Colunistas

Cláudio Humberto

"Governo Lula sempre foi complacente, para não dizer conivente"

Deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) sobre os 2 mil presos que não voltaram da saidinha

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Planalto quer desenterrar “projeto das fake news”

O governo Lula quer aproveitar a mudança da Meta nas plataformas de redes sociais, que vai alterar a política de checagem de fatos, reduzindo a influência das suspeitíssimas agências de checagem, para desenterrar o que chamam de “PL das Fake News”, mas conhecido na oposição como “PL da Censura”. O texto, votado no Senado, foi alterado na Câmara pelo relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que mexeu tanto no projeto que virou uma regulamentação das redes sociais.

Plano B

No governo, há a aposta de que o Ministério Público Federal (MPF) deve arroxar a Meta contra a mudança. O Planalto quer embarcar na onda.

Pra ontem! 

Se não houver mudança na última hora, Lula se reúne hoje (10) com assessores no Planalto para tratar sobre o avanço do projeto.

Como estátua

Sem votos pela aprovação, a proposta parou na Câmara. O texto desagradou e Arthur Lira (PP-AL) mandou criar outro grupo de trabalho.

Sem pressa

Para andar, os partidos precisam indicar quem vai compor o grupo, mas a disposição da oposição, contrária ao texto, é menor do que zero.

Esquerda lidera recebimento de emendas em 2025

Prefeitos alinhados à esquerda começaram o ano na liderança de municípios que mais receberam emendas parlamentares. O pagamento do recurso, valiosa ferramenta na costura eleitoral, é controlado pelo governo federal. No topo da lista está o município de Normandia (RR), do prefeito indígena Dr. Raposo (PP), recebeu R$7,3 milhões. Raposo se reelegeu em chapa montada com a federação Psol/Rede e o PSD.

Em segundo

Afogados da Ingazeira (PE) vem logo atrás, R$5 milhões. O prefeito, do PSB, se coligou com PT, PCdoB, PV, SDD, Avante, Podemos e MDB.

O bronze

Pocinhos (PB) levou a terceira maior emenda para municípios, R$4,2 milhões. A prefeita, que pediu votos para Lula (PT), tem o vice do PSB.

Filho único

De oposição na lista dos 10 municípios que mais receberam emenda, só o prefeito Vandeco (União) de União do Sul (MT), recebeu R$3,9 milhões

Na miúda

O Itamaraty está com outro abacaxi para descascar, a constrangedora situação da eleição fake na Venezuela. O Ministério das Relações Exteriores fechou o dia sem nota pública parabenizando, ou não, o ditador Nicolás Maduro pela “posse”, que ocorreu nesta quinta-feira (9).

Explica aí

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) cobrou do ministro Renan Filho (Transportes), explicações sobre a situação de pontes, viadutos, túneis, passarelas etc., que estão sob responsabilidade do DNIT.

Tem data

Sidônio Palmeira, que vai substituir Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação da Presidência, já sabe o dia em que vai assumir a pasta. Será na próxima semana, terça-feira (14).

Deu ruim

O reajuste salarial da elite política Manaus acabou na Justiça, que mandou suspender tudo. Os vencimentos do prefeito passariam de R$27 mil para R$35 mil. Já os vereadores sairiam de R$18 mil para R$26 mil.

Gatos pingados

O mirrado número de militantes que compareceram ao evento armado por Lula para lembrar o vandalismo do 8 de janeiro é mais um fiasco de público na conta do ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).

Amante

Sérgio Moro (União-PR) acusou o governo Lula de apoiar o regime criminoso do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. “Lula é o amante secreto de Maduro”, provocou o senador.

Fora

Corajosos venezuelanos se manifestaram nas ruas de Brasília em protesto contra a “posse” do ditador Nicolas Maduro. Do lado do governo Lula, bico fechado. Nada de notas do presidente ou do Itamaraty.

Passe no RH

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, soou o alerta na Esplanada, que espera a reforma só para depois da troca de comando da Câmara e do Senado, em fevereiro: novas substituições podem ocorrer ainda este mês

Pensando bem...

...o governo Lula deveria se preocupar com outra meta.

PODER SEM PUDOR

Gado vacum, só um

Os adversários de Benedicto Valadares, em Minas, eram cruéis e implacáveis, criando variadas versões sobre sua burrice. Terminaram construindo estrofes de indiscutível mau gosto, mas de muito efeito político:
O Brasil tem muitos muares,
E muito gado vacum.
Mas Benedicto Valladares
Só tem um.

ARTIGOS

A regulamentação da inteligência artificial no Brasil

09/01/2025 07h45

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Os robôs, com as mais variadas funções, já estão presentes em nossa vida cotidiana, e a tendência é de que o uso deles se intensifique cada vez mais. Mas como garantir que a tecnologia não ultrapasse os limites do que é moral no que se refere aos direitos individuais dos cidadãos e, principalmente, à segurança da humanidade? Por esse motivo, a regulamentação da inteligência artificial (IA) é um tema urgente em todo o mundo. 

Recentemente, o Brasil deu um passo importante nesse sentido, quando o Senado aprovou um projeto de lei (PL) que regulamenta a IA. Esse PL ainda passará por apreciação da Câmara dos Deputados e, se aprovado, se converterá em um importante marco regulatório para o desenvolvimento e o uso de IA no País.

O projeto cria níveis de classificação dos sistemas de IA a partir dos riscos que representam para a vida humana. Aqueles considerados de risco excessivo ficam proibidos, como é o caso de tecnologias que possam induzir comportamentos que causem danos à saúde e à segurança das pessoas ou aquelas que caracterizem abuso ou exploração sexual.

Também ficam proibidos os sistemas de armas autônomas, que usam IA para selecionar e atacar alvos sem intervenção humana. A utilização de câmeras para identificação de pessoas em tempo real em áreas públicas só será permitida em casos específicos, como busca de vítimas de crimes e recaptura de fugitivos.

Os sistemas de IA classificados com alto risco estarão liberados, porém, sujeitos a regras rígidas. Entre eles estão as inovações para um estudo analítico de crimes, diagnósticos médicos, controle de trânsito, gestão de abastecimento de água e eletricidade e seleção de estudantes para acesso à educação.

Depois de muito debate, os algoritmos das redes sociais foram retirados da lista de alto risco, sob a alegação de que a medida poderia ferir os direitos de expressão. O texto também cria mecanismos para garantir a proteção dos direitos dos criadores de conteúdo e obras artísticas. 

Já o uso de imagem e voz de pessoas por sistemas de IA dependerá, obrigatoriamente, de autorização.

Outro ponto importante da lei é a criação do Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA), que atuará sob a coordenação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e será responsável por fiscalizar o cumprimento da legislação. 

Estão previstas punições às infrações, assim como diversos direitos aos cidadãos prejudicados pelo uso irregular da IA.

Se aprovada de forma definitiva, a previsão é de que a lei entrará completamente em vigor em dois anos após sua promulgação. Pode parecer muito tempo, entretanto, o importante é que os primeiros passam já sejam dados. Afinal, o futuro é logo ali.

ARTIGOS

Novo ano, velhos problemas e novas respostas

09/01/2025 07h30

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O início de um novo ano traz consigo não apenas uma sensação de recomeço, mas também uma lista renovada de desafios. Em 2025, as incertezas econômicas, as mudanças climáticas, o avanço tecnológico e a nova dinâmica do mercado de trabalho colocam as organizações diante de um cenário inédito e cada vez mais complexo. 

O que funcionou no passado pode não ser mais eficaz. Velhas fórmulas não bastam para enfrentar novas crises. Empresas que insistem em respostas ultrapassadas para problemas atuais correm o risco de ficar para trás. A solução? Resiliência organizacional.

Resiliência não significa apenas resistir às crises, mas também se adaptar, aprender e transformar desafios em oportunidades. A pandemia de Covid-19 deixou uma lição clara: o mundo é imprevisível e exige agilidade.

Organizações que conseguiram se reinventar – investindo em novas tecnologias, ajustando processos e ouvindo suas equipes e clientes – saíram mais fortes. Isso prova que a preparação não pode ser deixada para depois. Ela começa agora, com um planejamento estratégico voltado à flexibilidade e à visão de longo prazo para o ano novo.

O avanço tecnológico, apesar das promessas, exige uma gestão cuidadosa. Ferramentas como inteligência artificial e automação elevam a eficiência, mas demandam capacitação contínua e responsabilidade ética. A tecnologia por si só não resolve problemas; o diferencial está na maneira como as empresas a utilizam. Da mesma forma, o compromisso com a sustentabilidade se tornou central. 

As mudanças climáticas não são uma abstração: elas afetam cadeias de suprimentos, custos e o comportamento do consumidor. Empresas resilientes entendem que práticas sustentáveis não são apenas uma questão de responsabilidade, mas uma estratégia de sobrevivência e competitividade.

Além disso, o mercado de trabalho está em transformação. Uma nova geração de profissionais, altamente conectada, busca propósito e flexibilidade. Modelos tradicionais de gestão, baseados em hierarquias rígidas e culturas de culpabilização, não funcionam mais. A cultura organizacional deve promover um ambiente de confiança e aprendizado em que erros possam ser discutidos e transformados em lições valiosas.

Organizações que incentivam a inovação e valorizam seus talentos terão mais sucesso em atrair e reter profissionais preparados para os desafios do futuro.

Construir resiliência organizacional exige liderança com visão de longo prazo e ações consistentes no presente. O planejamento integrado de riscos e os investimentos em tecnologia e integridade, aliados a uma gestão ágil e transparente, formam os pilares dessa preparação. O cenário atual é complexo e imprevisível, mas repleto de oportunidades para aqueles que estão preparados. 

Empresas resilientes não apenas sobrevivem às adversidades: elas se reinventam, crescem e inspiram.

Os desafios do novo ano são inevitáveis, mas o impacto deles dependerá das escolhas feitas agora. A verdadeira força organizacional está na capacidade de aprender, se adaptar e evoluir. Em tempos 
de incertezas, velhas fórmulas não bastam. Um mundo em transformação exige novas respostas e estratégias.

Organizações que investem em inovação, aprendizado contínuo e uma cultura que transforma erros em oportunidades não apenas sobreviverão, mas prosperarão em 2025 e nos anos seguintes.

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