorar nas pesquisas, mas não será o suficiente para ultrapassar o ex-juiz. Detalhe: Doria não topa. Quer Moro na vice de sua chapa.
- O PRESIDENTE da Câmara, Arthur Lira, do PP, quer, a partir de março, debater a implementação do sistema semipresidencialista no Brasil. A ideia é que as discussões ocorram por quatro meses, com contraturno da Câmara e que a tramitação da PEC tenha início neste ano.
- CARLOS Bolsonaro agora ataca Emílio Surita, da Jovem Pan, acusando-o de ser eleitor de Sérgio Moro, porque ele disse em seu programa que Jair Bolsonaro se jogou no colo do Centrão. Analistas mais lúcidos acham que o carluxismo queimou todos os velhos aliados do bolsonarismo. Só teria sobrado mesmo o colo de Valdemar Costa Neto.
- DEPOIS de seis anos sem ocupar cargos públicos Anthony Garotinho (sem partido) negocia com o União Brasil para se candidatar a deputado federal. Sua filha Clarissa, deputada federal (PROS-RJ) não sabe se disputa vaga de deputada estadual ou senadora. O filho Wladimir Garotinho é prefeito de Campos e Rosinha Garotinho não quer voltar à política.
- O PODER de Valdemar Costa Neto no Banco do Nordeste (BNB) não se limita à indicação de José Gomes da Costa para a presidência da instituição. O presidente do PL estaria assessorando o executivo na formação de novo programa de microcrédito que a instituição vai lançar em março.
- DADOS do IBGE mostram que, em 2019, a expectativa de vida do Brasil atingiu 76,6 anos, mas a média da população dos estados mais pobres chega a ser 8,5 anos a menos do que as regiões mais ricas. Em Santa Catarina, que ocupa o topo da longevidade, a expectativa de vida era de 79,9 anos, enquanto no Maranhão, que fica na outra ponta do ranking, ela cai para 71,4 anos.




